Capítulo 38

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A viagem de carro havia sido mais rápida do que esperava, ele mal lembrava de ter saído do mesmo e entrado naquele enorme prédio que parecia valer alguns milhões, se tornava difícil pensar quando tinha os lábios de Vegas devorando os seus e as mãos grandes deslizando por seu corpo. Pete estava sobre uma enorme mesa que possivelmente ficava na sala de jantar, o alfa estava entre suas pernas passeando seus lábios sobre seu pescoço, deixando leve mordidas e chupões, antes de voltar ao seus lábios e tomá-los novamente, seu corpo foi erguido novamente e eles deixaram a sala e seguiram para o quarto, o ômega foi colocado sobre a enorme cama delicadamente.

— Eu passei muito tempo esperando por isso — o alfa retirou o suspensório o jogando no chão — Estive no meu limite durante todo esse tempo.

Pete apenas o observava abrir os botões de sua camisa, sua respiração ofegante ao ver o peito definido e algumas tatuagens menores naquela região, Vegas estava acima de si, o olhando como quisesse devorá-lo e o ômega tinha certeza que ele o faria. As mãos do alfa deslizaram pelo seu corset o tirando de seu corpo para logo depois desfazer-se dos botões de sua camisa, os lábios macios passearam por sua pele em seguida deixando beijo suaves e pequenas mordidas que o fazia se contorcer sobre a cama, alguns sons nada decentes escaparam de seus lábios quando o alfa apertou seu membro por cima da calça que usava, um sorriso arrogante assumindo a face do alfa.

— Tão duro? Parece ansioso — deitou-se sobre Pete — O que eu deveria fazer?

O ômega teve certeza que aquilo era um pequena tortura, Vegas tinha puxado seus cabelos exercendo certa força que lhe dispersou um onda de prazer quase que involuntária, os quadris do maior moveram-se contra os seus, as ereções chocando a cada pequeno movimento o fazendo gemer livremente, enquanto o alfa trabalhava em seu pescoço e clavícula, marcando aquela área com sua boca, sem em nenhum momento deixar de se mover.

— Vegas — chamou o nome do alfa que cessou seus movimentos para encará-lo — Você pode fazer melhor que isso? — deslizou suas mãos pelo peito do alfa, traçando as tatuagens com as pontas de seus dedos, erguendo-se para aproximar seu rosto — Você prometeu que me faria gritar — sussurrou no ouvido do alfa.

Seus cabelos foram segurados novamente, Pete poderia jurar ter ouvido um pequeno rosnar escapar do alfa que o olhava ferozmente agora, sua camisa foi literalmente arrancada de seu corpo, expondo completamente seu torso às mãos desejosas de Vegas e a sua boca.

— Você é bom em me provocar — o empurrou para deitar-se novamente, enquanto tirava sua camisa por completo e livra-se do cinto de sua calça — Eu posso respondê-lo a altura, ômega.

Mais uma vez seus lábios foram tomados com avidez e desejo, suas mãos passaram pelas costas do alfa arranhando a pele tatuada que encontrava sobre seus dedos, Vegas afastou-se para poder adorar cada pedaço de sua pele parando alguns centímetros acima do cós de sua calça, os olhos vermelhos conectaram-se enquanto as mãos grandes livravam-se de sua calça e sua box, o deixando completamente exposto para o alfa, que segurou o membro completamente duro fazendo leve movimentos de vai vem.

— Diga-me Pete, eu deveria fazer isso com minha boca? — segurou a perna de Pete com sua mão livre, sua boca agora trabalhava naquela região, beijando a carne macia e farta, seus olhos nunca deixando os cinzas — Eu gostaria de vê-lo implorar.

Vegas afastou sua mão de seu membro e puxou seu corpo para perto, o virando de costas para ele, agora encontrava-se sentado sobre o colo do alfa sentindo seu pau completamente duro mesmo sobre a calça, as mãos de Vegas voltaram ao seu membro movendo-se na mesma velocidade de seus quadris.

— Espere...dessa forma...eu vou — murmurou de maneira desconexa, ouvindo uma leve risada sobre seu pescoço — Vegas — gemeu arrastado, ao ter a parte superior de seu pau tampada pelas mãos do alfa, o impedindo de gozar — Vegas...

— Tão rápido assim? — mordeu seu ombro com força, um grito escapando dos lábios do ômega, os movimentos de seu quadril tornando-se ainda mais rápido — Você não pode gozar, não ainda.

O alfa cedeu seus movimentos, Pete encontrava-se ofegante enquanto era colocado sobre a cama novamente, mal teve tempo de raciocinar, logo seu membro foi tomado pelos lábios de Vegas que segurava suas coxas o impedindo de fechar suas pernas, não demorou para que seu corpo contorcesse em um completo prazer liberando-se na boca do maior, que mantinham-se empenhado a levá-lo ao seu limite.

— Delicioso — murmurou passando a língua sobre seus lábios.

— Droga, Vegas — gemeu, antes de puxá-lo para juntar suas bocas.

Vegas adorava a sensação das mãos ansiosas de Pete percorrendo seu corpo daquela forma, sentia-se perdido naquela imensidão de sentimentos que ambos compartilhavam naquele momento, mas queria muito mais do ômega abaixo de si, queria vê-lo gritar pelo prazer e implora-lo por mais. Seus dedos seguiram para a entrada de Pete, que separou seus lábios para deixar um leve arfar escapar de sua boca, Vegas estava tirando-o completamente do eixo.

— Você move-se bem sobre meus dedos, pode fazer o mesmo sobre meu pau? — o encarou.

— Posso fazer até melhor — sorriu.

— Porra, Pete — Vegas retirou seus dedos da entrada de Pete, e afastou-se para livrar-se de sua calça e sua box que se juntaram a pilha de roupas no chão do quarto.

Posicionou seu membro sobre a entrada de Pete, o penetrando de uma única vez fazendo com o ômega se contorcer sobre a cama, pelo prazer e pela dor, Vegas apenas esperou alguns segundos para mover-se ferozmente contra o outro. As mãos do ômega permaneciam sobre os fios de seu cabelo e uma pequena ideia passou por sua cabeça.

— Por que você parou? — Pete perguntou, ao sentir o alfa ceder seus movimentos.

Tudo que recebeu como um resposta foi um sorriso, antes de ter suas mãos segurada e amarradas pelo cinto que Vegas pegou da roupa de Pete, o alfa segurou o cinto apertando-o no  pulso do ômega, nada que causasse dor mas que definitivamente deixará marcas no dia seguinte, seu corpo foi virado e mais uma vez estava sobre o colo do alfa, que ia cada vez mais rápido atingindo em cheio aquele lugar dentro si.

— Ah, Vegas! — deleitava-se com cada pequeno movimento do alfa atrás de si — Eu vou...

Antes que pudesse atingir seu ápice, o alfa cedeu seus movimentos causando um pequeno rosnar de frustração escapasse dos lábios do ômega, Vegas deitou-se sobre a cama, suas mãos pairando sobre sua cintura.

— Me dê seu melhor, ômega — provocou — Mova-se como quiser sobre meu pau.

Droga! Pete nunca imaginou que Vegas pudesse ser um homem tão quente assim. Os olhos vermelhos queimavam selvagemente enquanto movia-se sobre o membro do outro, que ia cada vez mais fundo dentro de si, precisava gozar e rápido, mas o homem abaixo se deleitava cada vez mais naquela pequena torturar.

— Por favor — murmurou sobre os lábios de Vegas — Por favor.

— Porque? Eu tenho a visão do paraíso nesse momento — moveu seus quadris lentamente contra Pete, diferentemente dos movimentos dos ômega — Mesmo que agora possamos ir ao inferno, você pode fazer melhor que isso, Pete?

Oh, Deus! Aquele homem era um sádico, pensou consigo mesmo fechando seus olhos pelo prazer, que abriram-se rapidamente ao ter seus cabelos segurados.

— Mantenha seus olhos abertos — Vegas moveu-se mais rápido — Concentre-se.

— Você...ah — mordeu seus lábios — Faz isso ser impossível...ah...eu vou gozar!

Pete atingiu seu ápice pela segunda vez, caindo sobre os braços do alfa que o segurou, suas mãos ainda permaneciam amarradas o impedindo de abraçá-lo.

— Tão cansado — Vegas murmurou em seu ouvido — Eu disse a você: lentamente, a noite inteira.

Merda! Aquele homem ainda o mataria.

Behind The Counter - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora