XLVI - A Batalha Final

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- Acho melhor descermos. Aquele tal... Oliver, ele voltou e não achou o filho do Potter. A gente pode se esconder em algum lugar, não sei.

- Concordo com o Régulo deveríamos descer. Em algum momento, meu pai vai invadir isso aqui.

Sirius olhou para Carmen, queria saber o ponto de vista dela, antes de dizer algo, mesmo que também achasse que deveriam descer.

- Vamos nos esconder atrás do Oliver e os que estão com ele. Sei que todos vão nos dar cobertura.

E assim desceram os quatro, parando atrás do grupo que se consistia em Oliver e Gregory (irmãos Castiglione), uma garota Corvina e uma Lufana. O grupo concordou em os esconder dos demais, ficando todos os oito, apreensivos. Parecia que não iria ter fim, que duraria até o amanhecer e que Voldemort queria os vencer no cansaço. Agora que os quatro não viam nada além de seus ajudantes e um empilhado de madeiras de algo que havia sido mesa ou cadeira algum dia, ficavam cada vez mais ansiosos por algo novo. Mas tal ansiedade foi interrompida por uma voz que veio de fora do salão, a voz de Voldemort, dizendo que Harry estava morto.

Gritos ecoaram pelo salão, muitos diziam ser mentira, que Harry não estaria morto, que era uma armadilha. Sirius deu a sugestão de irem por detrás dos entulhos, para o mais perto da entrada do salão, perto de onde Draco e Sophia estavam. Eles conseguiram alcançar tal local, sem serem vistos. Assim que pararam de andar, as portas se abriram e Voldemort apareceu com os Comensais e Hagrid, que carregava o corpo de Harry. Régulo correu os olhos por todo o salão e cochichou para Carmen:

- Vou ir para detrás daquele grupo de Sonserinos ali. É mais fácil ter uma entrada que o distrairia. Sirius deveria ficar há uns dois metros de distância de mim, nós vamos ser a distração. Draco está alinhado a você, então deve ficar aqui e o Mattheo, eu acho que deveria ir para o meio, ninguém vai nota-lo ali.

Assim foram eles. Mattheo na frente, passando no meio das pessoas e se camuflando, sem ser notado. Régulo ficou a dez metros de distância de Carmen e via Voldemort praticamente de frente. Sirius, não muito distante, empunhou sua varinha e só esperou o comando do irmão.

- Quando eu contar até três - balbuciou Régulo, e Sirius, com leitura labial entendeu. O Black mais novo estava com a varinha escondida, presa ao quadril. - Eu me levanto, chamo ele e você conta até dez, se levantando em seguida. - Sirius assentiu - Um... dois... três.

Assim que a contagem acabou, Régulo se levantou, subindo por sobre os escombros que antes o escondiam e para chamar a atenção, Sirius lançou um feitiço na parede próxima a Régulo, enquanto ele ainda subia. Quando chegou ao topo, o som de uma pequena explosão atraiu os olhos de todos, que se viraram e viram o rapaz. Ninguém que não fosse próximo a Sirius, entendeu quem era, mas Voldemort e os Comensais sim. Severus Snape, do outro lado do salão, deu um clássico sorriso de canto.

- Olá meu Lord! É bom revê-lo. - Ele começou a descer e caminhar lentamente para perto dos Comensais. Se lembra de mim? O filho dos Black. Não o desertado, o mais novo.

- Régulo... - Hermione murmurou de longe.

Sirius começou a contar.

- É interessante que eu o veja aqui, hoje, quando deveria estar...

- Morto, meu Lord? Eu não estou. E ainda trouxe companhia.

A contagem de Sirius acabou no momento certo, pois assim que Régulo falou, ele saiu detrás dos escombros, olhando fixo a Voldemort, se controlando para não ir por impulso e destruir o plano que Carmen e Mattheo criaram. Todos levaram as mãos a boca quando o viram. Como Sirius poderia estar vivo? Harry, que fingia estar morto, não entendia toda a balbúrdia que havia começado, queria muito ver quem era que estava com o irmão de Sirius, mas não podia se mexer.

Oblivion - Draco vs Lucius MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora