Cinderella

166 20 20
                                    

[Bem-vindo ao último capítulo de (In)correspondido, espero que gostem <3]

[Ainda hoje postarei mais dois capítulos extras, então não percam <3]

+

+

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

+

Com a chegada da noite não trouxe alívio para ninguém, eram nove e meia e todos ainda estavam na casa de Sakura à espera de notícias sobre a amiga desaparecida. Sasuke e Naruto encontravam-se jogados no chão da sala de estar cabisbaixos, já Ino, TenTen, Hinata e Temari tiravam um cochilo no enorme sofá disposto no ambiente — Sai, por outro lado, foi o único dos amigos que foi embora. Em meio aos adolescentes, estavam os senhores Haruno que nada faziam além de se lamentar e chorar pelo ocorrido. Tsunade era a mais agitada, caminhava incansavelmente de um lado para o outro em uma tentativa de suprimir sua ansiedade e estresse.

Não havia ninguém que não estivesse abalado e muito menos tinham a menor ideia de onde Sasori poderia ter levado Sakura, o que trouxe um grande peso de impotência sobre eles, tendo em vista que, não se sentiam úteis no momento ou sabiam de algo que realmente pudesse auxiliar na investigação. Ela poderia nem estar em Konoha. Chamando a atenção dos presentes na casa, Izumi adentrou o local enquanto tentava manter sua compostura profissional mediante a situação, porém, estava sendo dificílimo realizá-lo.

— Encontrou algo Izumi? — Perguntou Mebuki com um pingo de esperança.

— Infelizmente não encontrei nada — disse a outra com tristeza. — Não posso fazer nada por enquanto, vamos iniciar as buscas amanhã cedo, já notifiquei a delegacia.

— Mas Izumi, deve haver algo que você possa fazer! — Exclamou Sasuke levantando do chão.

Izumi balançou a cabeça.

— Sinto muito Sasuke, mas não têm nada que eu possa fazer.

Sasuke encarou os próprios em desamparo, estava extremamente preocupado e se sentia dispensável por não conseguir fazer nada para ajudar naquele momento, estava apenas chorando pelos cantos como um bebê que estava perdido da mãe. De qualquer forma, o que poderia efetuar, além disso? Não era policial e sequer investigador, o que um mero estudante do ensino médio poderia fazer em um caso de sequestro?

Ainda com um peso em seu peito, Sasuke retornou a sentar-se ao lado de Naruto, que também compartilhava do mesmo sentimento de dor e preocupação. Antes mesmo que o silêncio voltasse a reinar, a porta da frente foi escancarada em um baque ensurdecedor, o que assustou todos na sala e acordou as meninas que saltaram no sofá temerosas. Então de repente Deidara atravessou a casa até a sala, ofegante e suado, ao que podia se notar, tinha corrida até ali. Ino, surpresa pela aparição repentina de seu primo, foi a primeira a se pronunciar:

(In)CorrespondidoOnde histórias criam vida. Descubra agora