* CONCLUÍDO*
Duologia Enrolados em um acordo
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Quais eram as chances de uma mentira se torna realidade? Bem, para nossa secretária de 23 anos era quase impossível tal realidade. Dedicada, gentil e dona de um sorriso amoroso. Stella Amazzo, é s...
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— Não se preocupe temos quarto de hóspedes — Stella diz quando ver a expressão de Augusto ao tirar as malas do carro.
— Que bom. Acho que não tem nenhum hotel aqui — Augusto olhou para os lados logo depois de fechar as portas.
— Verdade — ela sorriu.
Stella pensou várias vezes enquanto voltava para casa ao lado de Augusto. Seus olhos não tinha atenção para outro lugar, apenas para ele. Em nenhum momento ele soltou sua mão, e isso é algo que fez se apaixonar mais ainda.
Ela queria desistir. Correr. Fugir.
Se definia como covarde, medrosa.
Seu subconsciente lhe afirmava que não conseguiria mesmo se tentasse, e que Augusto pularia fora do barco quando estivesse afundando. Pensamentos negativos era o que mais tinha no momento, mas todas as vezes que Augusto lhe enchia de palavras incentivas uma ponta de luz lá no fundo a fazia ter um pouco de coragem.
— O jantar tá quase pronto. Onde estavam? — Ravenna perguntou.
— Ahm... — Stella colocou fios loiros atrás de sua orelha.
— Stella estava me mostrando a cidade — Augusto tomou a frente, respondendo com um sorriso.
— Certo, tragam as malas.
Subindo as escadas, no final do corredor o quarto de Stella com a porta aberta.
Tudo esta como ela deixou, exatamente igual. É pequeno, com uma cama de casal encostada na parede ao lado de uma janela. Como havia feito a muito tempo, olhou para as fotos de polaroids coladas na parede ao lado da cama — queria se sentir mais perto de suas lembranças mais belas quando as colou naquele canto.
— Seu pai não quis tirar nada do lugar — Ravenna entregou as chaves na mão de Stella.
— Mãe poderia levar o Augusto até o quarto de hóspedes?
— Vocês não vão dormir juntos? — Ravenna ficou surpresa.
Stella quase teve um surto quando trocou olhares com Augusto pedindo socorro para uma boa desculpa convincente.
— Infelizmente só temos dois quartos de hóspedes. A Bebel queria ter um quarto só pra ela, e o outro seu pai encheu de bagunça da pescaria.
— Tudo bem — Augusto puxou a mala para dentro do quarto, enquanto Stella parecia ainda não ter voltado de marte.
— Vou deixar vocês um pouco sozinhos pra se arrumar para o jantar.
— O papai não vai achar ruim? — deu um passo a frente com os dedos brincando um com o outro.
— Você já é um mulher crescida, e nem eu e muito menos seu pai somos da moda antiga.
Augusto escondeu seu sorriso em uma tosse falsa. Stella olhou para ele, então fingiu fitar o teto.
