Violeta

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Uma cor derivada do roxo que trás consigo o mistério, a magia, e para Flora a família. Mas e para Carlisle e Esme o que esses tons significam?

Esme trás muitos mistérios. Carlisle gosta de desvenda-los. Como fogo e gasolina. Era assim que o loiro a enxergava no momento. Ela estava usando um vestido medi na cor preta. Ele era ombro a ombro; de tule, com foro preto como a noite na parte da e nos seios; nos pés uma sandália preta; de maquiagem apenas um batom vermelha suave para não brigar muito com sua pela palida. Aos olhos do homem, ele estava diante de uma deusa. Se sentindo pequeno, intimidado com tamanha beleza ela carregava.

A mulher por outro lado, o olhava com admiração, desejo e vergonha. Se sentia envergonhada pela forma como ele a olhava, parecia a primeira vez que iam a um encontro. Na barriga as famosas borboletas no estomago, parecendo uma adolescente que estava indo ao baile do colégio com o menino que gostava. O desejo veio mais forte ao notar o terno utilizado pelo companheiro. Era um modelo que lembrava o terno usado no dia do casamento deles, porém em um modelo mas atual.

— Mamãe, você tá tão linda_ Flora disse quando a mãe terminou de descer

— Obrigada Jujuba_ deixo um beijo um beijo na bochecha da filha

— Está linda minha irmã_ Carmen disse como se não tivesse ajudado a mesma a se arrumar

— Devo concordar, está linda Esme_ Elizar a elogiou com um sorriso de irmão mais velho vendo sua irmãzinha sendo feliz

Carlisle, depois que despertou do transe em que entrou com  a beleza da mulher caminhou até ela e deixou um beijo na mão da namorada.

— Flora, espero que não aceite menos que isso no futuro_ o comentário de Carmen fez os homens entrarem na defensiva, enquanto a menina dava os ombros não entendendo o que a madrinha quis dizer

— Vamos!_ a Cullen mais velha intervi-o antes que mais algum comentário fosse feito

No carro o loiro tentava expressar o quão linda sua mulher estava.

— Esme sua roupa_ tentou falar mais não conseguiu

— Não gostou? Posso ir trocar se quiser_falou com medo

Esme era uma mulher bastante feminista, mas em alguns momentos ela se vestia para o Carlisle, esse era um exemplo, outro momento eram compromissos onde o companheiro era o centro das atenções. E o fato dele não ter tido nada sobre a roupa dela a deixou nervosa.

— Não, nada disso. Eu amei!_ exclamou na tentativa de tranquiliza-lá_ Não estou achando as palavras certas para descrever o quão perfeita você está_ olhando nos olhos criando uma certa tensão gostasa entre eles

— Carlisle não seja bobo_ falou envergonhada_ Mas obrigada pelo elogio_ agradeceu segurando sua mão

O motivo dessa vergonha toda, como se fosse o primeiro encontro deles, é simples, seria a primeira vez deles em sete anos. Estavam nervosos, cada um com suas próprias inseguranças sem fundamento.

O local escolhido para a primeira parte do encontro foi um baile dos anos 50. Carlisle sabia o quanto Esme gostava de dançar e principalmente gostava das músicas e danças dos anos 50.

Os dois pareciam ter voltado no tempo. A decoração do local realmente parecia muito com os bailes da década de cinquenta. As músicas. As vestimentas de todos no local. Tudo parecia perfeito.

— Porque não me disse que era uma festa temática! Teria me vestido de acordo_ Esme reclamou mas a felicidade em sua voz não passou despercebida pelo homem

— Queria que você se destacasse e alcancei meu objetivo. E também quero que todos olhem que a perfeição que você é e não podem passar dos limites permitidos na dança_ respondeu como se fosse óbvio arrancando uma risada da mesma

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