1.1 - A Cabana

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~Anna POV~

Estava saindo do grande avião branco, já pisando nas mesmas terras que Rafael vive. O cheiro de ar fresco invadiu minhas narinas, me dando um bem estar, o vento batia no meu peito me dando a sensação de liberdade, me iludindo, como se eu fosse a dona do mundo.

Em seguida, peguei o táxi para a pequena cidade de carazinho, deixei para o táxi me deixar na esquina, fui a pé até a grande casa verde que havia gnomos no jardim, as sombras da noite se misturavam com meus cabelos castanhos. Parei em frente a porta e tomei coragem de bater.

Toc, toc, toc, toc...

Suspirei, nada. Assim que preparei minha mão para bater novamente, ouvi o som da maçaneta sendo apertada, e a porta se abriu, dando visão a uma simples sala com lareira e fogo a lenha.

- Anna? É você? Como você está grande! Quando te vi era uma bebezinha! - A senhora berrou, dando permissão aos vizinhos ouvirem, como eu sei disso, na casa vizinha havia um garoto me observando, eu só não sabia quem era.

- Oh, sim vovó, obrigada.

Dei Bença a ela e a abracei, entrei na casa e fui para o quarto de visita, aonde havia uma cama de casal no centro do quarto com lençol bege e cobertas marrons, uma estante com televisão, um computador, um armário preto com um espelho de corpo, e um banheiro só para min. Arrumei minhas roupas no guarda-roupa e eu só me lembro de desabar na cama.

***

Acordo de manhã cedo, são apenas seis horas da manhã, sem ver quem era apertei no grande botão verde do meu LG óptimos Styles preto e coloquei eles na orelha, atendendo a ligação.

~Ligação ON~

- Quem me pertubas? - Pergunto ainda bocejando de sono, uma risada masculinas é ouvida do outro lado da linha.

- Vamos acampar. - A voz masculina dize, ainda não conseguia distinguir quem era.

- Tá, e eu com isso, não tem outro pra perturbar não! São seis horas! Seis horas Porra! - Gritei pela linha telefônica educadamente
- O Rafael vai estar lá... se esqueceu deste detalhe, e pra acampar tem que acordar cedo- Resondeu o Rapaz.

- Aliás quem é a pessoa que me liga esta hora? - Pergunto vestindo uma calça, segurando o telefone apertando-o com a bochecha contra meu ombro.

- Se você olhar pela janela não vou precisar saber- Dize ele dosindo no final. - Te encontro aqui embaixo daqui a dez minutos.

~Ligação OFF~

Vesti minhas calças jeans azuis e uma blusa tricotada com mangas compridas da cor roxa. Estava usando também minha bota de cano longo preta e uma touca preta também. Desci as escadas em direção ao banheiro aonde fiz minhas higienes e arrumei meu cabelo direito, o jogando para o lado e escondendo dentro da touca.

Ouvi alguém bater na porta então me apressei, sai do banheiro e peguei duas barrinhas de cereal, uma sabor limão e outra chocolate e as coloquei no bolso junto com meu telemóvel. Peguei as chaves e abri a porta me deparando com a cara de...:

- Springles? - Me assustei, esperava por tudo, menos ele.

- d-desculpa - Sua voz falhou. Ele ficou me encarando, suas pupilas dislataram, o que me assustou.

- Você está bem? - Perguntei passando minha mão esquerda na frente de seus olhos, que piscaram rapidamente.

- Você está linda- Ele me avaliou de cima para baixo me dando um sorriso de aprovação.

- Desculpa, mas cadê o Rafael? - Interrompi seu momento flashback.

- Ah sim! Entre no carro, irei explicar tudo no caminho.

Fechei a porta e desci as escadas indo em direção ao carro prateado que não reconheci o modelo. Sentei no banco de carona (do lado do motorista) e Springles entrou em seguida, colocando as chaves no carro e acelerando em direção a estrada.

- Quem é o idiota de acampar na neve? - Perguntei abrindo meu cereal de limão, pronto para morder-lo.

- Humpf, pois saiba que você acreditou, alias, nós iremos para uma cabana. Fica no centro da floresta, por isso iremos percorrer metade do caminho a pé - Ele deu um sorriso de lado, esperando minha reação.

Eu+Neve+Floresta+Springles= Help Me!!!??

- Acho que esqueci de pegar minha mala, será que dá pra -- Fui interrompida por ele.

- Lá nós temos todos os suprimentos. - Dize ele gesticulando com as mãos para eu prosseguir o caminho.

Passava por árvores mortas, no chão só se via a cor branca do gelo que a cada passo dava mais uma afundada. Cheguei na cabana, uma casa pequena feita de madeira, cuja entrada tinha a cor da parede verde. Entrei nela e me encantei com o local: O chão estaca repleto de pufs, tem dois sofás vermelhos que dão a volta na sala que há uma televisão que ao ponto de vista tinha 32 polegadas, o chão de madeira combinava com a lareira aonde dançavam chamas.

Nos pufs estavam sentados Alan, Felps que estava com um braço emfaixado, Calango e Zelune, cumprimentei todos e sentei no sofá instantaneamente pegando no sono.


Happy // Cellbit ficOnde histórias criam vida. Descubra agora