Bege

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Bege- uma cor que trás uma elegância; riqueza; requinte; calma; passado; atemporal- Cor neutra, sempre uma aposta segura nas decorações de casas. Porém nem sempre uma escolha segura para quem quer se descobri, e no caso de alguns, se redescobrir.

— Mamãe, qual é a sua cor do amor?_ perguntou curiosa depois de ter externalizado seu raciocínio

A pergunta pegou a Cullen mais velha desprevenida não sabia o que responder, só sabia que a caçula mais uma vez a deixou sem palavras.

— A mamãe pode pensar um pouco? Realmente nunca parei para pensar nisso_ pediu um tempo que lhe foi concedido_ Mas qual é a sua cor do amor?_ jogou a pergunta de volta não esperando por uma resposta

— A mamãe, é azul e amarelo. Porque azul é fofinho e amarelo é alegre e o amor é fofinho e alegre_ respondeu seria e pensativa sem perder o brilho no olhar deixando a mais velha pensativa

Na hora do almoço, Esme preparando o almoço da filha ficou pensando na pergunta da filha. Qual é a sua cor do amor? No geral é o vermelho, mas não tinha certeza se essa é a cor só seu amor.

— No que tanto pensa?_ o namorado chegou a abraçando por trás e perguntando em seu ouvido a fazendo arrepiar toda

— Minha filha tem o poder de me deixar sem palavras_ respondeu tentando fingir que não sentiu nada com a aproximação do companheiro

— Pensei que fosse nossa_ disse rindo, afinal já sabia a resposta mas queria ouvi-la

— Quando faz besteira- como por exemplo, o dia que ela quebrou meu vaso caríssimo da família real chinesa do século XIV quando tinha cinco anos- ela é sua filha. Quando estamos no dia a dia ela é nossa filha. E quando faz algo genial ou impressionante- como por exemplo, a pergunta que ela me fez. "Mamãe, que é a sua cor do amor?"- ela é minha filha_ disse de maneira simplista encostando a cabeça no ombro do loiro

— Está certo. Não vou discutir com a patroa_ brincou fazendo-a rir_ Recomendo que não pare de mexer essa panela_ comunicou a deixando sem entender

Logo sentiu as mãos do loiro passear por todo seu corpo. E começo uma guerra interna dentro da morena. Fazer o namorado parar porque a qualquer momento alguém, incluindo a filha deles pode chegar, ou fingir que ninguém pode aparecer e se deixar levar.

— Abra um pouco as pernas_ sussurrou autoritário no ouvido dela e como se suas pernas tivessem vontade própria elas se afastaram um pouco

A mão de Carlisle foi direto a onde queria chegar. Carlisle tinha o efeito do álcool na Esme. Se fossem humanos ele facilmente a colocaria em coma alcoólico.

A dinâmica dos dois sempre variava. As vezes queriam algo mais romântico, outras vezes algo mais selvagem. Mas dessa era o equilíbrio entre eles, a selvageria vinha dessa nescidade de colocar em dia os sete anos de seca e o romantismo vinha da personalidade deles.

— Carlisle_ gemeu baixo parando de mexer o almoço da Flora

— Não mandei parar de mexer_ com o tom autoritário fez a mulher perder o rumo_ Hoje eu mando e você obedece!_ afirmou em um sussurro em seu ouvido a fazendo soltar o fôlego que nem sabia que segurava e concordou com a cabeça_ Eu quero ouvir você falar_ esse tom autoritário estava tendo um efeito muito positivo para os movimentos circulares que ele fazia em sua intimidade

— Sim, hoje você manda e eu obedeço_ concordou, parecia que sua boca tinha ganhando vida própria

Aos olhos dos outros Carlisle era como um cachorrinho de coleira. E as vezes realmente era. Mas em momentos que ele se impunha, Esme praticamente virava um fêmea no cio.

Próximo ao orgasmo Carlisle parou e foi em direção a sala, onde estava sua florzinha e deixou a morena amaldiçoando no mínimo umas 15 gerações da família dele.

Ao servir o almoço da filha não falou com o namorado frustrada. Os Denali até pensaram que tinham brigado de novo, mas o sorriso brincalhão no rosto do loiro os fez descartar essa possibilidade.

Os vampiros começaram a ouvir aproximação de humanos. O que causou estranheza, já que ninguém vai para aquela região.

Assim que Esme reconheceu o cheiro ficou tensa.

— O que foi minha irmã?_ Carmen quebrou o silêncio preocupada com reação da matriarca Cullen

— É a mãe biológica da Flora_ falou só para os vampiros ouvirem

Flora, estava alheia a tudo o que estava acontecendo. Na verdade o seu foco estava inteiramente no que estava desenhando.

Assim que o carro parou e a campainha tocou Elizar, no modo protetor se levantou para atender a porta.

— Olá boa tarde. Aqui mora Carlisle e Esme Cullen? Precisava muito falar com eles. É algo muito importante_ a mulher respondeu

Carlisle apareceu na porta antes que Elizar pudesse mentir sobre eles não estarem. Era melhor saber o que eles queriam e irem embora do que eles ficarem voltando sempre.

— Prazer, sou o Senhor Cullen_ para alguns era infantilidade, mas o médico tem mais de 300 anos de vida e vem de uma cultura onde se você não conhece a pessoa e ela não entre no grupo de amigos você a chama pelo sobrenome

— Prazer senhor Cullen, me chamo Agnes Martins e esse é o meu marido Fabrizio Martins_ se apresentou meio irritada pela forma como o vampiro falou com ela

— Do que precisa?_ perguntou um pouco ríspido

— Quero falar sobre a minha filha_ essa frase fez Esme agir sem pensar e ir para o lado de Flora, a abraçar e sentir seu cheirinho de jujuba

— Calma mamãe, eu não vou sumir e nem tô fazendo nada de errado_ a menina falou um pouco irritada por quase ter estragado seu desenho

— Desculpa Jujuba, é que a mamãe ficou com muita saudade do seu abraço_ se justificou com um sorriso arrependido e Flora que estava com o seu foco todo no desenho não ligou para a desculpa da mãe

Carlisle e Elizar não conseguiram impedir a entrada da mulher e seu marido. Os dois entraram na casa assustando a humana.

— Minha filha, você cresceu tanto_ comentou Agnes ao ver a pequena de sete anos

— Eu não sou filha! Sou filha da mamãe Esme_ respondeu já bem irritada com tudo e todos

— Eu não sou filha! Sou filha da mamãe Esme_ respondeu já bem irritada com tudo e todos

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O que acharam?

Qual é a cor do amor para vocês?

Vou terminar assim, pq tenho que sair e não queria deixar de postar mas vou voltar rápido com a continuação prometo.

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