Capitulo 1

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Kageyama se jogou na cama, relaxando todos os músculos de seu corpo. Finalmente, finalmente ele iria ter descanso desse dia de merda.

Ele não teve descanso da faculdade em nenhum momento e, no fim de suas aulas, sua mãe ligou pedindo ajuda para levar o cachorro ao veterinário, segundo ela, o cachorro estava fazendo birra por tobio ter se mudado.

Mas agora, 22:00 da noite, estava finalmente em seu pequeno e aconchegante apartamento.

Ele se embrulhou com seu cobertor grosso com estampa de estrelas, agora quentinho na posição que gostava quando começou. Kageyama suspirou com um tique nervoso em seu olho, de novo não.

Se levantou abruptamente da cama, apenas de camisa, cueca boxe e meias, mas esqueceu esse fato, tenha santa paciência, era sempre assim, como ele pode esquecer do barulhento vizinho de cima?

Uma chá o acalmaria depois.

Quando kageyama se mudou, as coisas eram tranquilas, isso durou por volta de 2 meses até seu vizinho se mudar, no começo era até aceitável, sons de risos, falas, gritos... pulos...

Ele tinha quase certeza que moravam mais de 5 pessoa naquela casa, não era possível tamanho barulho com apenas uma.

Kageyama já surtara inúmeras vezes por isso, só queria beber a porcaria de seu chá em paz, ele já informou ao síndico várias vezes, mas de nada adiantava.

Cansado, ele foi até a cozinha e pegou uma vassoura no canto da parede e foi para o meio da sala.

—CHEGA! Parem com essa porra de zuada. -Kageyama gritou enquanto batia com a vassoura no teto. Isso tinha que resolver, já que as multas, as quais ele já nem acreditava mais, não resolviam. —Eu só quero fazer um chá!

Minutos depois, a barulheira para e fica um silêncio absoluto, kageyama franziu o cenho, mas satisfeito de qualquer maneira. Ele ficou quieto quando ouviu sons de passos e depois 3 toques em sua porta.

Kageyama olhou horrorizado para a porta, apenas agora ele viria falar com ele? Ele deu passos duros até a porta, abrindo-a de vez, mas toda a sua compostura, carranca e áurea evaporou em segundos e ele arregalou os olhos.

—Hinata Shouyo? -Kageyama quase sussurrou, ele imaginária tudo, menos isso.

Vizinho barulhento Onde histórias criam vida. Descubra agora