Escarlate

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Definição: vermelho nos vem do latim vermículos (verme, inseto). Desta se extrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [do árabe : qimezi (vermelho bem vivo ou escarlate)]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.

Associação material: Rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada, perigo, vida, Sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, ferida, rochas vermelhas, conquista, masculinidade.

Associações afetivas: Dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria, comunicativa, extroversão.

Parte do Cérebro: Amigdala e núcleo Accumbens, estrutura ligada ao prazer. Efeito: Emoção, dinamismo, sexualidade, virilidade e masculinidade. Em relação ao consumo pode estimular, no caso dos alimentos.

Flora já conhecia o vermelho e após uma conversa com a mãe enquanto ainda estava mim na fazenda estava disposta a dar uma nova chance para a cor, mas não daria. Estava irritada, nervosa e ao notar a cor da blusa da mulher estranha se irritou mais ainda. Causando um surto na menina.

Aquela cor não era boa aos seus olhos.

A desconhecida se aproximou da mais nova.

Ao fundo a garota ouvia sua mamãe falando com ela. Mas mesmo assim não conseguia ouvir o que era falado. Tinham um único foco. Muitos questionamentos que dúvida serem respondidos. Quem era aquela mulher? Porque estava a falando de filha? E por que sempre tem vermelho em momentos não alegres?

Assim que notou as mãos desconhecidas, ásperas e sem amor deu um empurrão na loira tingida e saiu correndo, se perguntando porque seus pais não impediram aquela mão.

Não sabia porque, só sabia que não queria aquelas mãos próximas a si novamente.

— Eu vou ver a Flora. Vocês resolvam aí_ Carmen anunciou antes de sair

Pra quem visse de fora pensaria que a espanhola está abandonado a irmã em um momento difícil. Mas para as vampiras essa era a melhor ajuda que ela poderia lhe oferecer nesse momento.

Esme não tinha emocional disponível para lidar com a reação e perguntas da filha. Precisava escolher a onde gastaria o resto de psicológico e emocional iria gastar. Por que a única certeza que tinha no momento era que depois que tudo isso acabasse ela precisaria desabar.

— Que mimada! Sério vocês criaram uma grandíssima mimada_ o marido da Agnes comentou pela primeira vez desde que chegou

— Flora? Esse é o nome que foi dado a minha filha?_ todos a olharam como se fosse maluca, de tudo o que aconteceu era com isso que ela estava preocupada

— Ela é minha filha!_ Esme falou firme ainda sem levantar o tom de voz

— Minha filha, Esme. Minha e do Fabrizio_ falou no mesmo tom da vampira_ Eu tenho direito sobre ela. Nunca deveria ter deixado ela com você, uma ex mafiosa?!_ tentou usar pra abalar a mais velha

— Quer usar isso como argumento? Então vamos lá, você vendeu a fábrica que deixei para Luna. Aquela fábrica tem sua sustentado a linhagem dela a décadas, por causa da sua péssima gestão ficou por tris de falir. Tudo isso só para comprar drogas. Como se não bastasse você abandonou ela na minha porta. Passei meses te procurando e não encontrei. E sobre ela não ser minha filha, tem razão, geneticamente ela não é minha, mas eu criei ela, cuidei dela, e eu amo ela_ Esme falou tudo isso como uma calma que nem sabia de onde vinha

— Soube que a pestinha é autista_ a forma como Agnes disse irritou Esme que foi preciso Carlisle a abraçar para não rodar a mão da cara daquela mulher

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