CAPÍTULO 7

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— Não pergunte muito, apenas espere em silêncio, ou eu vou pegar você e jogá-lo no mar. – disse Ken a Fang, antes de fechar a porta ruidosamente juntamente com o bloqueio do lado de fora.

     Fang girou e balançou a maçaneta da porta e percebeu que não poderia ser aberta.

— Phi Ken, solte-me! Phi Ken!! – Fang gritou para Ken o soltar, mas Ken não se importava.

     Ken caminhou até o barqueiro, deixando Fang sozinho.

     Depois de gritar por um tempo, ele começou a ficar cansado. Fang então foi se sentar na cama, quando ele soube que Ken definitivamente não iria abrir.
     Fang deu um suspiro pesado, enquanto pensava em como sua mãe estaria agora.
     Alguém vai ficar preocupado? Para onde foi Fang?
Fang pensou em seu celular, então procurou apressadamente no bolso da calça, mas não o encontrou.
     Fang olhou na cama, esperando que ele o tivesse deixado cair, mas não achou, fazendo com que Fang se sente diante do estresse porque ele não sabe onde Ken irá o levar e o que fazer.
     Até que um tempo considerável se passou. O som da porta abrindo soou. Fang não sabe quanto tempo se passou.
     Ken ficou parado, olhando para Fang. Então se aproxima e agarrou o braço de Fang para se levantar e sair.

— Estou com dor! – Fang gritou, mas Ken não se importava.

     Ele arrastou Fang para fora.
Fang olhou em volta, sabendo que o barco está estacionado.

— Desça. – a voz profunda de Ken soou, fazendo com que Fang parecesse atordoado.

— Para onde? –  Fang perguntou imediatamente, a luz do barco brilhou direto na praia, mas o barco não atracou, apenas se afastou da costa.

     Estrondo!

     Ken jogou Fang do barco.
Isso deixou Fang muito aterrorizado, porque ele não sabe nadar. Mas quando ele cai na água, seus pés tocam o chão.
     Fang imediatamente se levantou e fez perceber que a água estava na altura do peito.

— Tosse... Tosse! – Fang tossiu por se engasgar com a água de ser jogado por Ken.

     Ken ergueu um sorriso profundo dos cantos da boca, antes que ele se vire para falar com o piloto do barco e, em seguida, se abaixou
lentamente na água.

     Mmm!

— Ah! –Fang gritou em estado de choque, quando Ken de repente desceu e agarrou colarinho de Fang e o arrastou em direção ao moinho.

     Fang não conseguiu se levantar e caiu. Por ter que andar na água, fez com que se engasgue com a água do mar muitas vezes, até os olhos e os ouvidos doerem.

— Você é retardado? É por isso que suas pernas estão tão fracas. – disse Ken, fazendo com que Fang resistisse a si mesmo.

     Golpe!

— Você tem uma boca feia, por que você está falando assim?! – Fang, que já havia se levantado, chutou as pernas de Ken. Mas não foi muito forte, porque Fang está quase exausto.

— Você se atreve a me chutar? – Ken levantou uma mão.

     Isso fez Fang fechar rapidamente os olhos, porque ele pensou que seria esbofeteado por Ken. Mas Ken segurou sua mão no ar, antes de abaixar a mão e arrastar novamente Fang, que cambaleou até a margem.

— Eu posso andar sozinho, me solta! – Fang gritou.

     Pelo menos seria melhor para Ken deixá-lo andar, do que ser arrastado assim.
     Mas Ken não se importava. Ele continuou puxando o colarinho de Fang e seguindo a luz.
     Os sapatos de Fang desapareceram desde que foi jogado do barco.
Fang foi arrastado para a seção da floresta.

Ken & FangOnde histórias criam vida. Descubra agora