Happy // Cellbit fic

0.8 - Macas fazem milagres

*Anna POV*

- Como assim? Moça é um engano, eu não sou senhora Lange!- Allan afirmou com a cabeça, me ajudando a tentar convencer a moça.

- Desculpa, pensei que era a esposa dele - Dize ela com um sorriso malicioso no rosto.

- Você fez isso de proposito não foi? - Perguntei-lhe com uma expressão séria.

- Você vai querer saber sobre ele ou não? - A enfermeira dize já um pouco indignada.

- Fala logo o Tiazinha! - Gritou Allan acabando com a discusão.

- Bem... O paciente não se lembrará de nada que aconteceu hoje, acreditamos que a forte batita no crânio causou amnésia, bem, esperamos que não seja uma amnesia muito forte - A enfermeira parecia calma.

Ela deveria ter feito curso para se manter calma só pode ser, ela da a impressão de que: Se você batesse ela, jogasse ovo nela, empurrava ela da escada e depois jogasse ela na farinha, ela iria se manter calma!

- Ele já esta acordado, vocês querem ver ele? - A enfermeira acrescentou.

Não conseguia responder, meu cerebro estava processando a informação todinha: Se eu entrasse lá, ele não iria me reconhecer. Ele não iria saber que eu era. Mais eu queria entrar lá, mesmo correndo riscos, eu me apaixonei por ele num tempo tão curto. Quando percebi já estava andando para o quarto dele, junto com Allan.

Senti minha pele ficar vermelha de vergonha quando os olhos de rafael encontraram o meu. Parecia que estava ficando sem ar, mas não, era só meu coração sambando de alegria. Ele estava bem.

Abrecei-lo com força, lagrimas cairam no meu rosto. me afastei dele para poder enxergar seu rosto, mais ele expressava confusão profunda.

- Eu te conheço? - Ele perguntou com a expressão séria, suas mãos me empurraram para fora de seus braços, não pude conter em cair em lágrimas.

Tudo que queria era me isolar do mundo, ficar sozinha só com a presença de minhas lágrimas. Por que o mundo as vezes é tão cruel... Qual é o problema entre eu e Rafael?
Sai correndo daquele quarto, em direção a saída daquele lugar horrendo, correndo já pelos corredores, o mais rápido que eu podia.

Quando vi dava para escolher se eu iria para esquerda ou direita. Fui direto para frente, ouvi Allan me gritar mais continuei, quando uma marca em alta velocidade veio da esquerda me atropelando, fui jogada pelo ar, um enfermeiro veio até min me ajudar.

- Você esta bem? - Li em seu crachá seu nome, Marcos. Ele tinha pele morena, olhos verdes e cabelos castanhos claros.

- Você esta bem? - Ele perguntou novamente um pouco confuso.

- S-Sim Marcos? - Gaguejei. - M-Meu nome é- Ai droga esqueci meu nome. ;-;

- Seu nome é? - Ele perguntou com uma voz muita calma, "parece que eles fizeram curso para isso".

- Meu nome é Anna - Dize para ele sentindo minhas bochechas corarem, borboletas se encontravam no meu estomago, e elas estavam mais vivas do que nunca.

- Bom, a gente se ver Anna - Ele dize dando uma piscadinha com seu olho esquerdo. Sempre me lembrarei de seu sorriso sincero, e ele se foi.

Me virei e dei de cara com Allan, que estava com os braços cruzados, práticamente, "segurando vela".