Capítulo 18°

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— Minha linda, creio eu que fará muitas inimizades hoje — Disse ao ver o quanto ela ficou ainda mais bonita, a espera não muito longa foi compensada

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— Minha linda, creio eu que fará muitas inimizades hoje — Disse ao ver o quanto ela ficou ainda mais bonita, a espera não muito longa foi compensada.

Stella parou e mordeu o lábio inferior logo após ter trocado o apoio do pé. Augusto percebeu que sua timidez fez perde a fala e sorrir.

— Porque? — finalmente desceu os degraus devagar, suas sombrancelhas unidas e um biquinho de lado se formou em sua boca rosada.

— Sua beleza invejável, e a indignação que os homens vão ter ao ver que estou acompanhado da mulher mas bela que já pisou nessa terra — galanteador beijou as costas da mão dela, e estendeu seu braço para que assim andasse ao seu lado com os braços entrelaçados.

— Sempre é assim?

— Eu já disse que só quando estou ao seu lado — caminhou, divertido.
       
Abriu a porta do carro para que ela entrasse, agradecida acenou com a cabeça.

                                 •••

— Adorei os saltos — puxou a cadeira para que sentasse.

Nunca a tinha visto sem suas meias, e reparou no quanto aparentava está confiante.

— Obrigada — apertou os lábios, e depois sorriu com suas bochechas vermelhas.

Augusto notou que alguns olhares de todos os tipos foram dados ao entrar de mão dadas com Stella, e parece que não foi o único a perceber pois viu pelo jeito que encolheu os ombros com seu incômodo. Mesmo sem querer, Stella é muito expressiva.

Mas como não olhar? Meu Deus!

Os olhos dela brilham, sua pele é perfeita e o jeito que suas curvas no vestido preto — um pouco decotado — mostram toda sua sensualidade feminina afetando todas as pessoas do ambiente, inclusive, ele.

— Porque me olha desse jeito? — perguntou com a voz suave, a mesma que persegue as noites sem ela ao seu lado.

— Não consigo não olhar. Devia saber o quanto sua beleza me afeta — levou sua mão até o peito e fez uma careta como se tivesse sentido dor.

Augusto se sentia bem quando estava perto dela ao ponto de se soltar um pouco. A partir dos seus oito anos se tornou um menino quieto e sem ânimo para tudo, e quando a Cecilia morreu o menino que preferia o silêncio retornou mesmo que existe-se a April.

— Sinceramente, você é muito meloso — riu encostando seu rosto na palma da mão inclinando para o lado.

— Não gosta do Augusto romântico? Qual personalidade quer que eu assuma hoje? — perguntou achando graça.

— Quantas camadas tem?

— Pra você? Muitas. Qual é a sua preferida? — com os cotovelos na mesa, mãos unidas e dedos entrelaçados segurando o peso do queixo admirando ela.

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