Sasuke Uchiha tinha certeza de apenas uma coisa: que era loucamente apaixonado por Sakura Haruno desde que a mesma entrou na escola municipal de Konoha, mas infelizmente não chegou a tempo para declarar seu amor pela sua, consequentemente, melhor am...
[Bem-vindos a (In)correspondido. Essa história está sendo lentamente motificada, renovando a arte e a escrita para melhor apreciação dos leitores <3]
[(In)correspondido será lançado aos poucos, por tal motivo, peço a paciência de todos]
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A caixa de som ecoava em um alto som uma música eletrônica qualquer que já começava a irritar Sasuke. Assim como as luzes coloridas que piscam sem parar, atrapalhando um pouco a visão dos presentes naquela festa, o que dava-lhe uma enorme vontade de arrancar os seus próprios olhos e queimá-los. Sasuke encontrava-se sentado no sofá da casa do dono da festa — alguém que nem ao menos conhecia, pois Naruto o arrastou até ali — e de seu lugar conseguia enxergar perfeitamente Sakura com seu namorado, o Sasori.
Nota Mental: lembrar de nunca ser levado facilmente pelas manipulações de Naruto; pensou o rapaz. Não queria estar naquele lugar e tudo era culpa de seu amigo escandaloso que o subornou alegando que Sakura iria até essa festa.
Apesar de existirem coisas piores de se presenciar, Sasuke afirmou para si mesmo que uma delas era ver a garota que é apaixonado há tempos estar com outro. Doía. Machucava mais ainda quando a pessoa que seu amor estava não era boa e nunca seria, temia e implorava para que o dia em que encontrasse Sakura chorando por seu namorado nunca chegasse. Franzindo o cenho em desgosto com seus pensamentos, Sasuke virou o resto do refrigerante que bebia e amassou o copinho de plástico, o jogando em um lixo próximo. Não queria ficar bêbado como alguns conhecidos, visto que: iria voltar sozinho, as aulas começarão em breve e definitivamente não pretendia iniciar mais um ano na escola deste modo.
Enquanto caminhava naquele mar de adolescentes, seu olhar buscava por Naruto, o avisaria que já estava indo embora. Acabou por o encontrar em um canto da sala conversando com Shikamaru.
— Ei, idiota, tô pensando em ir embora, tem que levar alguém pra casa?
Era comum do grupo cuidarem uns dos outros, em função disso, quando todos iam para lugares com bebidas alcoólicas disponíveis, sempre combinavam que algumas pessoas ficassem sóbrias para levar aqueles que estiverem em um pior estado para casa. Visando evitar que qualquer mal acometesse a ninguém.
— Não tem ninguém, não — disse Naruto por fim.
— Parece que hoje todos decidiram se comportar — resmungou Shikamaru.
— Ninguém quer ir com ressaca para a escola amanhã.
O assunto morreu ali, dando brecha para Sasuke se despedir e sair daquela festa. No mesmo momento em que caminhava até seu carro, uma mão tocou em seu braço suavemente, fazendo-o estancar no lugar e prontamente se virando para saber de quem se tratava. Sakura ofereceu-lhe um sorriso amistoso, parecendo um pouco tímida pela intromissão repentina.
