imprevisto.

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ー como assim não vamos? esperei a semana toda. ー Armin tagarelava no telefone ás 8 da manhã de um sábado. ー tudo bem pai, eu entendo. nos vemos na semana que vem. ー desligou o telefone e suspirou longo.

Eren, que estava deitado no sofá assistindo algum besteirol, se levantou quando o falatório acabou pra buscar mais café.

ー aconteceu alguma coisa? ー o moreno questionou de costas pra si.

ー hoje nós íamos ter um passeio em família, mas meu padrasto não acordou se sentindo bem. ー explicou. ー acho que vou ficar por aqui, vou fazer uma faxina, estudar... ー o Arlet disse desanimado e deixou a cozinha se sentando na poltrona com seu café e um livro.

Jaeger observou aquela cena deprimente por alguns minutos, Armin que parecia um girassol alegre todos os dias estava murcho num canto. precisava fazer algo. caminhou apressado em sua direção e agarrou seu pulso, fazendo se levantar assustado.

ー o que tá fazendo? ー perguntou confuso com a atitude repentina.

ー te ajudando. veste uma roupa, não pode passar o primeiro sábado do ano em casa, estudando e fazendo faxina, é deprimente.

o loiro abriu um sorriso radiante e saiu pulando pra arranjar uma roupa. talvez, eren não fosse alguém tão ruim assim.

[...]

Eren se arrumou em 5 minutos e Armin demorou uma eternidade, mas tudo certo, os dois já estavam chegando a parte do estacionamento.

ー meu carro é aquele. ー o moreno apontou pra Range Rover, quem era aquele garoto pra ter um carrão daqueles sem nem ter se formado?

cada um entrou por um lado, sem muitas cerimonias, o moreno rodou a chave e ficou esperando o loiro colocar o cinto.

ー tá preso. ー Arlet se debatia na cadeira com dificuldade pra puxar.

foi então que Eren passou seu braço tentando resolver a situação, o que se tornou algo embaraçoso quando percebeu que estava muito próximo de Armin. ficou aliviado quando conseguiu puxar o cinto e encaixá-lo.

ー obrigado. ー ele agradeceu apertando os olhos.

Jaeger dirigia com tranquilidade, usava os dedos como instrumento pra criar batidas no volante, era impulsivo quando tinha algum lerdo na sua frente e não pensava duas vezes pra pisar no acelerador. Armin ria.

[...]

ー essa é sua casa? ー questionou o loiro quando desceram do carro.

ele assentiu com a cabeça, a casa tinha um jardim lindo, o estilo era bem rústico de madeira com janelas de vidro, tinha dois andares e era bem afastada de tudo.

ー mãe, cheguei. ー o moreno abriu a porta e me puxou pelo pulso.

ー finalmente deu algum sinal de vida, pensei que fosse me largar para sempre. ー a mulher de cabelos longos brincou, bagunçando os cabelos do filho. ー vejo que temos visita, quem é esse? 

ーmãe esse é o Armin, meu colega de quarto, ele teve um imprevisto hoje, então chamei-o pra almoçar conosco, tudo bem?

ー prazer Sra. Jaeger. ー o loiro abriu um sorriso gentil pra moça.

ーo prazer é todo meu Armin, me chame só de Carla querido, amigos do Eren são meus filhos também - fico feliz que tenham se tornado amigos na primeira semana de aula Eren, ele não é muito de conversar e-

ー mãe por favor. ー o moreno cruzou os braços e tapou meus ouvidos, constrangido. em seguida, me empurrou até a sala, onde um homem loiro e outro de óculos bebiam no sofá. ー oi pai, oi zeke. ー ele o largou e foi cumprimentar o pai e o irmão. ー esse é o armin.

BigBoy ~ ereminOnde histórias criam vida. Descubra agora