“Vamos repassar as regras mais uma vez.” Hia diz depois que eles entram no carro, quando ele finalmente dá luz verde para Chay deixar a casa segura.
“Devo ir a todas as minhas aulas. Verificar com você se eu vir alguém suspeito. Nada de beber em excesso. Nada de festejar sem te dizer onde vou estar. Devo ficar longe de alfas de aparência superficial.” Chay faz a contagem.
Tudo parece um pouco demais para Chay, mas ele não está disposto a discutir com Hia quando acaba de receber sua liberdade. A maioria das regras Chay pode entender. Ele não está especialmente ansioso para estar perto de outros alfas depois de tudo o que aconteceu.
“Não vamos voltar para o meu apartamento?” Chay pergunta quando percebe que Hia estacionou no estacionamento de uma loja de departamentos.
“Vamos comprar um presente para você.” Hia diz, rindo quando percebe o olhar confuso no rosto de Chay. "Seu aniversário? Semana que vem?"
O tempo tinha um jeito de se fundir na casa segura, sua agenda era a mesma dia após dia. Ele nem percebeu que seu próprio aniversário estava se aproximando rapidamente. Após seu confinamento, Chay está incrivelmente animado por estar fora de casa. Algo tão simples como passear por uma loja de departamentos lhe traz uma alegria inexplicável.
A loja é quase avassaladora quando eles entram, todas as luzes brilhantes, sinalização colorida e aromas pesados flutuando dos balcões de perfumes, estímulo demais para alguém que passou as últimas semanas sozinho em casa. Chay persevera, apesar da leve náusea que sente sempre que um alfa desconhecido passa perto demais.
Ele visita todas as butiques por onde passam, talvez um pouco tenso demais pelo confinamento e determinado a voltar à rotina de sua antiga vida.
“Primeiro dia livre e você voltou a estourar os cartões de crédito?” Hia ri quando é arrastado para uma vitrine de relógios, um braço já cheio de sacolas de compras.
“Foi uma vez, e você me disse que eu poderia comprar o que quisesse por ser aceito na universidade.” Chay o lembra antes de pedir a um vendedor para experimentar alguns dos relógios.
“Você pode usar na sua festa.” Hia observa, quando Chay estende o pulso para uma segunda opinião.
“Minha festa ou sua festa?” Chay faz uma careta.
Se dependesse dele, Chay iria querer uma cabine VIP em um de seus clubes favoritos, com um DJ que ele gosta e passar a noite dançando com seus amigos. A ideia de Hia para uma festa de vigésimo aniversário é um salão de hotel com jantar, arranjos florais e a festa terminando às 22h.
“Você pode levar seus amigos para sair em outra hora. No próprio dia do seu aniversário, gostaria que nos arrumássemos, tivéssemos um bom jantar, comemorássemos sem que ninguém bebesse algo pegando fogo em um copo." Hia bagunça o cabelo dele. “É esse que você quer então?”
"Sim, por favor." Chay levanta o relógio para a luz novamente, admirando a maneira como a luz reflete nos diamantes. “Obrigado, Hia!”
Ele joga os braços em volta da cintura de Hia e lhe dá um abraço entusiasmado, arrancando dele um silencioso 'ufa'. Uma mão surge para dar um tapinha na nuca dele, apertando levemente o local. Ao se afastar, ele vê a última pessoa que está preparado para ver.
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(KimChay) Este Jogo Que Jogamos
Fiksi PenggemarQual é a sensação de ser o meio-irmão secreto de um dos chefes da máfia mais proeminentes de Bangkok? Bem, isso não afeta o dia a dia de Chay. Até o dia em que seu irmão chega em casa com o coração partido. Chay acha que Hia teve seu coração partido...