Colors

Amarelo

Uma semana tinha se passado dês da primeira cor, e os líderes do clã não sabiam qual era o momento certo de ensinar outra cor, por isso decidiram esperar a contratação da psicóloga. Mas surgiu efeito, já que desenhos de Flora agora tinha a cor verde, as vezes na grama, outras vezes na roupa. É isso foi uma comemoração do clã. Todos amavam ela e saber que ela lá estava usando cores era uma vitória. Porém a menina gostava mais dos desenhos preto e branco e a maioria dos desenhos eram sem cor colorida.

Nesse momento tinham acabado de deixar a caçula na creche e estavam indo fazer a entrevista com a psicóloga. Ao chegarem no consultório, Esme logo de cara colocou na cabeça que não iria ser essa a psicóloga da sua filha só pela forma como a mulher olhou para Carlisle. Esme não queria admitir mas estava com ciúmes do marido, que nos últimos sete anos tem sido um marido de faxada, já que os dois não tinham mais uma vida de casados. Conforme a entrevista foi passando Esme tinha cada vez mais certeza de que não queria ver aquela mulher nunca mais na sua vida, muito mesmo ter qualquer tipo de envolvimento com Flora. Todas as perguntas que Esme fazia era ignorada. A mulher falava apenas com Carlisle, como se ela não existissem, além de dar em cima dele de forma descarada, e o que mais irritou a matriarca foi o que a psicóloga viu a aliança na mão de Carlisle e mesmo assim estava dando em cima dele. Ao notar o desconforto do marido, junto a raiva que sentia, entrelaçou seus dedos, mas a mulher continuou a dar em cima dele.

— Querido, recomendo que encontre alguém mais profissional, por que essa daí, no que depender de mim, não verá nossa filha atravessar a rua_ se levantou e saiu pisando duro tentando manter todo o autocontrole de seu ser pra não beber o sangue podre daquele ser

Entrou no carro e ficou cada vez mais nervosa já que Carlisle ainda ficou conversando com aquele ser desprezível. Carlisle sabia que a esposa estava com ciúmes e assim mostrou que ela ainda o amava ou pelo menos ainda tinha desejo nele, mas não sabia se ainda tinham chances, os dois descobriram da pior forma que não é só o amor que mantém um relacionamento. E vendo o ciúmes evidente da mulher que carregava seu sobrenome, quis estender o máximo. Ele queria ver ela se corroendo de ciúmes, já que ele acreditava que nunca passaria disso. O que fez desistir de seu plano foi uma ligação do Jasper, que já o deixou preocupado. Jasper nunca ligava a menos que o mundo estivesse acabando. Correu até o carro e encontrou uma Esme querendo o sangue de alguém. Ele atendeu o celular e pós no viva voz mesmo que não fosse necessário.

— Carlisle estávamos voltando pra casa. Edward quase matou a sala de aula inteira por causa de uma humana em especial e agora ele não se encontra em seu juízo perfeito_ os casal, ou quase casal, se olharam preocupados com o filho leitor de mentes, ele já teve problemas com sangue antes e não queriam que ele passasse por isso de novo

Buscaram Flora e foram pra casa. Mas ao chegarem Edward não estava lá e isso enlouqueceu a matriarca. Só não surtou porque Flora estava fazendo carinho em sua mão. A caçula não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sabia que todos estavam nervosos, principalmente sua mãe e seu pai e ela queria acalmar os dois. Então escolheu a mãe primeiro, que sempre a acalmava. Ela só não sabia como mas se lembrou de quando acontecia com ela.

— Mamãe, quer contar comigo?_ ela fez a mesma pergunta que Esme sempre fazia a ela quando estava nervosa e os demais acharam muito fofo

— Eu queria poder sentir ciúmes da Flora com a Esme mais elas são tão fofas juntas que é simplesmente impossível_ Alice comentou e os irmãos concordaram, menos Flora que tinha a atenção inteiramente voltada para a mãe. Um dos aspectos do autismo era esse, quando algo prendia a atenção era como se o mundo a volta não existisse, virava quase ou em alguns casos uma obsessão. E no caso o estado de Esme, prendeu a atenção da filha que só queria ajudar a mãe