Tea & Prup: CAPÍTULO 2

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— Diga aqui mesmo. Vai demorar se eu tiver que levar meu amigo primeiro e então sair e falar com você.

     Tea deu de ombros ligeiramente, antes de olhar ao redor.

— Aqui, o som é alto. Você pode caminhar um pouco até lá? – Tea acenou com a cabeça em direção ao estacionamento do outro lado que raramente fica lotado. Mas não é assustador, porque ainda há alguma luz para iluminar e há um segurança passando.

     Prup se virou para olhar Tom, que estava deitado no carro, abaixou o banco para o amigo e em seguida, fechou a porta do carro trancando, porque ele só vai conversar com Tea por um momento.

— Vamos. – disse Prup, antes de Tea liderar o caminho para onde ele havia sugerido.

     Tea caminha até seu carro e se encosta na porta do carro, enquanto olhava para o Prup que estava parado da cabeça aos pés.

— Você nunca foi ensinado em casa? Que olhar para as pessoas assim, é rude?

     Na verdade, Prup admite que Tea é uma pessoa bonita e praticamente atende a todas suas especificações.
     Prup olhava secretamente para Tea desde seus tempos na faculdade. Mas saiba o quão importante e superior era o grupo de Tea e Ken, da qual Prup não gostava tanto. Portanto, tentou não pensar em nada além de olhar.

— Você nunca foi ensinado em casa, como se fala com os mais velhos? – Tea disse com uma voz profunda.

     Prup mordeu o lábio ligeiramente.

— Se você tem algo a dizer, apenas diga. Ok, você sabe onde está meu amigo? – Prup perguntou novamente a história de Fang, porque ele está muito preocupado com seu amigo.

— O que você tem em troca? – Tea perguntou.

— Que tipo de troca? Você não me mandou vir até aqui? Eu tenho que levar meu amigo para casa.

— Você acha que eu vou contar facilmente, sem receber nada em troca? – Tea negociou, junto com olhar para Prup com olhos deslumbrantes.

     Até que o próprio Prup sentiu um pouco de arrepio nos olhos de Tea, mas ficou com a cabeça erguida para cobrir seus sentimentos.

— O que você vai querer? Dinheiro? – Prup perguntou.

     Tea riu levemente, com um balanço lento para frente e para trás.

— Garoto, dinheiro, eu tenho muito para gastar. – disse Tea em tom de zombaria.

     Isso deixou Prup bastante irritado com a outra parte.

— É isso mesmo, eu esqueci. Vocês são garotos ricos. Também tem uma família com uma boa posição. O seu dinheiro tem a capacidade de destruir a vida de pessoas pobres como eu facilidade. – disse Prup sarcasticamente.

     Isso fez Tea parar um pouco, porque ele se sentiu estranhamente preso com as palavras de Prup.

— Se você não quer dinheiro, então o que você quer? – perguntou Prup tentando ignorar as palavras soberbas de Tea, esse é o tipo de pessoa que ele mais odeia.

     Tea estreitou ligeiramente os olhos, antes que ele levantasse um sorriso no canto da boca ao perceber algo que ele gostaria de tentar uma vez.

— Beije-me, e eu vou te dizer. – disse Tea, apontando para sua boca.

— Eu te... te beijar?! Você está louco? Você é gay? – Prup indagou de repente.

     Porque tanto quanto ele pode se lembrar, Tea não é gay. E embora Tea visite um bar gay, mas Prup imaginou que ele só foi ver por curiosidade.

Ken & FangOnde histórias criam vida. Descubra agora