You will never walk alone- Rain X Sodo

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Hello, meu povo querido! Demorei, mas voltei! Esses dias me dediquei um pouco mais a ilustração e fiquei sem tempo de atualizar a fic, mas aqui está um capítulo novinho para vocês. Ele está meio curto e não revisei muito bem, porque são 3h da manhã e eu já perdi o meu raciocínio a muito tempo. Mas é isso, espero que gostem <3

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Sodo on

Se eu tinha uma palavra para descrever Rain naquela noite, com certeza não seria "tímido". Por mais que eu tentasse dominá-lo, ele era arredio, teimoso, parecia gostar da nossa luta por poder naquela cama e por fim, antes que eu percebesse, ele já havia me subjugado e eu me rendi totalmente a ele, inteiramente cheio de desejo e pronto para fazer tudo que ele quisesse e mais. E fizemos, até que ambos estivessem exaustos, apesar de claramente não satisfeitos. Eu sentia uma sede por ele e ele parecia corresponder inteiramente a isso e de repente, eu queria passar uma vida ali enrolado naqueles lençóis com ele. Mas então, quando já estávamos apenas deitados, tentando nos lembrar como se respirava, ele, de olhos fechados, me pediu sussurrando:

-Ei...a gente pode só fingir que isso não aconteceu, Dew...?

Eu não respondi, aquilo havia me pegado de surpresa, mas assim que ele adormeceu, peguei meu travesseiro e fui para o quarto de hóspedes. Até que o sono viesse, fiquei pensando em suas palavras, eu entendia ele, eu também não sabia como havíamos chegado naquilo, foi incrível, mas éramos amigos, não éramos? Isso foi apenas um momento de necessidade, de ambos, uma necessidade de afeto, algo mais físico que vinha faltando ao Rain e a mim também. Ele tinha razão e se era assim que ele queria, então assim seria, ele já tinha muitas coisas para se preocupar, eu não seria mais um peso em sua vida.

Rain on

Quando acordei pela manhã, Sodo não estava na cama. Teria sido um sonho? Pela dor no meu corpo e pelo cheiro que impregnava meus lençóis, acredito que não. Deuses, o que nós fizemos? Eu sei que Sodo estava mexendo com meus sentimentos, mas como eu pude simplesmente beijá-lo? Comecei a me lembrar de tudo que fizemos e sinceramente, acho que o beijo foi o menor dos problemas. Cobri meu rosto com o travesseiro, tendo certeza que estava mais vermelho que um pimentão. Como eu olharia para ele agora depois de tudo que fizemos??

E como se invocado pelo demônio, eis que Dewdrop aparece na porta do meu quarto, usando um avental, porém sem camisa. Era a visão que eu precisava para ficar ainda mais vermelho, se é que isso era possível, meu rosto queimava e eu tinha certeza que estava parecendo um farol.

-Bom dia, bela adormecida. Vai, toma um banho e se arruma, já estou fazendo o café. Não queremos nos atrasar para sua primeira consulta, não é?

Nenhum comentário, nenhuma brincadeira sobre a noite anterior, nem uma menção... Será mesmo que ele atenderia meu pedido? Eu não sabia como lidar com o que aconteceu, Dewdrop vinha sendo meu melhor amigo, confidente, meu anjo, eu não queria colocar isso a perder porque me sentia sozinho. Apesar de eu saber que o que fizemos estava longe de ser apenas carência, ao menos da minha parte. Mas e ele, ele sentia algo, ou se deixou apenas levar pelo tesão? Eram tantas perguntas, sobre ele, sobre mim, minha cabeça doía.

Durante o banho, percebi inúmeras marcas roxas pelo meu corpo e sem que eu quisesse, me senti excitado por pensar em como elas haviam ido parar lá. Era melhor eu aliviar isso antes que o Sodo viesse ver porque eu estava demorando tanto, pois eu sentia que ia demorar para o meu corpo se acalmar sozinho. Não pude evitar pensar nele durante aquele momento, nele tocando minha pele, dele sob meu corpo, de sua voz gemendo meu nome cada vez que eu lhe invadia.