Enfrentando

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   Edgar

    Agarro a pelo braço e a faço entrar de volta em seu quarto, não vou mentir, ela mencionar que chamaria a policia para Helen me assustou e eu tenho que resolver logo isso de uma vez, não quero que Helen sinta medo e fuja, aliás esse é um dos meus maiores temores, por isso andei investigando com Sergio tudo sobre seu passado e claro sobre nossa maior ameaça no momento, mas até agora não conseguimos quase nada, já sobre Emanuele fizemos uma outra procura e o contador amigo de Sergio que é Confiável, só me confirmou o que eu já desconfiava, que essa vadia têm nos roubado a pelo menos dois anos do meu pai, temos a prova que eu precisava, depois que descobrimos a maior fonte de seus gastos tivemos provas também de sua infidelidade, o que só me fez ter mais raiva ainda.

Emanuele- Você é louco por me segurar pelo braço assim, posso te denunciar por agressão, você e a vagabunda que você chama de noiva podem ir presos pelo mesmo motivo, quer saber vou ligar para polícia agora mesmo- ela se estica para pegar o celular na escrivaninha, olha para mim achando que me assusta, cruzo os braços e dou risada.

Edgar- Ótima ideia!- ela me olha desconfiada, ela sabe que fez merda, ter culpa no cartórioa amedronta qualquer um- Vai liga! tô anciso para mostra a eles o que descobrimos com nosso contador, muitos desvios de dinheiro, por dois anos, pelas nossas contas chega a quase meio milhão de reais, Ah! Alias descobrimos sobre Jeferson também, o amante que você banca por anos, alias ele foi um dos seus convidados ontem não foi? Isso é até facil de provar, temos cameras na casa- Ela agora arregala os olhos - Eu avisei, mexa comigo, mas não com Helen- ela se levanta e deixa o celular na cama.

Emanuele- Você não tem provas!- dou risada alta.

Edgar- Acho que seu primeiro argumento deveria ser mentir sobre o amante, se fosse decente claro, mas não se preocupe por que o que  eu mais tenho é provas- olho para o celular na cama e para ela - Então não vai ligar para polícia? estou esperando e ansioso- sorrio, ela está pálida, sei que não vai dizer nada então tento encerrar logo a conversa - Serei generoso, você tem 24 horas para sair dessa casa, caso contrário amanhã estará na delegacia, se sumir da minha vida até perdoarei essa divida- Eu só quero paz, saiu do seu quarto e ela estranhamente fala mais nada, vou para meu quarto e Helen está sentada na cama chateada.

Helen- Deu razão a ela?- ela se levanta, vou em sua direção e a beijo.

Edgar- Não pequena, eu estava a colocando para fora desta casa e se Deus quiser amanhã ela estará longe a essa hora- ela suspira aliviada e eu a abraço - vamos tomar nosso café em paz, vou ter que sair um pouco tenho trabalho, mas por favor fica aqui no quarto longe dela- ela demora um pouco responder.

Helen- Tudo Bem! mozão- lhe dou um beijo demorado para começar melhor o dia depois de todo esse stress anterior, a puxo de volta para cama e lhe beijo.

Nosso café da manhã foi muito bom, aliás passar um tempo com ela e maravilhoso, o único problema é que agora só ando de pau duro toda vez que sinto seu cheiro, eu vivo com esse tesão nela o que é compreensivo, ela é linda e eu sou apaixonado, mas sua perna ainda está machucada. Trabalhar hoje será até um alívio, fica um pouco longe dela, eu a amo e não quero lhe machucar. Eu sai às pressas e acabei esquecendo de descer com a bandeja do café do quarto e antes que aquela teimosa decida descer com a perna daquele jeito, eu peço a Larissa que vá buscar, vou para um dia de trabalho feliz, não só conquistei o coração de minha pequena, como Emanuele irá embora e nos deixará em paz.

Helen

     Já se passaram 3 dias desde que saquei o estômago de Emanuele, foi prazeroso, aquela víbora mereceu, o estranho é que ela não foi embora, mas eu não a vejo pela casa, tenho certeza de que tá tramando algo e Edgar pensa o mesmo, no então ele disse que já está tomando providências e logo ela estará longe de nossas vidas, sinceramente eu não vejo a hora, falando nele ainda não transamos, mas toda vez que a gente se beija pegamos fogo, no entanto ele sempre se afasta, agora ela mal passa muito tempo comigo, está sempre trabalhando e quando está comigo acha que sou de porcelana.

    Nesse momento eu estou sentada no chão do quarto e nunca pensei que tirar o gesso fosse tão trabalhoso, deve ser por que a faca que estou usando é de cozinha e de cerra, a mesma que Larissa trouxe essa manhã com o café da manhã, mas a parte boa é que já estou quase conseguindo, não vejo a hora de me livrar disso, só esse pedacinho e pronto, consegui tirar o gesso da minha perna e ele é grande, agora que terminei estou suada e cansada depois desse trabalho todo, minha perna está melhor, agora estou com uma dor leve e cheia de roxa por toda perna, mas graças Deus não há cicatrizes, além do por branco do gesso, me levanto com cuidado, tomo logo o remédio em minha escrivaninha e vou tomar um banho, essa sensação de não ter o gesso é muito boa, coça um pouco, mas é bom, depois que tomo um banho maravilhoso e demorado, enfim falando minha perna agora que estou sem o gesso vou descer, odeio ficar só nesse quarto, pego o gesso horrível para jogar fora e desço as escadas devagar, vou atrás de Larissa ela deve saber como me livro disso.

  Assim que chego na sala vejo a víbora da Emanuele sentada no sofá conversando com um homem, ele está de costas para mim, então ignoro, era para essa vadia ter ido embora, mas parece que ela não tem semancol, não consigo ir longe antes da vaca me chamar atenção.

Emanuele- Olha só ela está ali! atrás de você- A primeira coisa que eu pensei era que o cara era policial como ela havia me dito que chamaria, mas quando me viro vejo meu passado me encarando e isso me faz ficar apavorada, deixo o gesso cair das minhas mãos e não sei o que fazer, acho que não vai dar tempo de correr.

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