a primeira visita

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A Maserati se encaixa perfeitamente na vaga do estacionamento do "orfanato bom Jesus", Andrew desliga o rádio que toca alguma música estranha que Neil gosta e sai do carro o trancando.

O treino de hoje havia sido cansativo, e ele não via a hora de deitar na sua cama e dormir, mas tinha isso pra fazer antes.

Quando ele se aproxima da porta e toca a campainha, um homem alto, magro de pele escura e cabelos grandes o recebe com um sorriso amigável.

- Andrew! Estávamos a sua espera, eu sou o Marcos - o homem diz sorrindo, e abrindo mais a porta.

Marcos abre espaço pra Andrew entrar, e o loiro passa por Marcos com uma saudação silenciosa, entrando no orfanato e analisando o lugar.

Não se parece com os que ele já frequentou e ele é grato por isso.

- As crianças ainda não sabem que você veio, queriamos evitar que eles ficassem ansiosos, tem um adolescente que tem um pôster seu na parede - o homem diz rindo.

Aquilo assustava Andrew as vezes, ele sabia que tinha pôsteres dele a venda, e que ele tinha fãs, mas saber que uma criança o admirava a ponto de colocar uma foto sua na parede é diferente. As pessoas diziam que ele era famoso, mas Andrew as vezes focava demais em como odiava a mídia se intrometendo na sua vida, e esquecia que havia pessoas que nem o conheciam pessoalmente e gostavam dele.

-Bom, você vai ensinar exy para as crianças antes do almoço deles e fazer uma roda de conversa pra contar da sua trajetória depois da janta, pode ser? - o homem perguntou, não se importando em levar a conversa.

Andrew afirmou com a cabeça e o homem caminhou com ele mostrando o hall.

Marcos falou por muito tempo, sobre a história do orfanato e como ele havia descoberto sua paixão em ajudar crianças, quando finalmente falou enquanto sorria:

- Você prefere que eu te mostre o lugar ou quer explorar sozinho?

- Eu vou descobrir sozinho.

- Caso alguma criança passe dos limites me chame, eles são crianças boas mas as vezes meio sem noção.

Andrew afirmou com a cabeça e foi explorar o lugar.

"***

O loiro estava cansado do homem  tagarelando, e enquanto ele caminhava pelo orfanato, o explorando, ele ligou para o seu marido, queria ouvir o seu Neil tagarelando.

- Drew? - Neil atendeu no segundo toque.

- Você sabia que esse orfanato foi fundado em 1978? -ele disse enquanto passava a mão no papel de parede antigo.

- Não, eu deveria?- Neil perguntou em um tom divertido.

- Não, pq é inútil, e mesmo assim aquele homen não parava de falar um monte de informações inúteis que eu não me importo.

- Ele deve ser um monstro drew- Neil teve a coragem de debochar.

-Ele é, ele não para de sorrir nunca. - disse com neutralidade enquanto entrava em uma sala com uma escada enorme de madeira, a escada deve ter sido bonita um dia, hoje ela parecia prestes a cair aos pedaços

Neil riu e disse:

- Ele com certeza é um alienígena drew - o ruivo riu baixo.

- Isso me dá uma desculpa para o trancar longe de mim?

- Se for fazer isso me chame, preciso de diversão.

- Não te forneço diversão Josten?- Andrew perguntou e Neil riu da provocação, Andrew gostava desse som.

o filho de Andrew e Neil Onde histórias criam vida. Descubra agora