Eu sinto aqui, podem me ouvir?
A batida que ecoa em cada coração,
Tragédias que são dramas históricos,
Em raps, melodías e cações,
Eu canto sobre a dor, sobre a vida,
A agonia de uma alma ferida,
Canto sobre as emoções...
Eu sinto aqui, podem me ouvir?
Tente pensar fora da caixa,
Pare de pisar no teu irmão,
O humilhado que em teu sapato põe a graxa,
É o mesmo que se revolta, cria as rebeliões,
Não existe santo, amigo, apenas um lobo aproveitador,
O humano em resumo é o câncer,
E o planeta é quem sente a dor.
Eu sinto aqui, podem me ouvir?
Posso desacelerar a batida,
Posso te colocar em cima do palco,
Mas isso não significa que você subiu na vida,
Aproveite o momento de fama,
Mas não chore quando isso virar um drama,
Onde você entende que amar não alivia...
Eu sinto aqui, estou tossindo,
Contando uma história que não é só minha.
Há tantos miseráveis mendigando a felicidade,
Iludidos por balinhas,
Bruxaria,
A brincadeira é do próprio diabo,
E a gente ainda ousa sorrir achando que está dando a volta por cima.
Senta aqui, sinta aqui,
Como obito mostrou,
Não se dá para morrer quando não se tem um coração,
Quando só me alivio com o ódio e o rancor,
A fraqueza dos fracos é o vício,
De sentir pena de si mesmo, desejar ser mais miserável...
Ahhh perdi o rumo da prosa, tô meio chapado...
Mas isso me fez lembrar de um caso,
Não, de vários aquivos engavetados,
Engraçado como os humanos se perdem fácil,
Se estragam tão rápido...
—...
—Ah, você está aí! Parece que ela voltou, pessoal.
Acho que é hora de me despedir,
Jogar essa tentativa falha de fazer poesia,
Onde já se viu um demônio fazer arte,
Que preze tão bem a vida.
—Isso é só um sonho.
—Ah, é minha cara...
— E você também não é um demônio.
—Alegro-me que pense assim, de fato há bem no mau, começo amargo mas sou doce no fim, talvez seja por isso que os anjos estejam viciados, não tem como resistir, já que sou o fruto do próprio pecado.
—É só um sonho...
Um do qual acordei,
Tentando me lembrar da música no fundo,
Das coisas que recordei,
Sobre o ser escrevendo numa folha seca de um pé de fumo,
Bebendo um whisky escocés.
Seria isso o que tinha no fim do mundo?
Ou era mais um devaneio que inventei?
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Meia Unidade de Sol, Lar e Idade
PoesíaSensações e emoções... O quanto isso pode transformar uma pessoa? O quanto de mim posso jogar fora? E o que aproveitar depois de um estrago? Meia Unidade de Sol, Lar, e Idade vem falar de maturidade, de amor, empatia, violência, e principalmente o q...
