Capítulo 12°

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O sopro leve e paciente na sua nuca fez os pelinhos do seu corpo erguerem lentamente

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O sopro leve e paciente na sua nuca fez os pelinhos do seu corpo erguerem lentamente. O calor agradável na sua cintura e costas, indicando que alguem estava ali. O corpo quente se moldava no seu tão pequeno, com as pernas escolhidas e outras pernas grossas duas vezes maior que as suas coladas nela.

Abriu as pálpebras devagar. No começo sua visão ficou embaçada, e ouviu um grunhido baixinho bem perto da sua cabeça.

— Princesa — Augusto a chamou embarcado na sonolência. Moveu sua cabeça afundando no pescoço de Stella.

Apertou os olhos, prendeu a respiração.

O que diabos aconteceu? Se perguntou procurando em suas memorias algo que fizesse chegar até os braços do seu chefe e com o perfume dele.

Com calma pegou a mão pesada e afastou, esperou um pouco para se certificar que não o acordou. Depois se arrastou para até os pés da cama, saiu de fininho e parou para contemplar a bela visão esparramado entre os lençóis.

Molhou os lábios e pendeu a cabeça para o lado. Cruzou os braços. Nem em mil vidas achou que poderia está vendo essa cena tão de perto.

Stella teve um mini infarto ao tocar o próprio corpo e perceber que não usava seu vestido, mas sim, uma camisa branca social.    

Deu um pulinho com a mão na boca, tampou seu grito.

— Que merda é essa? — sussurrou olhando espantada para o espelho.

Não podia ter acontecido o que se passava por sua cabecinha fértil. É loucura pensar isso. Ele não faria isso, e o pior de tudo é não lembrar de nada. Seu chefe ainda estava vestido, mesmo que não usasse seu palito o resto ainda se mantinha intacto.

— Não aconteceu nada — Augusto esclareceu deitado de costas com o antebraço no rosto.

— O quê? — Se esforçou puxando a camisa para baixo, tentando cobrir suas coxas.

— O que sua cabecinha linda está pensando? — Augusto colocou os pés para fora da cama, apoio a mão na cabeceira e observou sua namorada se recusando a encara-lo.

— Nós...eu...você... — não conseguia dizer uma palavra sequer sem deixar cair uma lágrima, se sentou no canto ao lado do espelho e cobriu o rosto com as mãos em soluços.

— Por favor, Tete. Não suporto te ver chorar — sentou no chão com as pernas abertas, de modo em que Stella ficasse no meio delas.

Suas mãos firmes e cheias de carinhos ergueram o queixo da chorona. Os olhos azuis decepcionados, não com ele, não com ela, e sim, com tudo que tava acontecendo e parecia que nada tinha um controle.

— Eu te juro que não toquei em você, Stella. Acredita em mim? — O moreno olhou diretamente nas iris azuis brilhantes.

— Sim —  seus ombros descansaram e suas mãos que abraçavam suas pernas deslizaram até as canelas.

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