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Helen

Helen- Sendo bem sincera achei que não viria- ele se aproxima da cama e isso me deixa inquieta, me ajeito na cama.

Edgar- Eu te fiz uma proposta, vim ter minha resposta, vou te dá uma carona para onde quiser ou leva-la para minha casa onde fingirá ser minha noiva, mas espero que aceite minha proposta, por que eu meio que preciso disso e posso te ajudar também- ele parece nervoso.

Helen- Na verdade eu pensei muito e eu aceito com várias condições, uma dela é que jamais toque em mim sem ser para fingir na presença de alguém- ele parece irritado.

Edgar- eu nunca faria isso, não quero um romance com você só que finja que temos um- eu iria lhe responder, mas duas enfermeiras entraram no quarto e olhamos para elas - Vou sair, elas vão te trocar- ele vai em direção a enfermeira e lhe entrega uma sacola - Aqui, trouxe um vestido, quando terminar me chamem que venho ajudar a pegá-la e colocar na cadeira- elas encaram estranho e eu entendo, afinal se ele era meu noivo me ajudaria a por o vestido, mas acho que ele está chateado então é melhor assim.

Foi até fácil vestir aquele vestido, só precisei me sentar, mas não achando muito as enfermeiras resolveram soltar meu cabelo e o pentear, eu não disse nada no processo, mas não pude negar que elas estavam animada e era otimas.

Enfermeira 1- pronto linda! seu noivo vai adorar- lhe dou um sorriso forçado, mal ela sabe que eu nem o conheço.

Enfermeira 2 - vou chamar ele- ela diz empolgada e sai do quarto, eu aproveito para perguntar para a outra enfermeira algo que tem me incomodando

Helen- como faço para pagar meu tratamento? não quero que ele pague por todas as minhas despesas hospitalares, posso pagar uma parte das despesas depois? Quer dizer não tenho como pagar agora, mas depois posso voltar- ela estranha minha pergunta.

Enfermeira 1- Mas ele já pagou tudo, ele é seu noivo então acho que tudo bem né? Ele realmente é seu noivo? Eu achei meio estranho essa história de ele te atropelar e o estado que chegou, se ele te fez mal ou não é seu noivo me diga agora, que eu chamo a policia ou te ajudo a fugir- ela está preocupada agora, merda eu só a fiz desconfiar mais dele.

Helen- É sim, eu perdi a memória, mas ele é meu noivo só estou estranhando ainda, tudo muito novo, muita coisa entende?- ela sorri.

Enfermeira1 - Ah! verdade! você perdeu a memória, tudo bem então, fique tranquila tudo vai se resolver, eu te entendo- concordo com a cabeça e vejo Edgar entrar no quarto, está com uma cadeira de rodas, a enfermeira 2 vem sorridente atrás, ela aponta para mim.

Enfermeira 2- ela está linda não é?- ele olha em minha direção e sorri, mas acho que foi fingido.

Edgar- Ela é linda- sorriu tímida, mesmo achando que é tudo uma farsa e no fundo queria que ele me achasse bonita, droga nem pense nisso Helen, ele vem em minha direção e avisa - Vou te botar na cadeira, vou te ajudara sentar na cadeira, se apoia em mim Ok!?- concordo com a cabeça e ele me pega em minha cintura e eu me sento devagar na cadeira, minha perna da uma fisgada de dor e eu dou um gemido baixo - Esta tudo bem?- ele pergunta próximo a mim e eu aspiro fundo o cheira mais gostoso que já senti na vida, merda isso não vai acabar bem para mim, olho para ele faço que sim com a cabeça.

Helen- obrigada!- ele me encara de volta.

Edgar- Por nada!- escuto alguém suspira e lembro que não estamos sós, ele também parece notar, olho para as enfermeiras.

Helen- Obrigada! meninas por tudo!- sorriu para elas.

Enfermeira 1 - por nada! melhoras Sophia! espero não vê-la mais por aqui - todos sorrimos e concordamos com a cabeça.

Edgar- Obrigado! por cuidar dela, já vamos indo xau- ele fala acena e começa a me empurrar na cadeira de rodas, saímos da sala, em seguida do quarto, pensei em agradecer o médico, mas acredito que Edgar já fez isso por nós, assim que chegamos na frente do hospital, ele trava a cadeira, corre até seu carro e abre a porta, depois me pega novamente no colo e tenta me deixar confortável no banco da frente, mas é meio difícil, aproveito e sinto seu cheiro bem de perto, droga! isso já é loucura.

Edgar- A estrada é cheia de buracos, mas vou com cuidado, antes de irmos me espera um pouco aqui, vou na farmácia ali ao lado comprar seus remédios- eu suspiro, não quero que ele gaste tanto comigo.

Helen- Eu não tenho como pagar! Você já pagou ao hospital já foi muito- eu meio que sussurro.

Edgar- Eu te atropelei responsabilidade minha- ele diz e eu não tenho muito o que dizer então ele fecha a porta do carro e sai, vai na farmácia.

Ele ficou cerca de 15 minutos na farmácia, depois saiu com um saco de remédio, droga! não deve ter sido barato, entra no carro.

Edgar- Voltei, está sentindo alguma coisa?- faço que não com a cabeça, olho para frente e o céu já está escuro - vou colocar seu cinto de segurança- ele anuncia e coloca o cinto, depois coloca o dele e eu permaneço em silêncio - Escuta eu ainda não sei o seu nome de verdade, preciso de um nome para poder te chamar- olho para ele, penso em até lhe dar um nome falso, mas acho melhor da meu nome de verdade, para não acontecer o mesmo que aconteceu quando o médico me chamou de Sophia.

Helen- Helen, esse é meu nome de verdade- ele solta um pequeno sorriso.

Edgar- Ótimo! Helen, meu nome é Edgar- ele estende a mão e eu a aperto - agora que sei seu nome, quero saber se tem certeza que vai se casar comigo? eu ainda posso te levar para o destino que desejar, ainda pode desistir, por mais que eu não queira, mas a decisão é sua- ele passa a mão na cabeça.

Helen- Não tenho para onde ir, não com a perna assim- ele concorda com a cabeça.

Edgar- Então esse período que passaram comigo, espero poder confiar em você, assim como poderá confiar em  mim, sem mentiras e esconder fatos ok!- só concordei com a cabeça, ainda não estou pronta para dizer o que me aconteceu - então vamos! mas antes de te levar em minha casa vou te levar a um lugar, lá vou te contar melhor o que está acontecendo e se poder me contar algo para que eu te conheça melhor, assim não seremos pegos- concordo com a cabeça mais uma vez, ele dá a partida no carro e eu sinceramente espero estar fazendo a coisa certa ou melhor confiando na pessoa certa, vamos lá embarcar nessa loucura e que Deus me ajude!.

AbsmoOnde histórias criam vida. Descubra agora