Antes de fazer o que tinha que fazer, eu ainda passei em casa e me vesti, já que estava sem camisa.
Levei três máscaras daquelas que cobrem o rosto inteiro.
Uma câmera com cartão de memória novo.
Os microfones de gravação, para que dê pra ouvir muito bem a confissão que elas farão.
E a minha pistola recarregada.
Liguei para Deidara novamente.
— Onde ela está?
— Na casa de Sayuri... provavelmente Naomi deve ter vindo contar o que aconteceu...
— Não deixem elas fugirem, mas cuidado para não serem vistos, estou a caminho.
Segui o caminho descrito pelo localizador, mas estacionei o carro duas quadras antes, para que não soasse suspeito.
Quando desço, já encapuzado, agradecendo por estar tudo escuro, me deparo que Deidara estacionou o carro bem na frente da casa de Sayuri, quase sinto vontade de espanca-lo.
Não posso julga-lo porque ele não é um agente.
Pior que isso, é quando chego na janela jogando os capuz para os dois e eles levam um susto e levantam as mãos.
— Sou eu, porra.
— O que é isso? — Deidara pergunta, analisando o capuz — caralho Itachi... você não tá de brincadeira.
— Só fique aí e se prepare para um possível sequestro ou nossa fuga se tudo der errado.
— QUE?
— Obito, cê vem junto — falei entregando as algemas na mão dele.
Abro o portão da casa de Sayuri e começo a bater na porta repentinamente.
No entanto está tudo em silêncio e as luzes estão apagadas, como se não tivesse ninguém em casa.
Começo a chutar a porta fortemente até o momento que consigo arromba-la, bato a mão no interruptor de luz rapidamente e vejo as duas tentando sair pela janela.
— Mão pra cima se não vou atirar! — digo apontando a arma.
Elas começam a gritar e chorar, Obito tenta fechar a porta que eu arregacei, elas recuam da janela e levantam as mãos.
Me aproximo.
— Sem grito — murmuro, roçando a pistola na garganta de Naomi — já está engatilhada...
Naomi nem respira, tenho tanta vontade de atirar...
— Vocês acharam que iriam escapar dessa, sem mais nem menos... algeme-as.
Obito se aproximou e colocou as algemas sobre o pulso das duas.
Puxei as cadeiras da mesa.
— Sentem — ordenei.
Elas se sentaram, ambos tremiam, os cabelos platinados de Sayuri grudavam em seu próprio suor.
— Naquela sacola tem o equipamento de gravação — falei à Obito, apontando com o queixo — instale, quero que foque bem na cara dessas vadias.
— Coloquem as mãos embaixo da mesa, ninguém deve ver que estão algemadas... vocês farão uma confissão por livre e espontânea vontade, entenderam? Ou eu vou atirar na testa das duas e esquartejar o corpo de vocês depois.
Percebi como Obito prendia a respiração do meu lado, nem ele, nem ninguém, nunca haviam me visto tão puto.
Me sentei na cadeira de frente para elas, mas de modo que eu não aparecesse na gravação.
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Querido Ex >> Itachi Uchiha
FanfictionDez segundos sempre foram insignificantes para muita coisa. Sempre foram rápidos em uma contagem regressiva ou poucos em uma partida de futebol. No entando, dez segundos na vida de Itachi Uchiha conseguiu acabar com um relacionamemto de três anos. A...