Vasto, bonito e pungente, sua superioridade deprimente.
O medo que amplifica e afaga, da solidão uma companhia frequente.
O peito em brasa chora, inflando- se com um vazio crescente.
Os lábios engolem grossas palavras, restos de um sentimento ausente.Seu âmago em angústia gritante chama por auxílio com veemência:
- Lhe peço com fervor, ajudá-me, ó ser de tamanha onipotência!
O silêncio lhe aflige mais que qualquer mal em sua abrangência.Um erro jamais passa batido, tamanho é o peso em sua consciência.
Dilacerada a alma chora por clemência.
Desejando jamais ter abusado de sua competência.
- Perdoai-me de tal negligência!Seu fim se aproxima; lentamente a culpa vem lhe adentrando.
A dor nada ajuda, só está corroborando.
O mundo todo caiu, mas o globo continua girando.

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introspecções de uma mente em caos.
ŞiirUma coletânea de poemas feito em momentos em que meus pensamentos foram tão intensos que se não escritos poderiam ter me sufocado. De temas aleatórios, podendo tratar de amor, solidão, ansiedade e até ser baseados em alguma obra fictícia que me toco...