Capítulo 8

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Sexo é fácil.

Chay não está inteiramente familiarizado com as maneiras pelas quais dois corpos podem se encaixar. Mas ele sabe do que gosta, e está confiante de que pode fazer seu parceiro se sentir bem.

Estar com um alfa no auge de seu rut? É muito mais do que apenas sexo. As coisas são definitivamente sexuais, não há dúvida sobre isso. Kim beija como se estivesse tentando devorar Chay, moendo sua dureza contra o quadril de Chay. Ele abre as coxas de Chay com facilidade e as mantém abertas, acomodando-se entre elas como se fosse o único lugar onde ele gostaria de estar.

Mais do que o toque físico, Chay nunca se sentiu menos no controle de sua própria mente antes. Devem ser os hormônios e o fato de que já faz um tempo desde que ele teve intimidade com alguém. Ele não está acima dos efeitos básicos da biologia e de como seu corpo responde a algo tão simples quanto o cheiro do alfa ao seu redor.

Sua camisa desaparece, mas não ajuda a esfriá-lo. Sua pele está queimando, seu corpo inteiro está febril e parece que nada pode ajudar, exceto o toque de Kim. É contra-intuitivo, não é? Desejar um toque que o incendeie. Mas ele não consegue chegar perto o suficiente. Chay agarra Kim desesperadamente, fazendo um barulho descontente quando suas mãos só conseguem encontrar o tecido de sua camisa em vez do contato pele a pele que ele deseja.

Kim ri indulgentemente ao lado de sua orelha, persuadindo Chay a afrouxar seu aperto para que ele possa tirar a camisa.

"Deus, olha como você é bonito." Kim fica maravilhado, parando um momento para admirar Chay.

Chay se endireita, apoiando-se nos cotovelos para verificar o corpo de Kim descaradamente. Seus músculos são claramente tonificados, mas não como alguém que passa o tempo todo na academia. Quando Kim o toca, Chay pode sentir os calos ásperos ao longo de seus dedos. Calosidades que só podem ser formadas nas mãos que estão habitualmente enroladas em uma arma. As mesmas mãos agora deslizam reverentemente por seu peito, desde a base de sua garganta, roçando seu esterno, até os pontos de cócegas ao longo de suas costelas.

Chay estremece e se esquiva do toque. Tenta, pelo menos. Kim sorri quando descobre as cócegas de Chay, prendendo-o com seus quadris e se recusando a deixá-lo escapar. Mãos fortes atacam seus lados, o abdômen de Chay se contraindo incontrolavelmente enquanto ele se contorce no lugar. As tentativas de pegar as mãos de Kim com as suas são infrutíferas, Kim facilmente pega Chay pelos pulsos e prende-os acima de sua cabeça.

Ele está sem fôlego com o ataque repentino, o rosto corado e aguardando ansiosamente o próximo movimento de Kim.

“Você sabia que…” Kim começa, cheirando o pescoço de Chay novamente e deixando o que deve ser a enésima marca lá. "Seu cio é mais doce do que seu cheiro habitual?"

Seu o que?

Kim ri da expressão surpresa de Chay. “Está crescendo desde ontem, você não percebeu?”

Chay acha que ele teria notado seu cio começando. Ele não deveria estar no cio... merda. Estar sem supressores realmente o fodeu de várias maneiras. Ele vai culpar a proximidade de Kim e sua própria estupidez por esse erro de cálculo específico. Chay tinha certeza de que poderia passar por esse rut ileso, mas seu próprio corpo aparentemente tem outros planos para ele.

Agora é tarde demais até mesmo para supressores de emergência, e ele duvida que Kim o libertaria neste momento para deixá-lo passar o cio em um centro de saúde ômega.

(KimChay) Este Jogo Que JogamosOnde histórias criam vida. Descubra agora