Preto

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Fazia um tempo que Carlisle e Esme estavam brigando. No início todos acharam normal, afinal todo casal briga. O problema foi que uma dessas brigas os dois falaram sobre se separarem, deixando todos nervosos com a possibilidade. O que seria do clã sem os líderes? Se eles se separarem, quem iria ficar com o Carlisle e quem iria ficar com a Esme? Depois desse dia, as crianças como Esme os chamavam, passaram a ter muito cuidado com eles, já que qualquer coisa era motivo de começar uma briga.

No dia seguinte a essa briga com assunto de separação, as crianças saíram pra caçar e logo em seguida iriam para escola, Carlisle foi para os hospital e como sempre Esme ficou sozinha em casa. Os adolescentes voltaram da escola, acharam malas feitas com as coisas de Esme dentro e não a encontraram em lugar nenhum. O que assustou a todos. Eles não queriam se separar, mas já sabiam com quem iriam ficar caso os líderes se separassem.

Ligaram para o Carlisle desesperados. Ao chegar em casa, ele sentiu seu coração se partindo. Uma coisa era em uma briga com a cabeça quente fazer a ameaça, outra era ela está pronta para ir embora e deixá-lo por um tempo. Que para ele não importava se era um dia ou para sempre, doeria igual. Edward e Jasper perceberam como isso afetou, seu pai e líder, mas preferiram não comentar. Não queriam mais problemas.

Esme ao chegar em casa, após uma caçada não olhou para ninguém, muito menos respondeu às perguntas de todos. Ela tomou um banho, e quando saiu se iniciou uma nova briga entre eles, com lados opostos. Um por querer ir embora o e outro por achar um absurdo.

No cair da noite, Alice propôs uma caçada entre irmãos pra se afastarem um pouco da briga dos pais. O casal estava tão imerso em suas brigas, que a essa altura nem sabiam mais o porque estavam brigando. Uma mulher deixava na porta da mansão um bebê, pensando ser o melhor a se fazer para o bem dela. Crescer com uma condição financeira boa, ótima a julgar pela casa e uma família estável emocionante é capaz de criar um bebê.

O casal não notou a bebê em sua porta até ouvirem um choro, vindo da porta. Os dois se olharam e foram correndo com a velocidade vampírica. Esme com seu instinto materno nunca superado, simplesmente pegou o bebê e embalou em seus braços com o intuito de fazê-la se acalmar.

— Carlisle? O que vamos fazer?- Esme perguntou assim que a bebê parou de chorar

— No momento, ver se ela está bem. Se não pegou nem resfriado- a resposta do marido fez Esme aperta a bebê nos braços se lembrando do seu primogênito- Me desculpa, não queria tocar na sua ferida- se desculpou tentando pegar a criança mas recebeu um rosnado em resposta

– Não encosta nela- Esme falou

– Esme, ela não é o seu filho. Por favor me dê ela pra que eu possa examina-la- Carlisle tenta mais uma vez pegar ela

– Eu não vou me dar ao trabalho de te responder. Não vamos brigar na frente dela- a mulher respondeu com raiva

Alguns minutos depois Carlisle finalmente conseguiu examinar a menina e constatou que ela estava com uma gripe causada pela friagem que pegou. Também falou que ela não devia ter mais do que três meses. Esme logo disse que se bebê não ficar na casa como uma Cullen, então ela iria embora com a bebê e a criaria sozinha. Esme não tinha tanto tempo de acúmulo de capital como Carlisle, mas tinha anos o suficiente para que os tataranetos da bebê não precisassem trabalhar. Carlisle por sua vez disso que iriam decidir em família, mas a ideia de não ter sua Esme ao seu lado o assustava. Só de pensar nessa hipótese Carlisle sentia seu mundo ficando preto. Como dizem os estudiosos o preto é a ausência de cor e a vida sem Esme era assim, sem cor.

 Como dizem os estudiosos o preto é a ausência de cor e a vida sem Esme era assim, sem cor

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