Capítulo 16

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MARCELA

Olho para as crianças se divertindo enquanto soltam as bexigas que voam em direção ao teto e as fitinhas coloridas penduradas. Levo a bandeija com os brigadeiros os colocando no suporte da mesa toda decorada, trago alguns salgados e os coloco ali também, volto até a cozinha para ver se o bolo já está pronto, vejo que sim e o tiro do forno colocando sobre o balcão para esfriar vou para a sala novamente monto um pequeno arco com bexigas azuis. Algumas horas se passam entre risadas e brincadeiras até mesmo pequenos furtos de doces por parte deles que acham que não estou vendo.

Os deixo na sala assistindo desenho com um baldinho de pipoca doce para cada e vou para a cozinha começar a decorar o bolo.

Pego o celular emvio uma mensagem para Capolli o perguntando quando ele chegará com meu sogro aniversariante. Depois de alguns minutos ele me liga e resolvemos como ocorreria a pequena surpresa.

19:00horas e tudo pronto para a pequena comemoração, as crianças estão arrumados e com seus presentinhos em mãos para entregar ao patriarca da família. Apago a luz quando ouço o carro chegando e vejo que eles chegaram.

- Não esqueçam crianças quando o avô de vocês entrar e acender a luz vocês gritam surpresa certo? Digo empolgada.

- Sim tia! Respondem todos juntos me fazendo rir.

A porta se abre e meu sogro entra e fazemos tudo de acordo o combinado, cada um lhe felicitou e entregou seus presentes a ele que não tirava o sorriso bonito e contente do rosto.

- Uau tanta coisa gostosa! Ele diz vendo a mesinha.

- Fomos nós que fizemos vovô, a tia ajudou a gente! Vivian fala empolgada e o senhor Capolli me olha agradecido.

Depois de comermos fomos para o jardim e nos divertimos juntos até jogamos futebol coisa que as crianças adoraram, sento cansada na espreguiçadeira da piscina, e logo o senhor Capolli senta ao meu lado com a respiração cansada.

- O senhor é bem resistente para sua idade! Digo sem pensar e logo me arrependo. - Me desculpe senhor Capolli eu não quis ser mal educada saiu sem querer! Falo afoita e ele rir do meu desespero.

- Tudo bem menina! Ele toca em meu braço e segura minha mão que ainda está machucada. - Eu realmente sinto muito por isso Marcela, realmente não sabia que aquela mulher fosse assim! Diz encarando o curativo.

- Tudo bem senhor, a gente não tem controle nem sobre nossas ações imagine as de terceiros! Digo para o tranquilizar.

- Sabe quando Alexandre me contou que queria casar com você a gente chegou a discuti pois achava que não era boa o suficiente para ele, eu criei meu filho para se tornar um tirano impiedoso que não deixasse nada mudar o que ele era, e agora eu pude perceber que você foi a melhor escolha para esta ao lado dele, o cuidado que você presta conosco me deixa tão feliz, o cuidado que você tem sobre os assuntos da máfia, o cuidado com aqueles que compõe a máfia não me deixa dúvida que você nasceu para está ao lado do meu filho! Ele diz olhando para as crianças que estão correndo atrás de Capolli. - Eu recebi muitas reclamações dos conselheiros, todos querem que cancelem esse casamento pois não acham justo que uma mulher que não foi criada na máfia tenha o direito de comanda-la! Olho para ele.

- Eles estão é com dor de cotovelo isso sim! Digo e ele me olha confuso.

- É um termo que usamos no Brasil para falar que a pessoa está com ciúmes ou inveja! Digo e ele rir. - Mas é sério eles estão com inveja por não conseguir um casamento proveitoso para suas filhas metidas e mimadas! Ele me olha incrédulo.

- Você é igual meu filho! O olho. - Vocês dois são bastante diretos não importando se estão sendo rudes ou não! Dou de ombros.

- O quê achou da surpresa?

- Maravilhosa, nunca tive uma antes! O olho.

- No Brasil essa prática é bem comum, principalmente pra população pobre que não tem condições de fazer uma grande festa, então fazemos uma pequena comemoração só pra não passar em branco! Digo o vendo se levantar.

- Bom já está na minha hora! Diz olhando o relógio em seu pulso.

- O senhor não quer passar a noite aqui? Ele me olha com os olhos brilhantes.

- Eu posso? Ele diz incrédulo.

- E por que não? Digo confusa.

Ele me analisa por alguns segundos e sorri.

- Eu ficarei! Ele diz alegre.

- Ótimo, Capolli eu quero pizza! Grito para o homem que está rolando no chão igual criança.

- Já vou pedir docinho! Diz se levantando e as crianças antes em cima dele caíram na grama.

-O que você fez com meu filho criança? Ele diz divertido.

- Nadinha! Rio junto a ele e caminhamos para dentro de casa.

Depois de horas assistindo desenhos acabamos todos dormindo na sala em meio de várias almofadas.

Acordo sentindo um pé na minha cara e vejo ser de Magali rio a ajeitando.

Levanto devagar para não acordar ninguém e vou para a cozinha vendo a funcionária que não gosta de mim.

- Bom dia! Falo e as outras funcionária me respondem.

- Senhora o que fazemos com esses doces? Olho para a bandeja com vários brigadeiros dentro.

- Pode levar para vocês sei que algumas tem crianças certo? Duas delas confirmam. - Ótimo podem levar tudo para vocês! Elas confirmam sorridente.

- Tão bondosa! Diz sarcástica.

- Qual o seu problema comigo hum? Olho para ela que da apenas de ombros.

- Eu só não acho que és adequada para o senhor Capolli! Diz.

- Por que? Ela me olha. - Por que acha que não sou adequada para ele? Ela nada responde. - Você não sabe não é, não tem nada para reclamar está apenas com inveja! Digo e ela me encara com raiva.

- Rubia é minha preferida para esse posto! Comenta.

- Pena que aqui não funciona de acordo as suas preferências, você preferindo ela ou não ainda sou eu que tenho o sobrenome Capolli! Digo.

- O senhor Capolli ainda cairá em si é ver a que você é apenas umazinha interesseira! Diz estressada.

Sorrio para ela.

- Se você acha não posso fazer nada, mas sabe o que posso te garantir querida é que se você continuar com essas afrontas ai não irá viver para contar história, lembre-se que Capolli odeia desrespeito principalmente comigo então se não quiser ir para o olho da rua mantenha sua língua venenosa dentro da boca! Digo e no exato momento Capolli entra na cozinha e a olha estranho. A vejo se encolher e voltar ao que fazia.

O cunhado do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora