Que Pase y Ya - Maryana 🔐

Um sinal

•• Um mês atrás ••

Ter chego com antecedência ao lugar que iríamos residir fez com que tivéssemos um pouquinho de tempo para nos adaptar e criar uma rotina acolhedora para a Regis.

Eu começaria a trabalhar daqui há três dias, e
Pablo havia escolhido desenvolver o novo aplicativo em home office, pois assim teria mais tempo de lazer com a nossa filha.

- Bom dia, Mari - Me cumprimenta ao entrar na cozinha. - Dormiu bem?

- Mais ou menos - Bocejo ao pegar minha xícara. - Fiz café para nós.

- Obrigado - Ele se serve. - Você mudou mesmo, lembro que não gostava de café.

- Realmente, mas a Ana me ensinou a gostar. - Sorrio ao lembrar dos nossos dias no coworking. - Ela diz que o dia só começa depois de uma boa xícara de café, e percebi que tinha razão depois que passei a tomar.

- Está muito bom, Mari. - Agradece mais uma vez.

Logo ouvimos o som de Regina acordando, faço menção em levantar, porém ele é mais rápido.

- Deixa comigo.

Desde a nossa chegada Pablo se mostrava muito altruísta, e participativo na criação de Regina.

- Estava pensando em levar Regis para passear - Ele diz ao retornar com a bebê nos braços.

- Aonde? - Questiono.

- Encontrei um parque com playground e área verde próximo daqui. - Olha esperançoso.

- Hm - Bebo um pouco mais do café.

Diante de tantos esforços para ser um bom pai, não tinha motivos para criar empecilhos, eu precisava confiar nele.

- Bom, espero que se divirtam no passeio de pai e filha.

Pablo sorri, e aperta a bebê em seus braços.

- Ebaa, vamos nos arrumar Pinguinzinha?

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Depois que o Pablo saiu com Regis, fui para o meu quarto, e comecei a organizar a minha agenda. Por um momento me desperço, a ansiedade atinge novamente meus pensamentos.

Fecho os olhos, tento trabalhar minha respiração, e lembro dos pontos positivos que Ana havia me falado, me tranquilizo e relaxo. Eu sentia que estava mais do que apta para assumir esse trabalho e com auxílio de Pablo, iríamos conseguir educar e cuidar da Regina.

Busco o pingente de cadeado, era incrível como mesmo longe, a Ana era meu porto seguro. Um sorriso brota em meu rosto ao pensar nela.

Busco pelo o meu celular, encontro seu contato e, realizo a chamada. Tínhamos conversado apenas por mensagens, era a primeira vez desde que chegará que iria falar com ela por vídeo chamada.

O telefone demora a ser atendido, e quase desisto. Mas no sexto toque, sua imagem aparece. Mais linda do que nunca, enrolada em uma toalha. Sinto meu coração acelerar.