Empire Of Revenge

5.

Adrian Van Doren.
Alguns meses atrás...

- Maldito frio. - a voz trêmula de Luk surge.

- O Canadá tende ser mais frio no mês de janeiro. - Frank explica.

Não dou importância para mais uma de suas reclamações, apenas continuo encarando a jovem mulher, vestida com nada menos que uma blusa com mangas longas e uma saia curta, junto com um casaco que chega no seus tornozelos, nesse extremo frio de janeiro.

Luk coberto de tecidos, perde em comparação a pequena garota coberta com pouco.

Ela não parece se importa menos com o frio.

- Por que simplesmente não a matamos? - dessa vez, é a voz de Anthony que surge tirando minha concentração.

Eu passo os dedos sobre a testa, seguida olho para o chão tentando, de alguma forma, não me descontrolar. Esse bastardo está me tirando a paciência há dias em relação a ela.

- Se eu quisesse ela morta, eu já teria matado há anos atrás. Cale-se.

O silêncio paira e eu não faço questão de olha-los, invés disso, volto novamente minha atenção em meu luce del sole.

- Então qual é o propósito dessa merda toda? Estamos há duas semanas a seguindo feito carrapatos grudados em sua pele, pra simplesmente nada? - Vlad se aproxima meticulosamente para meu lado. Péssima iniciativa.

- Dê mais um passo e eu atiro bem no meio de sua testa. - mostro a arma em minha cintura.

Ele não parece fraquejar com minhas palavras, pois ele também faz questão de mostrar sua Glock 9mm para mim.

Eu levo isso como uma leve brincadeira. Podemos ter a mesma altura, e até mesmo o porte físico, mas eu sou mais ágil, rápido e silencioso. Ele nunca teria a menor chance contra mim.

Mas para sua sorte, eu não estou nem um pouco afim de matar um dos meus melhores soldados hoje.

- Você tá louco, porra? - Frank avança para cima de Vlad o puxando para trás. - Ele é o capo, você apenas um de seus soldados. Controle-se.

- Obrigado Frank, por reconhecer seu lugar nessa porra de vida.

Anthony, Vlad e Luk podem ser mais agilidosos e experientes, mas Frank? ele é o mais sensato e lógico que os três juntos. E isso realmente lhe dá uma vantagem.

- Agora, se eu ouvir mais uma reclamação sobre qualquer coisa, um de vocês irá pagar. Compreendem?

Eles assentem, e eu volto para o que estava fazendo.

A doce Dalila Sokolov, de rosto angelical e um corpo que séria capaz de atormentar um homem em celibato, aparenta ser tão indefesa, sentada em um desses bancos lendo um livro, que até mesmo dúvido que queira me me matar ou que tenha um trabalho tão sujo.

- Il mio raggio di sole, estou ansioso para botar minhas mãos finalmente em você. - digo em mente. Ninguém aqui precisa saber meus reais desejos sobre essa mulher.

Eu venho lhe observando há algum tempo. Ela talvez ache que estou longe, em Chicago. Mas eu sempre estive por perto, seus trabalhos na noite, eu sempre os vi e os admirei.