Colors

Azul

Uma semana se passou e Edward estava de volta para alegria da matriarca, porém, com a volta trouxe toda atenção de uma certa humana. Nós dias que ele esteve fora tivera que ouvir seus filhos reclamando sobre a humana está os perseguindo e agora os dois ficavam se encarando como dois psicopatas. A mãe dos vampiros queria que seu filho mais velho fosse feliz e tivesse alguém como ela tinha o Carlisle. Mas não tinha como negar que essa história os trariam muitos problemas e ela sabia só não sabia o quão grave eles seriam. O patriarca seguia a mesma linha raciocínio da esposa.

Já a Flora desde que aprendeu e conheceu o amarelo têm ficado obcecada com a cor. Tudo tem que ser amarelo. Ela não parou de perturbar os pais até ter ganhado uma parede amarela no quarto, ela tinha que estar usando pelo menos alguma coisa amarela- seja um laço de cabelo, uma blusa, uma pulseira, alguma coisa do look tinha que ser da cor- e já decretou que essa é a cor favorita dela. Enquanto os irmãos de Flora, tentavam resgatar esses sentimentos que essa cor trazia a caçula.

— Papai!_ a humana Cullen gritou pela casa

— Oi Florzinha_ o pai preocupado usou a velocidade vampírica para chegar até a filha

— Papai, o Emm, Eddie e o Jazz_ a menina reclamou batendo o pé no chão com mãos fechadas, bem irritada exatamente como a mãe fazia_ Eles... brigar!_ pra alguns isso pode parecer um comportamento de uma criança mimada, mas a verdade que alguns autistas, incluindo Flora, são não verbais. O que significa que eles não conseguem desenvolver uma fala completa, lógica e funcional. No caso de Flora, Carlisle estimulou a comunicação através da leitura, onde eles liam um livro e depois conversavam sobre, mas a menina se comunicava muito através de desenhos, sempre que ela fazia um novo ele era analisado meticulosamente para ver se não tinha nenhuma mensagem por trás. E o fato de ter um leitor de mentes e um empata na família também ajudava bastante. A grande dificuldade de Flora em se comunicar, era quando envolvia sentimentos que ela têm dificuldade de lidar como, a raiva.

— Querida, primeiro respira junto comigo_ os dois fizeram um exército de respiração rápido, enquanto os irmãos se arrependiam de ter dito não a irmã. Eles não estavam fazendo nada de importante poderiam ter feito um agrado a ela, principalmente porque eles não passavam muito tempo com ela e a irmã é bem apegada a família_ Está mais calma, Florzinha?_ ela concordou com a cabeça e foi abraçar o pai

— Desculpa papai_ Carlisle a olhou com mesma cara que ele fazia toda vez que a filha mais nova dizia isso por achar que estava errada quando na verdade não está nem um pouco errada

— Florzinha você não fez nada de errado não tem que pedir desculpa. Já conversamos sobre isso_ ele disse abraçando forte querendo mostrar que não está bravo com ela_ Agora o que aconteceu?_ perguntou a ninguém em específico

— Papai, eu os chamei pra brincar comigo de hora do chá que eles disseram não, aí perguntei se eles estavam fazendo algo importante e disseram que não, então chamei de novo dizendo que era uma grande honra por que não eram todos que recebiam esse convite e eles fingiram que não me ouviram_ Flora estava com raiva de novo só de se lembrar. Assim como a mãe, ela odiava com todas as forças ser ignorada. Os três abaixaram a cabeça sabendo exatamente o que viria a seguir

— Vão logo brincar de hora do chá com a irmã de vocês_ decretou e os quatro terminaram sentados em uma cadeira muito pequena e frágil para eles com coroas na cabeça e colar de pluma no pescoço

— Viram! Minha hora do chá é divertida!_ disse parecendo a Alice justificando mais uma ida ao shopping. Os quatro riram. E Carlisle se perguntava em que momento ele concordou em brincar com a filha.

— Depois que você brigou conosco, Flora fez um charminho e te chamou pra brincar com a gente e você concordou_ Edward respondeu lendo a mente do pai