* CONCLUÍDO*
Duologia Enrolados em um acordo
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Quais eram as chances de uma mentira se torna realidade? Bem, para nossa secretária de 23 anos era quase impossível tal realidade. Dedicada, gentil e dona de um sorriso amoroso. Stella Amazzo, é s...
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Se você tiver que escolher entre ser correto e ser gentil, seja gentil.
Extraordinário
— Você está tremendo — Augusto tinha suas mãos nos dois joelhos de Stella.
Agachado a sua frente. Seus olhos azuis procurava alguma reação vindo da parte dela. Como uma estátua Stella continuava calada e vigiando a porta de saída.
Já vazia alguns minutos que Henry tinha partido com um sorriso arrogante e zombeiro, mesmo que Augusto tenha acertado um soco no nariz. Ainda que tivesse passado a voz de Henry era clara na mente de Stella e se repetia com freqüência e isso era apavorante.
Não sabia o que sentia. Medo, tristeza. Stella queria sair correndo, mas suas pernas não lhe obedecia. Não conseguia olhar para o rosto do seu chefe, tinha vergonha do que aconteceu. Se perguntava o que ele estaria pensando dela.
Augusto parecia preocupado. Talvez fosse por causa do barraco que ela causou. Amanhã pode ser que apareça nas capas de fofocas e seja demitida. Não, não pensaria assim, mas era impossível.
— Me diga que esta bem, por favor. Senão posso repensar e ir atrás desse canalha para continuar de onde parei.
Quando ouviu suas palavras segurou seu braço trazendo para mais perto.
— Não faça isso, por favor — seu semblante assustado e voz mansa fez com que Augusto abaixasse a guarda.
— Eu não vou — garantiu com um aceno — Agora, vou te levar para sua casa.
Stella não entendia o motivo de estar se comportando assim mesmo que ele nunca tivesse sido grosso, mas ela o colocou em uma confusa e será motivo de mexericos pelas ruas.
Procurou em seus olhos decepção, só que encontrou um olhar carinhoso e preocupado.
Não negou quando ele estendeu sua mão na sua direção, ajudando a levantar e ir até a porta de saída com o braço ao redor de sua cintura.
Sentir seus dedos no seu braço quase fez esquecer do horror de poucos minutos atrás.
•••
Finalmente tinha chegado em sua casa onde procuraria forças para enfrentar o amanhã ou talvez a covardia a vencesse e os lençóis de sua cama cobririam a vergonha.
Com ajuda de Augusto abriu sua porta já que tremia tanto que não conseguia sequer por a chave da fechadura.
Até o momento se via alheia a qualquer coisa, mas despertou do transe ao ouvir Augusto fechar a porta atrás de si.
Stella de tão cansada sentou no seu sofá. Deslizou sua mochila pelo braço até cair ao chão.
Ainda permanecia calada, não sabia o que fazer agora.
