Ken & Fang

CAPÍTULO 31

— Ei. – Prup chamou seu amigo com uma voz fraca.

— O quê? – respondeu Fang.

— Você está preocupado com o P'Ken, não está? – Prup perguntou enquanto pensava.

     Fang franziu ligeiramente os lábios, com dificuldade em engolir a saliva na garganta.

— Não sei, Prup. Não sei o que devo fazer agora. Sim, eu me preocupo com ele, eu quero perdoar e quero ver seu rosto, mas estou com raiva do que ele fez comigo. – Fang disse, sua voz tremendo em confusão.

— Você não pode cortá-lo da sua mente, certo? – Prup perguntou ainda mais.

     Fang ficou em silêncio por um tempo, porque ele não sabe responder as perguntas do amigo.

— Você ainda o ama. Admita, Fang. – Prup disse novamente, porque conhece bem o coração do seu amigo.

     Fang lentamente fechou os olhos, junto com engolir o soluço. Ele nunca pensou que o amor pode torná-lo tão fraco.
     No passado, Fang enganou os outros para o amar e logo após os descartava.
     Agora é como ser dominado pelo carma. Ele teve que sofrer alguma dor por causa do amor.

— Mas não é possível. Ele não é meu, porque ele já tem sua família. – Fang disse em tom de dor.

     O próprio Prup foi incapaz de dizer qualquer coisa. Os dois ficaram em silêncio até chegarem em casa.
     Eles se separam para tomar banho e relaxar.

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     Manhã.

     Fang acordou com um humor não tão bom. Ontem à noite, Fang ficou acordado até tarde pensando em Ken.
     Acordou um pouco tarde hoje. Mas ele ainda acordou mais cedo do que Prup.

     Fang não queria acordar seu amigo, portanto, pretende sair e regar um pouco as plantas. Mas Fang teve que parar quando ele viu Ken parado na frente da casa.
     Ken sorriu para Fang com o rosto pálido.

     Fang regou as plantas, ignorando Ken. O próprio Ken apenas ficou parado e olhou para Fang.
     Hoje o tempo ainda está frio. Fang não viu o carro que Ken e Tea haviam dirigido juntos. Agora Ken estava sozinho.

     Fang olhou ligeiramente para Ken. Ken estava vestindo uma camisa de manga comprida que não era muito grossa, fazendo Fang não saber como está a ferida.

— Tosse, tosse... – Ken não conseguiu segurar sua tosse, fazendo com que Fang se esquecesse do seu orgulho e se virasse para olhar.

     Ken deu um sorriso suave de volta.

“ Está frio, mas ainda não quer usar um suéter. ”

     Fang só consegue pensar em seu coração.

     Ken periodicamente tossia, mas Fang não pensou em perguntar ou dizer nada.
     Ao terminar de regar as plantas, Fang voltou para casa. Ken ainda estava parado no mesmo lugar.

— Phi Ken está parado na frente da casa? – Prup perguntou quando Fang entrou na casa.

     Fang assentiu, antes de entrar na cozinha. Prup levantou-se e olhou para Ken, então seguiu Fang até a cozinha.

— P'Ken veio sozinho? – Prup perguntou novamente.

— Hum, hoje vamos cozinhar aqui? Tem comida fresca na geladeira. – Fang respondeu e chamou seu amigo de volta.

— Claro. – respondeu Prup, antes de ajudar Fang a cozinhar e sentaram-se para comer juntos.

— Desde quando o Phi Ken ficou na frente da casa? – Prup perguntou.