MARCELA
Olho para as crianças se divertindo enquanto soltam as bexigas que voam em direção ao teto e as fitinhas coloridas penduradas. Levo a bandeija com os brigadeiros os colocando no suporte da mesa toda decorada, trago alguns salgados e os coloco ali também, volto até a cozinha para ver se o bolo já está pronto, vejo que sim e o tiro do forno colocando sobre o balcão para esfriar vou para a sala novamente monto um pequeno arco com bexigas azuis. Algumas horas se passam entre risadas e brincadeiras até mesmo pequenos furtos de doces por parte deles que acham que não estou vendo.
Os deixo na sala assistindo desenho com um baldinho de pipoca doce para cada e vou para a cozinha começar a decorar o bolo.
Pego o celular emvio uma mensagem para Capolli o perguntando quando ele chegará com meu sogro aniversariante. Depois de alguns minutos ele me liga e resolvemos como ocorreria a pequena surpresa.
19:00horas e tudo pronto para a pequena comemoração, as crianças estão arrumados e com seus presentinhos em mãos para entregar ao patriarca da família. Apago a luz quando ouço o carro chegando e vejo que eles chegaram.
- Não esqueçam crianças quando o avô de vocês entrar e acender a luz vocês gritam surpresa certo? Digo empolgada.
- Sim tia! Respondem todos juntos me fazendo rir.
A porta se abre e meu sogro entra e fazemos tudo de acordo o combinado, cada um lhe felicitou e entregou seus presentes a ele que não tirava o sorriso bonito e contente do rosto.
- Uau tanta coisa gostosa! Ele diz vendo a mesinha.
- Fomos nós que fizemos vovô, a tia ajudou a gente! Vivian fala empolgada e o senhor Capolli me olha agradecido.
Depois de comermos fomos para o jardim e nos divertimos juntos até jogamos futebol coisa que as crianças adoraram, sento cansada na espreguiçadeira da piscina, e logo o senhor Capolli senta ao meu lado com a respiração cansada.
- O senhor é bem resistente para sua idade! Digo sem pensar e logo me arrependo. - Me desculpe senhor Capolli eu não quis ser mal educada saiu sem querer! Falo afoita e ele rir do meu desespero.
- Tudo bem menina! Ele toca em meu braço e segura minha mão que ainda está machucada. - Eu realmente sinto muito por isso Marcela, realmente não sabia que aquela mulher fosse assim! Diz encarando o curativo.
- Tudo bem senhor, a gente não tem controle nem sobre nossas ações imagine as de terceiros! Digo para o tranquilizar.
- Sabe quando Alexandre me contou que queria casar com você a gente chegou a discuti pois achava que não era boa o suficiente para ele, eu criei meu filho para se tornar um tirano impiedoso que não deixasse nada mudar o que ele era, e agora eu pude perceber que você foi a melhor escolha para esta ao lado dele, o cuidado que você presta conosco me deixa tão feliz, o cuidado que você tem sobre os assuntos da máfia, o cuidado com aqueles que compõe a máfia não me deixa dúvida que você nasceu para está ao lado do meu filho! Ele diz olhando para as crianças que estão correndo atrás de Capolli. - Eu recebi muitas reclamações dos conselheiros, todos querem que cancelem esse casamento pois não acham justo que uma mulher que não foi criada na máfia tenha o direito de comanda-la! Olho para ele.
- Eles estão é com dor de cotovelo isso sim! Digo e ele me olha confuso.
- É um termo que usamos no Brasil para falar que a pessoa está com ciúmes ou inveja! Digo e ele rir. - Mas é sério eles estão com inveja por não conseguir um casamento proveitoso para suas filhas metidas e mimadas! Ele me olha incrédulo.
- Você é igual meu filho! O olho. - Vocês dois são bastante diretos não importando se estão sendo rudes ou não! Dou de ombros.
- O quê achou da surpresa?
- Maravilhosa, nunca tive uma antes! O olho.
- No Brasil essa prática é bem comum, principalmente pra população pobre que não tem condições de fazer uma grande festa, então fazemos uma pequena comemoração só pra não passar em branco! Digo o vendo se levantar.
- Bom já está na minha hora! Diz olhando o relógio em seu pulso.
- O senhor não quer passar a noite aqui? Ele me olha com os olhos brilhantes.
- Eu posso? Ele diz incrédulo.
- E por que não? Digo confusa.
Ele me analisa por alguns segundos e sorri.
- Eu ficarei! Ele diz alegre.
- Ótimo, Capolli eu quero pizza! Grito para o homem que está rolando no chão igual criança.
- Já vou pedir docinho! Diz se levantando e as crianças antes em cima dele caíram na grama.
-O que você fez com meu filho criança? Ele diz divertido.
- Nadinha! Rio junto a ele e caminhamos para dentro de casa.
Depois de horas assistindo desenhos acabamos todos dormindo na sala em meio de várias almofadas.
Acordo sentindo um pé na minha cara e vejo ser de Magali rio a ajeitando.
Levanto devagar para não acordar ninguém e vou para a cozinha vendo a funcionária que não gosta de mim.
- Bom dia! Falo e as outras funcionária me respondem.
- Senhora o que fazemos com esses doces? Olho para a bandeja com vários brigadeiros dentro.
- Pode levar para vocês sei que algumas tem crianças certo? Duas delas confirmam. - Ótimo podem levar tudo para vocês! Elas confirmam sorridente.
- Tão bondosa! Diz sarcástica.
- Qual o seu problema comigo hum? Olho para ela que da apenas de ombros.
- Eu só não acho que és adequada para o senhor Capolli! Diz.
- Por que? Ela me olha. - Por que acha que não sou adequada para ele? Ela nada responde. - Você não sabe não é, não tem nada para reclamar está apenas com inveja! Digo e ela me encara com raiva.
- Rubia é minha preferida para esse posto! Comenta.
- Pena que aqui não funciona de acordo as suas preferências, você preferindo ela ou não ainda sou eu que tenho o sobrenome Capolli! Digo.
- O senhor Capolli ainda cairá em si é ver a que você é apenas umazinha interesseira! Diz estressada.
Sorrio para ela.
- Se você acha não posso fazer nada, mas sabe o que posso te garantir querida é que se você continuar com essas afrontas ai não irá viver para contar história, lembre-se que Capolli odeia desrespeito principalmente comigo então se não quiser ir para o olho da rua mantenha sua língua venenosa dentro da boca! Digo e no exato momento Capolli entra na cozinha e a olha estranho. A vejo se encolher e voltar ao que fazia.
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O cunhado do meu irmão
Ficção GeralMarcela e Mateus Ribeiro são irmãos gêmeos bivitelinos que foram separados após a morte de seus pais perdendo qualquer contato um com o outro. Depois de 8 anos eles se reencontram quando Marcela é acusada de matar um paciente do Hospital da Máfia it...