Absmo

Verdade

Helen

Edgar- Você- meu coração não estava preparo para essa resposta, talvez por isso ele esteja quase saindo do meu peito agora, quando ele saiu essa tarde eu jurava que era para encontrar outra, principalmente pelo que Emanuele disse, mas eu não imaginava que ele gostasse de mim, ele é muito para mim, é como se fosse intocável, não posso arriscar sua vida, sou uma fugitiva, eu ainda o encarava - Não precisa dizer nada, sei que está apaixonada por outro cara, foi o que me disse enquanto assistia aquele filme, por isso sair hoje, precisava esfriar a cabeça- deito no seu peito novamente e suspiro, agora sei por que ele saiu daquele jeito.

Helen- É um amor impossivel- sua vez de suspirar.

Edgar- Eu sei, me disse- ele é tão bom para mim e eu não posso brincar com ele, me sento na na cama e ele faz o mesmo.

Helen- Me escuta! hoje enquanto eu te contava sobre minha vida eu pensei em fugir, pois Emanuele me ameaçou e como te disse ela não vai ter dificuldade em descobrir de quem estou fugindo, Edgar você é um homem maravilhoso, nunca ninguém cuidou de mim assim antes, mas...- começo a chorar.

Edgar- Mas não sou o homem que você ama, eu já entendi- respiro fundo.

Helen- Pior, Você é o homem que eu amo- olho para ele que está surpreso, mas sorri, ele se vira para mim.

Edgar- Eu sou?- parece incrédulo.

Helen- É e por esse motivo não quero te perder também, eu sou sozinha e não posso te enfiar nisso entende?- ele sorri e nem sei se me ouviu.

Edgar- Helen, eu tô pouco me fudedo para o perigo que corre, eu só quero você- ele tenta me beijar e com uma dor enorme no coração viro o rosto.

Helen- Eu não posso fazer isso com você, te dar uma vida de fuga comigo, vamos continuar nosso acordo, providência os documentos o mais rápido por favor e marca a data para o próximo mês, no mês seguinte nos divorciados e eu vou embora sozinha, esse sempre foi o plano- não olho para ele, para não ter vontade de chorar, me viro para o outro lado da cama e fico assim até pegar no sono, ele também não diz mais nada.

Acordo sozinha e o dia ainda está nascendo, fico alguns minutos na cama lembrando de tudo o que foi dito antes e mesmo me sentindo feliz por Edgar dizer que gosta de mim, me sinto triste por saber que não posso ser uma boa mulher para ele. Decido levantar da cama e lavar o rosto, quando estou no banheiro a porta do quarto se abre e eu imagino que seja Edgar, saiu e o encontro sentado na cama.

Edgar- Acordou cedo-

Helen- Dormi cedo também- ele respira fundo.

Edgar- Fui no outro quarto checar e não tem sapo ou rã, encontrei Emília e pedi que limpasse o quato mais cedo só por segurança, ela o fez e está tudo certo- eu não sei se existe um homem tão perfeito.

Helen- Obrigada!- ele dá um pequeno sorriso, se levanta vem até a mim e segura minha mão

Edgar- Sobre ontem- ele passa o nariz em meus cabelos e desce para o meu pescoço, isso me deixa louca de tesão.

Helen- Edgar!- minha voz quase não sai.

Edgar- Eu sei, não vou insistir, mas agora que sei que sente o mesmo eu vou cuidado de você e vou tomá-la para mim, não tenho medo- ele se afasta e eu fico tonta, me apoio na parede.

Helen- Por favor não Edgar, não faz isso, eu perdi toda minha família não me deixe perder você também, ainda mais por minha culpa- meus olhos enchem de lágrimas, ele volta, me abraça primeiro e depois me pega no colo.

Edgar- não vai me perder pequena! eu vou te proteger- ele realmente é incrível, mas não é a prova de bala.

Helen- Vamos encarar a bruxa e tomar café?- ele sorri.

Edgar- Hoje é domingo, estava pensando ir falar com Sergio sobre o que faremos, também sou padrinho do seu casamento, então tenho que está mais próximo dele- sorriu.

Helen- Está tranquilo, eu vou ficar bem!-

Edgar- Pensei que poderia ir comigo, sei que sua perna está melhorando, ainda não está 100% boa, mas gostaria que fosse, até por que não quero matar Emanuele por te ameaçar novamente- sorriu.

Helen- Tudo bem eu vou, vai ser bom sermos vistos também para o nosso plano dá certo-

Edgar- Pra mim já deixou de ser um plano- aí merda esse homem que me matar.

Helen- Ok! preciso ir par o outro quarto tomar um banho antes-

Edgar- vamos-

chegamos no quarto vou no banheiro, depois de toda higiene eu o chamo e vamos para tomar café, ele insiste em me levar no colo, mas eu já consigo andar, quer dizer pular sem sentir muita dor, então eu deixo, assim que saímos do seu quarto vejo a víbora espiando por uma brecha na porta e essa é minha chance para que ela acredite em mim, sussurro no ouvido de Edgar.

Helen- Me bota no chão rápido, ele estranha, mas faz - agora me beija- eu nem sei como tive coragem de pedir isso a ele.

Edgar- Com prazer pequena- ele toca o meu rosto com delicadeza, depois coloca sua mão na minha nuca e se inclina, eu já começo a perder o fôlego, no início seu beijo é delicado, ele mordisca meu lábios inferior e eu já fico exitada, depois sua língua pede passagem e eu me permito a me perder em seu toque, em seus lábios e principalmente no beijo mais gostoso que já provei, quando se afasta sorri para mim e o que eu pensei que seria uma farsa, foi muito real e assustador, estou ofegante, mas tenho que pensar rápido, ainda estamos sendo observados, olho para Edgar e seus olhos brilha, merda ele realmente está apaixonado por mim, seria mais fácil se não estivesse.

Helen- Mal posso acreditar que iremos casar em pouco tempo e passamos o resto da vida juntos, te amo Edgar- ele estranha minha fala, faço o sinal com a cabeça e ele fecha os olhos, parece entender.

Edgar- eu também, vem- me pega no colo no colo e pela sua expressão ele não gostou da farsa, entanto descemos as escadas eu sussurro.

Helen- acho que não gostou, desculpas, achei que você tinha a visto também ou me entenderia- suspiro triste.

Edgar- O problema é que o que foi uma farsa, um jogo para você, para mim foi muito real- Merda, respiro fundo, eu só queria que ela parasse de nós persegui e acreditasse na gente, mas acabei o magoando.