Lareira aconchegante

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Au: Xande Autista e Guizo Assexual

X – Posso ficar aqui? - Apontou pro colo do mais velho.

G - No meu colo?

X - Sim.

G - Pode, se quiser a gente pode ir ficar lá no meu quarto e- - Foi interrompido pelo ondulado sentando em seu colo e encostando sua cabeça em seu peito.

X – Eu não quero dormir.. Eu quero você.

G – Você quer dormir comigo?

X - Eu só quero ficar com você, você fica o tempo todo ocupado. Achei que tinha esquecido de mim. Eu não julgaria, eu também esqueceria. - Odiava quando o outro não dava muita atenção pro mesmo, mas ainda sim não gostava de atrapalhar ele em quase nada só pra pedir atenção.

G - Primeiro, eu te amo, muito, Segundo, eu só tem ocupado por que eu to passando esse tempo todo filmando você, só pra ficar a noite toda acordado revendo só pra ver que nunca vai ser mais perfeito que o ao vivo, Terceiro, como eu vou esquecer de uma das únicas pessoas que me aceitam do jeito que eu sou.

X – Que papinho de gay.

G – Você é mais Gay que eu.

X – Não sou nada.

G – Quem é que ta sentado no colo de quem aqui?

X – Isso não tem nada a ver. Você que fica me filmando o dia todo.

G – Que tal a gente resolver isso na cama?

X – Agora tá falando minha língua. – Carregou pela milésima vez o ondulado até o quarto, abriu a porta e o colocou sentado na cama.

G – Tá preparado.

X – Eu vou te virar do avesso. – E o primeiro travesseiro foi disparado, uma batalha que logo se transformou numa guerra, depois de muitas pancadas, Xande finalmente tinha conseguido ficar por cima sufocando Guizo com um travesseiro. – Admite! – Tirou o travesseiro da cara do outro.

G – Nunca. – Conseguiu inverter as posições, prendendo o mais novo contra a cama. – Por que você não admite, sabe que não vai ganhar essa briga.

X – Tá se achando de mais, eu esse tempo todo tava pegando leve com você.

G – Que? – Levou uma travesseirada vinda de sei lá onde dando brecha pro skatista se soltar e formar uma pode de defesa.

X – Eu vou te amassar filho da puta.

1 hora de muita briga depois.

X – Te amo.

G – aieoder.

X – Aé, não dá pra falar amarrado. – Tirou a fita da boca do mais velho.

G – Vai se foder.

X – Que isso meu amorzinho. Boa noite. – Beijou a testa do falso ruivo o deixando amarrado no chão.

G – Me desamarra.

X – Tô afim não.

G – Ta, eu admito, eu sou mais gay que você.

X – Me convenceu. – Desatou as cordas. Mas só por prevenção. – Não desatou as das mãos.

G – Você tá fudido na minha mão.

X – E o tô?

G – Tô?

X – Tô pouco me fodendo, boa noite.

Segredos Noturnos - XanzoOnde histórias criam vida. Descubra agora