Segredos Noturnos - Xanzo

Banho

G – Para de pegar na minha bunda!

X – Não. – Deu um tapa relativamente fraco no outro.

G – Eu vou pegar sua mão e enfiar no seu rabo.

X – Ai~. – Provocou gemendo no ouvido do menor com o mesmo não esboçando reação alguma a não ser uma cara de paisagem.

G – Viras as costas. – Obedeceu se virando pro menor com o mesmo começando a ensaboar a mesma. – Que porra é essa nas suas costas? – Pressionou um dos seus dedos em uma das marcas avermelhadas nas costas do ondulado fazendo o soltar um gemido de dor junto de um arrepio na pele dele.

X – Ai! Foi daquele dia, nunca mais use um chicote na minha e na sua vida. – Aquela memória dois só de lembrar.

G – Pior que eu nem te chicotiei com tanta força.

X – Aquela porra dói de qualquer jeito. – Ligou novamente o chuveiro e a espuma feita pela barra de sabão escorreu pelas costas do outro. – Suas mãos são macias. – Pegou uma das mãos do outro ainda de costas pra ele e deu um beijo nela.

G – Obrigado, eu acho. Seu cabelo também é macio.

X – Puxa saco.

G – Mas eu só retribui o elogio.

X – Cala a boca e deixa eu te elogiar. – Passou os próximos 5 minutos listando tudo o que achava dele, mal percebeu o mesmo terminando de tomar banho e saindo do banheiro.

G – Lesado. – Jogou uma toalha no rosto do skatista e fez sinal pra ele sair de lá logo, o outro obedeceu se secou e saiu.

X – Me carrega?

G – Não.

X – Por favor.

G – Não!

X – Por favorzinho?

G – Se eu te carregar você cala boca?

X – Promessa de dedinho. – Foi carregado quase que imediatamente, paz era uma coisa rara pro falso ruivo quando estava com o ondulado. Sua maior sorte era quando o mesmo acabava dormindo. No meio da caminho acabou por bater o dedo na quina de uma mesa soltando um palavrão despertando a curiosidade de Xande que não tinha visto nada. – Deixa eu ver, AH– · Tentou se mexer para ter uma melhor visão, mas acabou se mexendo demais e fazendo Guizo o soltar, cai no chão e por sorte não bateu a cabeça, conseguiu ouvir as risadas do menor e ali mesmo jurou a vingança mais profana que poderia imaginar. – Filho da puta.

G – Pior que eu sou mesmo.