capítulo 23

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Lua Mendes 🪬

Hoje de tarde vai ser a bendita missão. Como sempre meu coração bate forte quando lembro que já está perto.

Observo o Paiva repassando o plano novamente para aqueles dez homens. Minhas mãos estão suando enquanto eu seguro o fuzil. Joguei ele de lado e me levantei saindo da sala.

Subi para a laje e comecei a bola um. Logo acendi e levei até a boca. Soltei a fumaça e fechei os olhos jogando a cabeça pra trás.

Minutos depois...

Paiva: Saiu da sala por que? Tava repassando o plano.- Nesses dias pra cá o Paiva não tem jogando mais indiretinha. O que eu agradeço por isso, não estou com cabeça pra discutir com um marmanjo de vinte e pouco anos.

Medusa: Eu já sei de tudo.- Traguei o baseado- Já terminaram?

Ele concordou e eu balancei a cabeça terminando e fumar. Sair dali de cima.

Maneirinho: Daí aí.- Tirei o fuzil e entreguei para ele que já foi para o carro. Andei até minha moto e subi. A ansiedade está a mil, mas eu sei que e só mais um. Vai dá certo.

(...)

Estou em cima da moto observando quem sair e entra dentro da joalheria. Arrumei o óculos no olho observando o movimento.

- Tem policial parada a uma esquina depois do quarteirão. A chance deles se ligarem e chamarem reforço é grande.- Falou e eu só fiquei observando esse monte de povo.

Tá ligado aqueles aparelho de comunicação que coloca no ouvido e ninguém ver? Todos estão com isso, e eu não faço ideia de onde o Paiva achou um trem desse.

Medusa: Quantos polícias?

- Dois.

Medusa: Dois de vocês desmaie eles e ficam de olho. Enquanto a gente entra vocês ficam observando o quarteirão aí de trás.

Paiva: Esse não era o plano, Medusa.- Escutei sair voz firme.

Medusa: Vai te que ser agora. Não podemos arriscar da polícia vim mais rápido.

- Permissão pra ir.

O silêncio soou e escutei a respiração do Paiva o que fez me arrepia.

Paiva: Pode ir. Os demais ser preparem pra para o carro na frente da joalheria.- Escutei eles concordarem e coloquei meu capacete.

- Agora.- Acelerei a moto e os três carros param na frente da joalheria fazendo as pessoas ser assustarem. A voz dos caras mandando todo mundo corre e os outros entrando gritando. Parei a moto e desci ainda com o capacete. Maneirinho me entregou o fuzil e eu atravessei no corpo entrando na joalheria vendo todos no chão.

Paiva: Todo mundo no chão pianinho. Não vamos machucar ninguém ser cooperarem!- Passei entre as pessoas ali e andei o gerente que tinha as mãos pro alto.

Medusa: Onde é a sala do dono?- Ele me olhou. Não dá de ver meus olhos, até porque o bagulho do capacete é preto por fora.

- A-a-ali.- Apontou para uma porta e eu sorri batendo no seu ombro.

Medusa: Bom garoto.- O Xavier e o Paiva vieram atrás de mim e eu entrei na sala. Olhei ao redor e vi duas câmeras. Tirei minha pistola do bolso com um silenciador. Coloquei vendo os dois me encararem.

Apontei para as câmeras e atirei. Joguei a pistola na mesa e tirei o capacete.

Paiva: Tu tá sem máscara?! Que fuder tudo?!- Não rendi papo. Coloquei a máscara e andei até o quadro grande que tinha ali. Comecei a tenta tira mais não consegui.- Saí.

Sair de perto e ele começou a socar o quadro. Paiva conseguiu tira e o Xavier foi até o cofre.

Paiva: Porque teu pai quer tanto esse diamante?

Medusa: Pra ganhamos mais dinheiro.- Ele me fitou por uns segundos e logo desviou.

Xavier: Foi muito fácil.- Ele saiu de perto e eu andei até lá. Abri e vi um anel com um diamante. Tinha várias nota de dinheiro dentro o que fez eu ri e vira para o Paiva.

Medusa: Acho que achamos.- ele sorriu e veio até mim. Peguei o anel colocando no meu dedo e o Paiva começou a pega o dinheiro tudo colocando na mochila.

- Dois minutos!- Escutei o grito e eu peguei meu capacete. Saimos da sala e observei todos os cara saindo com mochilas. Dois ficaram com os fuzil apontados para as pessoas até os outros entrarem no carro. Passei a mão nos meus dedos...

Merda! O anel caiu! Me virei para entra e escutei alguém me chama.

- Porra garota! Onde você vai?!

Medusa: O anel. O anel caiu!- Voltei correndo para dentro e escutei os carro sendo ligados.

Merda! Merda! Merda!

Davi Paiva 👺

Eu senti uma vontade absurda de deixa ela aí pra morre. Só que uma parte minha não deixou o que fez eu me xinga várias vezes.

- Chefe!

Paiva: Vão, vão, vão! Eu dou conta!

Entrei para dentro da joalheria e gritei para todos continuarem deitados.

Paiva: Mas que merda, Medusa!- Olhei para ela que estava agachada procurando o anel.

Medusa: Achei!- Ser levantou e eu puxei ela pelo braço pegando seu fuzil. Saímos da sala e mandei ela adianta os passos.

O barulhos das sirenes cada vez aumentava e meu coração já tava quase pra sair pela boca.

Paiva: Tu vai ter que atira.- Ela me olhou e eu subi na moto dela fazendo a mesma entender o que eu disse e subi sentando no tanque da moto. Ela colocou as pernas em cada lado agarrando minha cintura e ser arrumou. Coloquei a mochila na costas e liguei a moto.

- Desce da moto, ser não vou atirar!- Olhei pelo espelho e vi várias viaturas chegando e um policial com a arma apontada. Acelerei a moto e fui para pista.

O barulho do tiro passando pelo meu ouvindo fez eu quase taca a Medusa no chão.

Paiva: Meu ouvido!- Gritei. Medusa apoiou as mãos no meu ombro com o fuzil nas mãos e começou a tira contra o carros enquanto eu tentava da fuga.- Helicóptero... Helicóptero em cima!

Medusa: Relaxa! É de jornal.- Jogou o fuzil de lado e tirou mais duas pistola da cintura, olhei para ela e logo desviei. Meu peito descia, o sangue correndo quente pelas minha aveias e eu não sabia ser era pela a Medusa ou pela adrenalina.

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