MARCELA
Sinto alguém mexer em minha mão e abro os olhos vendo Capolli trocando o curativo. Me movimento e ele me olha dando um leve sorriso.
-Bom dia docinho! Volta ao que estava fazendo.
- Bom dia! Me ajeito para sentar-se na cama, olho para minha mão vendo o estrago ali o corte foi grande deve ter uns dez pontos.
Ouço o celular de Capolli tocar e ele ao menos olha para o aparelho.
- Não irá atender? O olho e ele apenas afirma.
- Quando terminar aqui eu vejo quem é! Diz pegando a atadura e começa a enrolar minha mão para não machuca-la ainda mais.
-Deixa eu trocar o seu! Pego sua mão e vejo que seu machucado já está bem melhor apesar do pouco tempo. - Você sempre se machuca assim? Ele apenas murmura um "Humrum" e pega em meus cabelos os puxando levemente me fazendo o olhar.
- Por favor pare de morder os lábios docinho isso me deixa louco! Murmura se aproximando um pouco e desvio o olhar do seu abaixando a cabeça e terminando o curativo de sua mão.
Essa é uma mania que tenho a muito tempo e o faço sem perceber as vezes, ele descansa sua mão boa em minha coxa nua e sinto os pelinhos da região se eriçarem com o contato.
Ele bufa uma risada.
- Você é tão sensível aos meus toques querida, seu corpo me deseja tanto que mal te encosto e você já reage!Ele diz se aproximando novamente jogando meu cabelo para trás e beija meu pescoço lentamente, suspiro fundo mordendo os lábios para não gemer.
Subo minha mão boa por seu braço o apertando devagar e jogo a cabeça para trás dando mais espaço para a sua tortura prazerosa em meu pescoço, suspiros baixos de apreciação escapam sorrateiramente por meus lábios, uma batida na porta estoura aquela bolha de desejo ali e ele grune por ter sido interrompido de sua tortura gostosa. Levanta bufando e caminha até a porta como um touro bravo.
- Rubia quer falar com você! Ouço a voz de Gretta meio abafada.
- O quê diabos essa mulher quer será que não deixei claro o suficiente que não a quero por perto! Ele diz zangado e fecha a porta indo para o banheiro. Deito na cama novamente cobrindo meus olhos com o braço.
- Senhor será sempre assim? Digo baixo, e logo o corpo pesado de Capolli descansa sobre o meu. - Irá machucar a mão Capolli! Digo e ele dobra os braços segurando seu peso apenas nós cotovelos.
- Eu irei resolver isso docinho! Ele fala chegando perto e sinto o cheiro de creme dental em seu hálito, me fazendo lembrar que não escovei os meus o empurro para o lado e saiu da cama com cuidado para não magoar minha mão.
Tiro a camisa de meu corpo e entro embaixo da cascata morna jorrando do chuveiro e gemo baixinho pelo relaxamento que um bom banho causa, sinto uma mão acariciar minha cintura levemente e logo os lábios brutos de Capolli tortura meu pescoço, apoio uma mão no box de vidro e relaxo sobre seus toques, sua mão sorrateiramente descem para o meio de minhas pernas me tocando levemente ali.
- Capolli! Sussurro dengosa enquanto a sensação de quentura toma conta do meu corpo e minha respiração começa a ficar pesada com a sensação de aperto em meu centro ele aumenta a velocidade e jogo a cabeça para trás quando me líbero em seus dedos ágeis e sinto algo quente ser jorrando em minhas costas descendo por minha bunda.
- Isso é gostoso! Sussurro e ele beija meus cabelos molhados. - Vamos ter que trocar os curativos novamente! Digo e ele concorda me soltando e terminamos de tomar o banho rapidamente. Coloco o vestido leve em meu corpo e Capolli veste sua roupa usual ou seja terno. Trocamos o curativo um do outro e descemos vou para cozinha tomar café e ele segue para o escritório para conversar com Rubia.
- Bom dia! Digo a todos na mesa e logo Jorge vem todo feliz para meu colo. Dou um beijinho em sua bochecha e ele sorri.
- Dodói! Diz passando o dedinho gordo levemente sobre o curativo e afirmo para ele que pega minha mão com cuidado dando um beijinho leve, meu coração aquece com seu gesto carinhoso e beijo seu cabelo cheiroso. - Cula tia! Diz sorrindo.
- Obrigada bebê! Digo alisando sua bochecha rubra.
Alguns minutos depois ouvimos a gritaria vindo da sala e corremos até lá vendo Rubia sendo arrastada para fora pelo segurança.
- Eu vou acabar com você Capolli, vou acabar com seu casamento ridículo, era para ser meu MEU! Grita se debatendo é seu rosto em lágrimas e não consigo segurar a risada desacreditada de como a pessoa se sujeita a ficar nesse estado de loucura ao ponto de querer acabar com a vida de outra pessoa por não aceita-la. - Está rindo de que gorda ridícula? Você acha que ele a ama? Ele irá apenas te usar como fez comigo e outras mais! Diz com raiva.
- Estou rindo do quão patética parece agora! Ela me olha chocada. - É sério isso é ridículo, você se humilhando dessa forma por um pau que você encontra em qualquer lugar, você se sujeitar a ser humilhada dessa forma é penoso demais! Digo a vendo chorar ainda mais. - Você é uma mulher muito bonita Rubia, por que não vai atrás de alguém que te possa retribuir seus sentimentos, essa loucura de querer acabar com a vida do Capolli vai acabar sobrando somente para você ou se esqueceu do que aconteceu a Gina ontem, quer mesmo estragar sua vida e tudo que tem para viver por uma desilusão amorosa? Ela se encolher um pouco e nega. - Então viva sua vida querida, vá atrás de alguém que realmente queira está com você, que te respeite, ame e todas essas coisas que um relacionamento saudável e retribuído por ambas as partes pode oferecer! Ela me olha e solta do segurança caminhando até a porta, ela olha para nós mais no fundo vejo um pouco de raiva e vingança quando ela bufa e se vai.
- É cada uma! Digo e voltamos para a cozinha para terminar o café. - Essa louca ainda irá dá trabalho! Bufo e pego um pedaço de bolo.
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O cunhado do meu irmão
General FictionMarcela e Mateus Ribeiro são irmãos gêmeos bivitelinos que foram separados após a morte de seus pais perdendo qualquer contato um com o outro. Depois de 8 anos eles se reencontram quando Marcela é acusada de matar um paciente do Hospital da Máfia it...