CAPÍTULO 13

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     Não demorou muito para Prup chegar ao apartamento de Fang.

— E aí, Fang? Para onde você desapareceu? E sobre o Phi Ken? – Prup perguntou nervosamente ao ver Fang.

     Mmm...

     Fang imediatamente pulou nos braços de seu amigo. Vendo o rosto de Prup, Fang só queria chorar.
     Prup parou por um momento antes de abraçar o amigo de volta, com um tapinha nas costas.
     Isso fez Fang de repente explodir em um poço de lágrimas.

— Huh huh huh huh huh huh... – Fang soluçou e tremeu freneticamente até que Prup ficou chocado.

— Ei, o que há de errado, o que está acontecendo? Diga-me! – Prup perguntou imediatamente com uma voz tensa.

     Mas com os soluços pesados, fez com que Fang não seja capaz de falar sobre isso.
     Prup então deixou Fang continuar chorando, em que ele dá uns tapinhas nas costas para confortar seu amigo também.
     Até um tempo se passar, Fang parecia ter deixado de lado seu desconforto e aliviou seus soluços.
     Prup teve que pegar um lenço para Fang enxugar as lágrimas.

— Huh... me desculpe. – Fang disse, com sua voz tremendo.

— Tudo bem, você está pronto para me contar? – perguntou Prup.

     Fang assentiu.

— Para onde você desapareceu? – Prup perguntou novamente.

     Fang respirou fundo, tentando conter os soluços o máximo possível.

— O Phi Ken... huh huh... me levou para sua ilha particular. – Fang disse diretamente a seu melhor amigo.

     Prup imediatamente congelou.

— Levou? – Prup repetiu as palavras de Fang.

— Ele me forçou a ir com ele. – Fang continuou.

— O que você disse?! Que desgraçado! – Prup amaldiçoou com raiva. — Então o que ele fez com você? O que aconteceu lá? Você sumiu por alguns dias, Fang. – Prup continuou a perguntar.

     Fang mordeu o lábio com força.

— No começo, ele me levou para pagar a dívida. E ficava encontrando algo para me provocar. – Fang disse em voz baixa, ambas as mãos se apertaram. — Mas de repente ele me machucou e... – Fang engoliu em seco, parecia que seus olhos estavam queimando novamente.

— Não me diga que ele... estuprou você? – Prup perguntou em voz baixa. Algo o fez pensar sobre isso, por que a condição de Fang parece muito ruim.

     Prup olhou para o rosto de Fang e o viu empalidecer.

— Eu consegui escapar dele, porque houve alguém para me ajudar. – Fang não respondeu.

— Fang, me diga agora, o que o P'Ken fez com você?!!! – Prup perguntou novamente, sua voz era severa.

— Huk... que inferno de vida. Meu corpo não tem nada de importante. Meu corpo não tem valor para ninguém. – Fang disse novamente, soluçando.

     Embora Fang falasse como se não se importasse com o que havia acontecido com ele, Prup sabia muito bem o quanto isso estava assustando o coração de Fang.

— Droga, ele é tão ruim. Não me deixe ver seu rosto. Vou chutar as bolas dele e do seu amigo! – disse Prup com raiva e querendo também intimidar o amigo de Ken, Tea.

— Não, eu não quero vê-lo tão cedo. Eu fugi dele. Ele deve ter ficado muito zangado comigo. Eu não sei o que fazer. Vou ter que pagar seu dinheiro de volta primeiro. Caso Contrário, ele continuará a me assediar assim. – Fang disse, com a voz trêmula.

Ken & FangOnde histórias criam vida. Descubra agora