𝑚𝑦 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

025

Harry version

Estava nervoso, eu tinha comprado nas férias um anel para Pandora, de uma marca trouxa com o nome dela, mas não sabia se ela gostaria. E sim, eu sei que não tínhamos voltado ainda nessa época, mas o que posso fazer? Eu vi e achei a cara dela.

— Oi, Dora. — Digo assim que vejo ela.

— Ah, oi, Hazz. — Ela diz sorrindo e que sorriso!

— Eu... Olha eu sei que não estávamos juntos ainda, mas eu comprei um presente para você nas férias.

— Sério? — Pergunta sorrindo.

— Sim... Bem, eu achei a sua cara. — Falo sorrindo e entrego a ela.

— Não precisava, Harry. — Ela diz.

— Lógico que precisava. — Respondo ansioso para ela abrir o presente.

— Nossa, que lindo! — Ela diz sorrindo. — Tem meu nome!

— Sim, por isso que eu comprei. — Digo rindo com a animação dela.

— Eu sabia que era famosa. — Ela diz mandando beijo.

— Claro, você namora o Eleito. — Digo me achando fazendo ela rir.

— Tecnicamente ninguém sabe. — Ela diz convencida.

— Mas você continua sendo a namorada do Eleito. E um dia todos vão saber. — Respondo chegando mais perto dela.

— Ae? — Ela pergunta sorrindo de lado.

— Sim. Você será a Senhora Potter, ninguém vai ousar mexer com você. — Respondo fazendo ela me olhar com aqueles olhos brilhantes.

— Eu adoraria ser a Senhora Potter. — Pandora responde.

— Pode deixar, Pandora Rosier-Potter. — Respondo beijando ela. — Amor, eu tenho que ir até a sala do Dumbledore. Tudo bem? Acho que vou demorar.

— Tudo bem, Hazz. — Ela diz sorrindo.

— Até amanhã? — Pergunto e ela concorda. — Tome cuidado.

— Pode deixar. — Pandora diz e cada um segue seu caminho.

Pandora version

Depois de falar com Harry vou até a minha sala comunal, assim que entro vejo meus amigos. Ignoro eles, como sempre, e subo para meu quarto guardando meu presente. Deito em minha cama e fico olhando para o teto.

— Licença, Pandora? — Matteo bate na porta e entra. — Posso entrar?

— Você já entrou, Lestrange. — Respondo e ele ri. — O que você quer?

— Me perdoa? Por favor... Foi no calor do momento. Eu sei que foi culpa minha, você não tem culpa de gostar dele e não de mim, eu que criei expectativas onde você própria explicou que não teria como. Me perdoa pelas minhas palavras. — Vejo que o garoto não sabia bem como falar isso, sei que ele não foi ensinado desta maneira.

— Ok. — Respondo e ele me olha com dúvida. — Eu te perdôo, Matteo.

— Sério? — Ele pergunta feliz e eu concordo. Ele sorri e me abraça. — Desculpa mesmo, Dora. Você é uma puta, mas não dá maneira pejorativa.

— Onde você aprendeu essa palavra, menino? — Pergunto estranhando o palavreado.

— Theo. — Ele responde me fazendo rir um pouco, óbvio que foi o Theo.

— Se resolveram? — Theo pergunta entrando no quarto.

— Sim. — Respondemos.

— Ótimo. — Ele diz e volta para a porta trazendo Pansy e Blaise.

— Festa do pijama? — Pergunto.

— Não, Malfoy vai cumprir sua missão hoje. — Blaise responde e todos ficamos quietos, pensativos e tristes.

— Então a partir de hoje, acabou para nós. — Brinco sem ânimo.

— Estamos fudidos. — Pansy diz melancólica.

— Eu tenho que ir ajudar o Malfoy! — Digo me levantando. Theo me empurra de volta para a cama.

— Não! Você vai ficar aqui. — Theo diz firme. — O seu papel era fazer ele não morrer até chegar no grande dia. Apenas.

— Mas e se ele falhar? — Pergunto.

— Bellatrix, o lobisomem, o professor Snape e outros comensais vão estar aqui. — Matteo explica.

— Draco não vai falhar. — Theo diz.

— Ele não pode. — Matteo diz.

Ficamos horas no quarto, trancados tentando esquecer dos acontecimentos que estavam acontecendo no momento.

— Dumbledore morreu. — Vieram nos avisar. Todos nós levantamos e seguimos o restante dos alunos até o local. Vejo Harry em cima do corpo de Dumbledore chorando, me pergunto se devo ir lá ou não. Harry me olha e como se seu olhar pedisse eu vou até lá e o abraço.

— Tudo bem, Hazz. Solta tudo. — Digo para ele que agarra meu corpo chorando, minha camisa estava toda molhada, mas no momento eu não me importava, só gostaria de passar o máximo de conforto ao garoto.

— Uma hora isso para de doer? — Harry me pergunta, eu suspiro fazendo carinho no cabelo dele.

— Infelizmente não. — Respondo sincera. Olho para os demais na sala, todos erguiam suas varinhas em homenagem ao diretor. — Mas eu estou aqui para te ajudar, Hazz. Sempre vou estar.

Não desgrudei de Harry por nenhum segundo, o garoto estava a todo momento chorando e sensível, então eu dei todo meu apoio a ele. Agora eu estava na porta de fora da sala de Dumbledore esperando meu namorado. Minerva passa por mim, sorri e entra na sala.

— Eu vou me encontrar com Ron e Mione. — Harry me diz e eu concordo. Harry seguiu um caminho e eu outro, novamente.

Vou até meu dormitório, arrumando minhas malas, já que infelizmente teria que voltar para "casa".