Capítulo 22°

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Com a total falta de capacidade de manter suas emoções discretas, amassando o papel de embarque entre os dedos duros

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Com a total falta de capacidade de manter suas emoções discretas, amassando o papel de embarque entre os dedos duros. Se não rasgasse então estragaria.

Nervosa, tensa. Os músculos do corpo paralisados e a respiração pesada.

Stella se matinha fora do mundo, até seu rosto tinha sumido a cor. As iris azul cizentadas de preocupação. Atenção totalmente indiferente ao qualquer movimento das pessoas e coisas ao redor.

Saiu do carro impressionada por não ter desistido, talvez realmente tenha mudado um pouco. Não inteiramente, mas algumas partes da nova Stella superam as partes antigas.

Caminhou até a porta em passos cauteloso, virou o rosto e a picape vermelha e velha do seu pai que sempre ficava estacionado de frente da porta da garagem não estava lá.

Estranhou, mas prosseguiu mesmo que seus instintos dissesse para voltar.

Bateu na porta, e como ninguém abriu. Agachou para pegar a chave reserva debaixo de um vaso de cacto ao lado da porta.

Girou a chave na fechadura.

Adentrou o espaço, e caminhou diretamente para a sala. E lá estava ele, sentando com um copo de whisky na mão e pernas cruzadas igual um vilão de filme.

— Estava te esperando —  sua voz grossa e paciente com uma pitada de maldade fez as pernas dela fraquejar e cair com os olhos trêmulos e garganta apertada pelo choro preso.
    
— Você...

— Sim, eu —  tomou o gole de sua bebida lentamente, degustando não só o sabor mais também do medo que transborda de sua expressão, ela via nos olhos frios o quanto se divertia ao ver sua face amedrontada.

— Cadê todo mundo? — ainda jogada ao chão olhou ao redor.

— Não creio que seja tão burra. É claro que não tem ninguém — estendeu os braços para os lados, e sorriu perverso.

— Donna, não precisa de ajuda — murmurou, socou o chão se xingando mentalmente por ter caído no jogo dele.

— Sua estúpida! Acha mesmo que sua irmã precisa de um lixo igual você? Não seja tão convencida só porque um idiota te fode — passou a sua língua pelo lábio.

— O que você quer? Já não me desgraçou o suficiente? O que quer mais? — finalmente juntou forças para ficar de pé.

— Sabe, eu ia te deixar em paz. Mas então minha querida bonequinha ficou estranha comigo, então eu pensei que alguem deve ter bagunçado a cabeça dela contra mim — levantou, a sola do seus sapatos fazem ecos aterrorizantes a cada passo dado devagar.

Não seria difícil imaginar o que se passava na cabeça daquele Henry, afinal os olhos fuzilavam Stella com ódio.

Avançou, e agarrou seu braço. Puxando a fez sentar no sofá.

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