capítulo 4

2.8K 142 1
                                    

Lua Mendes 🪬

Merda... Não quero volta para o Rio. Não tô afim nem a pau. Observei aqueles caras tirando tudo do galpão.

Ret resolveu volta hoje mesmo.

Barão: Como está ser sentindo?- Meu pai é o típico pai coruja.

Medusa: Estou bem.

Barão: E os machucados?

Medusa: Tá suave, boy.

Barão: Você sabe que isso é por seu bem, não quero acorda e recebe a notícia que minha filha de vinte quatro anos morreu por de uma língua grande.

Medusa: Tô ligada. Sei que uma hora eu teria que volta pro Rio... Achei que estaria preparada... Mas me enganei.

Barão: Tu não vai ser obrigada a fica lá. Sabe como as coisas funcionam. Depois que tudo ser acalma e a gente resolver esse b.o. Tu vai pode mete o pé pra onde quiser.

Medusa: Vou querer conhece búzios do Brasil.- Ele bagunçou meu cabelo e saiu andando até o Ret que falava com a mulher.

Theo: O que você está fazendo aí sozinha, Lu?- Olhei para o lado vendo o Theo com seu brinquedo de dinossauro. Sorri para ele que sorriu de volta andando até mim.

Medusa: Estou pensando como irei chegar no Rio.

Theo: Rio. A gente vai volta pra o Rio.- falou animado- Sabe que no rio tem vários pássaros? Eu assisti Rio e é muito legal.

Theo tem quatro anos. Quando a gente veio para nova York ele ainda estava na barriga da Anna. Então o garotinho nasceu aqui. Theo é um garoto esperto, com oito meses que, já  conseguia anda. Sem conta que com dois anos já falava tudo.

Medusa: Eu sei disso.- Beijei a bochecha dele colocando o mesmo sentando no meu colo.

Fique ali brincando com o Theo até escuta a Anna grita a gente.

Medusa: É Theozinho. Chegou a hora mais indesejada da história.

Theo me olhou sem entender e eu coloquei ele no chão que saiu correndo até a mãe. Coloquei minhas mãos no bolso e fui atrás.

(...)

- Senhores, peço que coloquem o cinto que iremos pousa em cinco minutos. Repito. Senhores passageiros, peço que coloquem o cinto que iremos pousa em cinco minutos.

Olhei pela janela vendo as milagres de casinhas lá embaixo.

Barão: Como está ser sentindo?

Medusa: Tem como mudamos de rota? Irmos para Itália? Iria adora conhecer lá.- Ele me encarou e suspirou desviando o olhar.

Meu pai sempre odiou que eu viajasse por aí sem rota nem uma. Ele diz que isso é muito perigoso, principalmente pra mim. Filha do de frente do comando vermelho.

Barão: Ser depende de mim vocês não iram ser ver.- Eu entendi o que ele quis dizer.

O avião preparou para pousa e quando eu fui prepara, já estávamos no solo dos traficantes, amo demais.

Saímos do avião e eu já pude ver um monte de homens parado na frente.

Medusa: Adoro seu espírito de máfia.- Escutei o Ret com a Anna ri e meu pai fingi que nem escutou indo até aqueles bandos de homens de pretos.

Olhei aí redor e vi uma moto preta com um cara ao lado segurando o capacete. Esse é meu.

Andei até ele que estava sério. O cara me entregou o capacete com a chave da moto e eu subi. Liguei a mostra e coloquei o capacete.

Anna: Aqui é o Rio de janeiro, Medusa. Toma cuidado.- Concordei e a Anna foi em direção aoa coroas. Sair com minha moto cantando pneu.

Quando cheguei na pista sentindo aquele sol da desgraça e vendo aquele tantos de carros, já me desesperei pra sumir. Calor da porra!

Passei pelo calçadão, vendo o monte de pessoas. Alguns estavam caminhando, outros de biquínis. Alguns até fazendo dancinha do tik Tok. Sinceramente...

Logo eu já estava na frente da Penha. Dois caras me param na barreira mandando eu tira o capacete.

- tira a porra do capacete!

Tirei o capacete vendo eles me encararem.

- Quer o que aqui, mina?- O branquinho perguntou todo sério com o fuzil na mão.

Medusa: Tão ciente não? Sou a Medusa.- Como imaginava. Eles ser entre olharam e liberou minha entrada.

- Desculpa aí chefia. Só dá próxima vez deixa o bagulho aperto.

Não disse nada. Só acelerei e entrei no morro. Logo eu parei na frente da casa do coroa. Nesses últimos quatro anos, nada mudou por aqui.

Desci da moto tirando o capacete e vendo aqueles bando de homens na frente da casa.

A porta foi aberta e a Giulia passou por ela gritando.

Giulia: Puta que pariu! Você voltou caralho!

Segurei a cintura da Giulia que tinha acabado de pula no meu colo. Sorri com a animação dela e seu jeito maluca.

Medusa: Eu disse que iria volta, Gu.- Ela saiu dos meus abraços e me puxou para entra.

------------------------------------------------------------------

Boa noite ❤️

DestinadosOnde histórias criam vida. Descubra agora