Ouve uma fuga de Azkaban, 10 prisioneiros de altíssima perigosidade fugiram, entre eles, Barty Crouch Junior e Bellatrix Lestrange. Meus amigos e eu estávamos todos preocupados, fingimos que não, mas estávamos. Draco até veio pedir desculpas pra mim e explicar que só se preocupava comigo e estava com ciúmes, eu desculpei como todas as vezes.
Agora estávamos todos nós sentados no jantar, mas não conseguíamos comer, tudo que estava acontecendo estava acabando com a gente. Matteo depois que a mãe fugiu de Azkaban estava devastado, estava fingindo que não, mas eu conheço ele. Eu estava com medo de Barty vir atrás de mim.
— Precisam comer. — Pansy diz para nós, nos empurrando um purê de batata, a garota estava abatida também, ela me disse que seus pais disseram que a hora estava chegando.
— Não estou com fome, Pan. — Digo sorrindo para ela.
— Essa comida me enjoa. — Draco diz.
— Vocês vão acabar passando mal. — Ela diz.
— Eu vou dormir. — Matteo diz se levantando.
— Eu vou atrás dele. — Digo me levantando.
— Amor. — Ouço Harry me chamar assim que eu coloco o pé pra fora do salão.
— Oi, Hazz. — Digo olhando para onde Matteo foi.
— Tá tudo bem? Você sumiu. — Ele diz.
— Só estou preocupada com os últimos acontecimentos. O Matteo não tá bem. — Digo e ele concorda.
— Vai atrás dele então. — Ele diz e me beija. — Me encontra depois. — Concordo e saio correndo atrás de Matteo.
— Matteo. — Chamo ele e ele para no corredor, mas não se vira em minha direção. Corro até ele e então ele se vira, percebo q ele chorava.
— Eu não quero encontrar ela, não quero que ela volte para a minha vida. — O menino diz, puxo ele para um abraço.
— Ei. Vai ficar tudo bem! Eu tô aqui. — Digo e ele concorda apertando o abraço, posso sentir suas lágrimas molhando minha camisa.
— Eu amo você. — Matteo diz e eu faço carinho no cabelo dele.
— Também amo você, Matt. — Respondo e ele respira fundo começando a se acalmar.
Não fui mais as reuniões da Armada, estava muito concentrada em ajudar meus amigos com as famílias deles.
Draco estava me importunando a dias, parecia que sabia que eu sabia alguma coisa sobre a armada.
— Ei, Pandora. — Ele me chama no corredor.
— Sim, Draco? — Paro para dar atenção a ele.
— Pode ir comigo até ali? Estou precisando de ajuda. — Ele me pergunta.
— Claro, do que precisa? — Pergunto e ele agarra meu braço, acho esquisito mas relevo, até que percebo para onde estávamos indo. — Draco, por que estamos indo para a sala da Umbridge?
— Porque eu irei fazer você falar. — Ele diz e eu entendo na hora, tendo me soltar, mas Crabbe e Goyle aparecem para me segurar, eles me arrastam até a sala da vaca rosa e lá me prendem em uma cadeira.
— Olá, Senhorita Rosier. — Umbridge diz se fazendo de simpática. — Malfoy me disse que você tem informações importantes para mim... Que tal me falar sobre o que seus amigos estão aprontando? Assim que te livro da culpa de se aliar a eles.
— Não sei de nada. — Digo e ela me dá um tapa no rosto.
— Sei que sabe. — Ela diz com raiva. — Se não me contar por vontade própria, eu irei ter que arrancar a informação de você. — Ela diz me deixando com medo, mas eu não irei trair meus amigos, Harry confia em mim. — Draco, segura o rosto dela. — Ela diz e assim o garoto faz, ela despeja um líquido na minha boca. — O que está acontecendo?
— Harry criou um grupo de alunos para ele ensinar a como se defender. — Digo e logo mordo meu lábio com força para não falar mais nada.
— E o que mais? — Ela diz, mas eu tento me segurar para não falar, começo a chorar de tanto que eu mordia meus lábios, eles tinham começado a sangrar. — E o que mais? — Ela pergunta mais irritada batendo no meu rosto novamente.
— Eles se encontram na sala precisa. — Digo e então começo a chorar mais, vejo Umbridge orgulhosa e eles me arrastam até lá. Quebram a parede e pegam todos os envolvidos, Harry me olhava decepcionado e os outros com raiva, Malfoy me segurava com um sorriso estupido no rosto. Logo senti minha testa ardendo e por um caco de vidro quebrado no chão vejo que estava escrito na minha testa "dedo duro".
Depois do último acontecimento eu fiquei trancada no meu quarto chorando. Theo, Matteo e Pansy diversas vezes bateram na porta para os deixar me ajudar, mas não queria falar com ninguém agora.
Batem mais uma vez na porta e dessa vez eu me dou por vencida abrindo a porta.
— Vamos resolver isso. — Theo diz me abraçando. — Estou com você, pra sempre. Precisa de algo agora? Quer alguma coisa?
— Eu quero quer você fique. — Digo e Theo concorda fechando a porta.
— Prometo que Malfoy vai pagar por isso. — Theo diz.— Matteo está preocupado.
— Manda ele vir. — Falo para Theo. — Preciso dos meus melhores amigos comigo.
Theo concorda e sai do quarto, minutos depois volta com Matteo todo preocupado.
— Eu vou acabar com aquele loiro oxigenado. — Ele diz me abraçando. — Ninguém meche com você.
— Tá tudo bem. — Falo e ele olha para minha testa.
— Acho melhor ir na Madame Pomfrey. — Ele diz segurando meu rosto.
— Não. — Respondo e me sento na cama. — Não quero sair daqui.
— Então ficaremos aqui com você. — Matteo diz.
— Você tá com fome? Com sede? — Theo pergunta sentando ao meu lado.
— Não, não se preocupem. — Respondo e respiro fundo. — Só estou cansada.
— Quer que te deixemos sozinha para descansar? — Theo pergunta e eu discordo pegando minha varinha, faço um feitiço para a cama ficar maior. Me deito e Theo deixa do meu lado me abraçando, Matt deita do outro e me puxa para seu peito, fazendo carinho no meu cabelo.
— Por que o Malfoy tem que sempre fazer isso? — Pergunto triste. — Poxa ele sempre erra comigo e eu perdôo.
— Não faça mais isso, Dora. — Matteo diz. — Se fizer ele vai continuar, porque ele sabe que sempre vai ter o seu perdão.
— Não pense em Malfoy agora, Dora. — Theo diz fazendo carinho no meu braço. — Descanse, eu e Matteo vamos resolver tudo isso. Não se preocupe. — Ele diz me dando um beijo no ombro. — Estaremos sempre aqui por você.
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𝑚𝑦 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟
Fanfiction𝘖𝘯𝘥𝘦 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝒥𝑎𝑚𝑒𝑠 𝒫𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘤𝘳𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢 𝘴𝘰𝘯𝘴𝘦𝘳𝘪𝘯𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦 𝘢𝘱𝘢𝘪𝘹𝘰𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘥𝘦 𝘰 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘢𝘯𝘰. 𝑜𝑢 𝘖𝘯𝘥𝘦 𝒫𝑎�...