Capítulo 13

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Maki

Luffy estava deitado ao lado da cadeira da qual eu estava sentada, me olhando.

Ele estava maior comparado com o dia que o ganhei, em minha concepção, estava crescendo muito rápido.

- Que foi bebê?

Já não abanava o rabo e as orelhas estavam baixas, sem falar do choro.

- Será que você está doente? - me sentei no chão, ao lado dele - é isso?

Revirei os olhos, me sentindo uma idiota fazendo perguntas a um cachorro que não vai me responder.

- Está com saudade do seu pai?

Ele se levantou, abanou o rabo e mostrou a língua, quase não acreditei.

- Saudade do papai?

Latiu, como se fosse um "sim".

Dei uma pequena risada.

- Eu também estou...

Suspirei, passei a mão sobre seu pelo dourado, olhei pela janela, vendo o dia chuvoso.

- E se formos vê-lo? - sugeri.

Ele latiu.

- Considero isso como um "sim".

Me levantei, troquei de roupa e desci para o estacionamento do hotel. Amava como Luffy era treinado o suficiente para poder sair com ele sem a guia.

Entramos no carro e até que era engraçado vê-lo sentado do meu lado.

Marquei o endereço de Itachi e seguimos, apenas no meio do caminho fui me lembrar do guarda-chuva que deixei no hotel.

Estacionei o carro e toquei a campainha, me admirei como a porta se abriu rapidamente.

Antes que Itachi pudesse dizer algo Luffy pulou nele, mas ele logo o acalmou.

Tirei meus sapatos e quando me ergui, ele me olhava com uma toalha em mãos.

Só então pude analisar seu estado, o braço enfaixado, a pele mais pálida que o normal, as olheiras, os olhos tristes, a postura depressiva.

Peguei a toalha e sequei meu cabelo, meu rosto, e minhas roupas, achei engraçado com Luffy ficou quietinho sentado ao lado do sofá, assistindo tv.

- Não esperava que viesse... - sua voz estava fraca, sem vida - desculpe a demora para abrir a porta...

- Tudo bem... eu deveria ter avisado que estava vindo...

Percebi as garrafas de bebidas sobre a mesa da cozinha e o cheiro de fumo, porém, nada em meu campo de visão.

- Não dava tempo de esconder, então nem tentei. Pode me xingar se quiser, estou exausto.

Desviei o olhar, me movi até a cozinha, balancei a cabeça.

- Não vou te xingar, não vim te dar dor de cabeça... - coloquei os copos na pia e guardei as garrafas no armário - está tudo bem. É o seu jeito de sentir o luto.

Me virei para ele, sua tristeza apertava meu coração e já fazia dois dias desde o enterro.

- Você jantou? - me aproximei, toquei seu rosto - fez alguma refeição hoje?

Ele negou com a cabeça, fechou os olhos, suspirou.

- O que quer comer? Vou fazer o jantar pra você...

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⏰ Última atualização: May 21 ⏰

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Querido Ex  >> Itachi UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora