Branco

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Depois de muito discutirem a resposta da nova integrante da família/clã, eles decidiram ficar com ela. Carlisle e Jasper foram atrás da documentação para terem a guarda dela. As mulheres da casa estavam enlouquecidas, por terem um bebê, e no caso da Alice por ter uma boneca viva. Edward e Emmett tentavam deixar as três mais controladas possível.

– Qual nome daremos a ela?- Alice perguntou animada com a ideia de ter uma irmã que ela vera crescer e que poderá está sempre vestida por Alice Cullen

– Seu pai e eu ainda não decidimos- a resposta da matriarca não passou despercebida por ninguém, já fazia alguns meses que a mulher não se dirigia ao marido dessa forma, ainda mais de forma carinhosa. Era apenas o nome dele, isso quando tinha o nome dele, já que a maioria das vezes era algum pronome.

Quando Carlisle e Jasper chegaram podiam ouvir as voz das meninas dando sugestões de nomes. Jasper se sentia honrado por sua família confiar em seu controle, ao ponto de deixar ele pegar ela e no futuro ficar sozinho com ela quando todos precisarem caçar. Carlisle, por outro lado estava feliz por realizar sonho seu maior sonho que é criar um filho junto a Esme. Não que seus outros não fossem seus filhos, mas ela, ele veria crescer, estaria com ela em todos os passos importantes da vida dela dês do início.

Por mais que ninguém soubesse o que aconteceria com os patriarcas, todos acreditavam que aquela menina chegou para unir ainda mais eles e o clã.

– Eu pensei em Flora- Carlisle falou e e segurou a menina nos braços

– Eu gosto de Flora Cullen- Esme comentou feliz mas sentindo que faltava algo

– Flora Platt Cullen?- Jasper sentindo as emoções da mãe que concordou com um sorriso enorme

– Perfeito querido- Alice comentou pulando- Ainda não entendo como eu não vi ela chegando- disse pensativa- E não importa o quanto eu tente, eu não consigo ver o futuro dela. E como se ele não existisse. E não ver o futuro dela me assusta- isso deixou todos pensativos mas não desistiram de cuidar dela

Esme estava tratando aquele ser, que agora é sua filha, como um bibelô, como era dito em sua época. O medo de perder outro filho pequeno era grande, principalmente depois de Carlisle ter dito que ela estava com uma gripa causada pela friagem. O cheirinho de jujuba que a garota tem deixou Esme ainda mais encantada e até virou o apelido de sua nova filha, porém todos sabiam que era apenas Esme que a chamaria assim. Tornando algo só delas.

A matriarca não conseguia parar de pensar em sua vida humana e como ela sofreu. Esme não se orgulhava do que fez pra chegar aqui, mas se orgulhava de ter chegado. E como todos, ela tinha seus segredos e esse era um dos grandes motivos pelas constantes brigas com o marido. Toda vez que chegavam perto desse segredo, ela entrava no modo de defesa e mudava de assunto. Mas Carlisle cansou disso ele queria conhecer os demônios e anjos que a mulher tinha.

Anjos. Ela acreditava que os únicos anjos que tinha eram seus filhos. Que eles eram a melhor parte dela, mesmo que apenas um tivesse o sangue dela. E por eles serem a melhor parte que ela possuía, a mulher fazia o possível e o impossível para eles continuarem a ser e a conhecer a melhor parte dela.

Flora trouxe o branco da vida de Esme. Ver sua família completa ao seu lado a fazia ver todas as cores e o branco é a junção de todas elas. E sempre gostou de todos juntos. Ela já viveu tempo o suficiente no preto, na essência de cores e agora que conheceu essa mundo colorido não o deixaria ir embora. Mesmo que pra isso precisasse acumular mais demônios.

– Não vai me disser seu segredo, não é?- Carlisle perguntou olhando sua filha casula dormindo na cama dele

– Você sabe a resposta, então porque está me perguntando?- ela o respondeu com outra pergunta também sem tirar os olhos da filha

– Sendo assim, acho que vamos ficar estagnados nessa fase do nosso casamento. Não suporto a ideia de te perder mas também não gosto da ideia de ser casado com alguém que não confia em mim. Só peço para não brigarmos na frente dela. Ela não merece ver isso. Tudo que eu puder fazer pra preservar a inocência dela eu farei. Mas quero saber se vai me ajudar com isso- finalmente os dois se olharam mas não se reencontraram no olhar um do outro como sempre tinha sido. Não importava a briga, no final sempre se reencontravam.

– Concordo. Vamos ter reinventar nosso casamento, mas farei isso por ela- responder aquilo foi pior do que a dor que sentiu durante a transformação, momento esse onde implorou para morrer a todo instante mas sabia que não tinha o que fazer a não ser aceitar as condições do marido. Que mesmo não admitindo em voz alta, se o patriarca não tivesse proposto isso ela teria feito. Apenas agradeceu por ele ter sido mais rápido.

Tentarei postar capítulos novos toda sexta a partir da semana que vem

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