Capítulo nove

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( Las Vegas, Cassino do Monte Carlo )

Jeongguk desceu da sua Mercedes C180 branca com tamanha elegância, esbanjando dinheiro e também usando uma máscara preta para poder entrar sem ser conhecido pelos demais sócios da máfia.

Deu a volta no carro, abrindo a porta do passageiro para Ravenna descer e olhou ao redor, sorrindo contido por ver que as duas máfias rivais já estão presentes e que vai ser fácil fazer a ruiva se infiltrar. Fechou a porta do seu carro quando Ravenna desceu, vendo Hoseok se aproximar após descer do seu Hyundai Genesis, esbanjando seu luxo também para os demais que observavam.

— Se espalhem e não levantem suspeitas. — avisou Jeongguk, seguindo a frente e suspirando pesadamente, mostrando seu crachá de sócio do local.

Assim que entrou, olhou para trás e viu Hoseok junto da ruiva, fazendo dela sua acompanhante e apenas seguiu adiante, andando pelo Cassino e aceitando uma taça de ponche, sorrindo contido para a garçonete que retribuiu o sorriso e desejou boa noite.

Caminhou em passos calmos pelo salão principal do Cassino, vendo alguns homens e mulheres armados, então tocou seu colete recheado de armas no corpo, pois quando se é um grande líder da máfia deve sempre andar bem abastecido e preparado para qualquer coisa ou ataque. Notou que Hoseok entrou com Ravenna ao seu lado, seguindo para as mesas de jogos, exatamente onde se encontrava o líder da máfia de Portugal, chamado de Tomás Martins.

Jeongguk se agradou com isso, pois Hoseok também tem um gravador e um ponto na sua orelha, então após beber seu ponche com tamanha elegância, apenas seguiu até a mesa onde se encontra o líder da máfia Italiana, Francesco Caccino. Sorriu ao se aproximar da mesa de poker, ganhando a atenção dos homens de seu alvo e levantou a mão em sinal de paz, pois quer mostrar que está presente apenas pelo jogo.

— Boa noite senhores. — desejou como quem não quer nada, fazendo sinal para o mesário e apontando para uma das cadeiras vazias de frente para Francesco. — Posso me acomodar para um jogo?

— Vejam se não é o J.Killer. — falou um dos seguranças italianos, seu sotaque em inglês carregado por não conseguir dialogar corretamente.

— Quanto tempo, Jeon. — disse Francesco, seu inglês mais límpido ao falar, observando seu rival atentamente e vendo como ele parece mais maduro do que na última vez em que tiveram o prazer de se encontrar repentinamente. — Como estão as coisas?

— Bem, devo dizer. — respondeu Jeongguk, se acomodando na cadeira de frente para o líder da máfia Italiana, observando as ações dele. — Maravilhosamente bem.

— Ótimo. Vamos jogar um poker. — sugeriu o mafioso, apontando para as cartas na mesa e vendo que o mesário começou a embaralhar o baralho. — Vamos fazer nossas apostas.

— Como quiser. — resmungou Jeon, umedecendo seus lábios e enfiando a mão no bolso do seu paletó, tirando um maço de cigarro da pequena caixa e o seu isqueiro, acendendo tranquilamente. — Comece você.

Hoseok estava do outro lado em uma mesa com Ravenna, jogando Black Jack com o mafioso Tomás Martins, líder da máfia portuguesa, aliada dos mafiosos da Itália e França, dois bons líderes de combate.

Eles estavam dialogando tranquilamente sobre trabalho, jogos e mulheres. Era o típico papo de homens interesseiros, gananciosos e promíscuos, fazendo jus aos seus títulos e também postos conquistados na máfia. Mas Hoseok estava gravando tudo, sendo astuto e cauteloso em seus diálogos, principalmente nos questionamentos que fazia.

Em certo momento chegaram a comentar sobre Ravenna, acompanhante de Hoseok, isso fez o Jung tomar a iniciativa de simplesmente incluir a ruiva no diálogo deles. Foi no determinado momento em que Martín falou algo no ouvido de Ravenna que tudo mudou e a ruiva passou a entrar em cena, atuando exatamente como Jeongguk e seu chefe havia ensinado.

Bad Liar [ Taekook ]Onde histórias criam vida. Descubra agora