Tea & Prup: CAPÍTULO 3

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— Uh, você disse... – Prup estava pensando em palavras para rejeitar a garota.

— O quê? Minha irmã pediu seu número. Você não vai dar? – Tea interceptou.

     Ele elogiou sua irmã em seu coração, por pedir o número de Prup na frente dele assim. Porque ele também poderá salvar o número de Prup.

     Prup olhou para Tea com insatisfação. Mas quando ele se virou para ver a garota, sentiu uma profunda culpa. Porque agora a garota estava olhando para ele com olhos tristes.
     Ele pensou em dizer a ela para pegar o número com Tea e fugir. Mas se a garota souber que Tea não tem o número dele, pode descobrir que foi enganada.

— Prup, vai ser mais fácil para você dizer à minha irmã o seu número para ela ligar. Você também saberá o número da minha irmã. – Tea insistiu.

     Prup ficou um pouco desconcertado, mas teve que respirar fundo.

— 087-XXXXXXX. – Prup disse seu número com relutância.

     Tea também gravou secretamente em seu celular que ele estava segurando debaixo da mesa.

     Cheese liga para Prup. O celular de Prup tocou, fazendo ela saber que era realmente o número de Prup.
     Tea sorriu com satisfação.

— Então eu vou me retirar primeiro.

— Vejo você em breve, P’Prup. – disse Cheese com um sorriso.

     Prup deu-lhe um sorriso sem graça.

— Apenas pague por mim primeiro. Vou sair e levar Prup na frente do restaurante. – disse Tea enquanto entregava o cartão de crédito à irmã.

     Cheese aceitou com um sorriso.

— Eu posso sair sozinho. – disse Prup apressadamente, não em voz alta. Mas Tea se levantou e agarrou o cotovelo de Prup.

— Eu mesmo levarei. – disse Tea de volta, antes de retirar Prup do restaurante, fazendo com que Prup o seguisse inevitavelmente.

     E ao sair do restaurante, Prup sacudiu o braço da mão de Tea.

— Chega disso, né? – Prup disse com firmeza.

     Tea ainda olhava para Prup.

— Então, onde você vai agora? – ele perguntou curiosamente.

— É sobre mim. – Prup respondeu com um leve aceno de cabeça.

     O homem sorriu levemente com o canto da boca.

— Ok, seu negócio é seu negócio. Espere, depois eu ligo para você. – Tea disse com um sorriso, fazendo Prup olhar imediatamente para o rosto de Tea.

— Eu não sei por que você me ligaria. Não temos mais negócios para conversar. – disse Prup.

— Por que não? E sobre seu amigo? Você não quer saber onde seu amigo foi? – Tea mencionou a história de Fang.

     Prup franziu ligeiramente os lábios.

— Você acha que eu sou estúpido para ser enganado de novo? Sonhe. Posso encontrar uma maneira de encontrar meu amigo sozinho. – disse Prup sinceramente antes de ir embora imediatamente.

     Tea olhou para suas costas com olhos brilhantes e com um leve sorriso no canto da boca.

— Você é tão confiante. Eu vou foder você, espere e veja. – Tea murmurou, quando sua irmã saiu do restaurante.

— Ele já foi embora? – perguntou a garota.

— Bem, ele estava com pressa para fazer um negócio. – respondeu Tea.

Ken & FangOnde histórias criam vida. Descubra agora