A nossa noite de amor havia sido muito apaixonante e caliente, tenho sinais pelo corpo que evidência. Ana leva à mão no meu pescoço, e puxa um pouco a gola da minha camisa. Pego a mão dela antes que retire, trocamos olhares e sorrisos.- Desculpe por isso. - A vergonha na sua voz.
- Não estou reclamando. - Dou de ombros.
Estávamos na mesa, tomando café com as meninas.
- Como foi a reunião ontem? - Pergunto afim de mudar o assunto.
- Hm - Diz, ao saborear o café -, foi além do que esperava... Cintia liderou muito bem.
- A aluna superou a mestre? - Questiono.
- Sim! - Sorri. - Não foi a primeira vez. - Fala sugestivamente.
- Você é uma ótima professora. - Estico meu corpo e lhe dou um selinho. - E a verdade é que tenho muito que te agradecer. - Digo - A profissional que me tornei, muito se deve a você.
- Fico lisonjeada em ouvir isso, mas convenhamos, as minhas alunas são incrivelmente surpreendentes. - Afirma.
Sorrio com o comentário.
- Estará livre no almoço? Poderia me encontrar para almoçarmos juntas. - Proponho.
- Oh, mi amor, tenho um compromisso.
- Que pena, trabalho?
- Mais ou menos - Presto atenção -, durante a reunião reencontrei uma amiga que me convidou para um almoço.
- É mesmo, conheço? - Questiono enquanto pego um pedaço de mamão.
- É a Tamara. - Fala como se eu conhecesse a pessoa.
- Hm, Tamara? - Repito, buscando em minha memória quem seria.
Antes mesmo de ouvir sua resposta, lembro de já ter ouvido falar esse nome. Tamara, a mulher que ela havia conhecido em um bar.
- Não sabia que vocês eram amigas. - Limpo a minha boca com o guardanapo.
- Ficamos ao decorrer do ano...
- Foi por isso que demorou ontem? - Questiono.
- Sim - Confirma. - Fui conhecer a empresa dela.
Eu não tinha ciúmes da Ana, mas confesso que a informação havia me pego de surpresa.
- Hm. - Volto à me alimentar. - Legal.
A mulher me fita, percebe que estou indiferente. No entanto, não fala nada, pois logo somos interrompidas pelo o celular que toca, a loira o pega para atender.
- Oii, filha. Tudo bem? - Seus olhos se iluminam. - Estamos tomando café.
Olho o horário, preciso ir. Mas antes disso, digo olá para Ceci. Me despeço de Ana e às meninas.
(...)
Chego no trabalho e organizo meu planner. Estava perdida em relatórios quando minha secretária anuncia a chegada da Elena.
- Hey. - Levanto para cumprimentá-la.
- Oi, estranha. - Diz.
- Perdida no centro? - Aponto a cadeira para que se acomode.
- Sim, e pensei em chamá-la para almoçar comigo.
- Ah, mas é claro. Só preciso finalizar esse documento. - Salvo o arquivo. - Pronto!
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Que Pase y Ya - Maryana 🔐
RomantizmMuitas vezes uma amizade se transforma em amor. Era o que havia acontecido com Ana e Mariana. Para aqueles que sentiram falta de um desenvolvimento romântico entre Ana e Mariana.