Capítulo 7 - Velho e Novo Costume

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Ele me levou até um sofá que ficava um pouco oculto de toda festa. Ficamos nos encarando pelo que pareceu uma eternidade, já desconfortável eu resolvi quebrar o silêncio.

- E então, ótima festa. - disse sem graça.

Ele não respondeu, permaneceu me encarando, analisando cada superfície de minha face. Deve ter percebido que já estava de saco cheio porque resolveu abrir a boca.

- Bem... Nós tivemos uma apresentação um pouco estranha, sabe? - ele parecia nervoso, por que ele estaria nervoso?
- Concordo, aquilo foi... diferente. - Eu também estava nervoso?
- Vi que se tornou amigo do Pietro, ele contou que eu fui um babaca com ele? - concordei com a cabeça. - Eu tô completamente arrependido. - ele completou.
- Não é a mim que você deve desculpas. - estava me levantando quando ele pegou em minha mão e me olhou.
- Eu vou te conquistar, farei de tudo, quero te conhecer e desejo imensamente que você me conheça melhor, espero um dia ter uma chance. - agora eu o analisava.
- Boa sorte Sal. - e me retirei.

Ao encontrar os meninos, fiz questão de atualizá-los do ocorrido, Pietro me encarou bem e sem aviso, me abraçou.

- Agora vamos beber! - gritei.

Foram minutos, horas, não sei. Bebemos tequila, caipirinha e muita vodka. Eu já não sabia o que estava fazendo e quem é que ligava para isso?

Dançamos, tiramos fotos, nossos copos nunca estavam vazios e chegou um momento da festa que senti que precisava beijar alguém.

Eu já tinha beijado um garoto antes (duas vezes). Aquilo me deixara confuso, será que gostava de garotos? Agora eu teria a total certeza! Me virei ao Pietro e cheguei ao pé de seu ouvido para que ele pudesse me ouvir.

- Eu quero ficar com alguém. - gritei.

Ele processou cada palavra dita por mim, piscou os olhos depressa e sorriu.

- Fique aqui que eu já volto. - e foi em direção ao mar de gente que tinha na festa.

Eu bebi, dancei e já havia ido até ao banheiro, meu estoque de paciência havia sido gasto com o Sal, quanto mais tempo o Pietro me faria esperar? Acho que não muito, vislumbrei a cabeleira loira de meu amigo se aproximando, ele trazia contigo um garoto moreno de cabelos castanhos e um sorriso estonteante.

- Pablo, este é o Ivan. - ele apontou ao boy magia. - e Ivan, este é o meu amigo Pablo, ele é novo na Academia, o que você acha em sair e mostrar o lugar a ele? - disse com um tom malicioso.

Ivan pareceu gostar da idéia, estendeu sua mão e a ofereceu para que eu a pegasse. Ele me conduziu a saída do quarto, ele chamou o elevador e ao entrarmos, ele apertou o botão para o terraço.

No terraço o ar era mais puro e a brisa do vento era refrescante, eu não sei se foi o vento ou talvez a situação, mas naquele momento eu me sentia sóbrio.

Ivan nos conduziu até um pequeno sofá que tinha no canto, eu o olhava e a cada detalhe daquele garoto era fascinante, ele era uma delícia.

- Você não é daqui. - sorriu. - és de onde?
- Sou do Rio de Janeiro, meus pais cansaram de mim. - brinquei.
- Parece que temos pais diferentes, tive que brigar feio com os meus para vir pra cá.
- Você também é do terceiro ano como o Pietro? - eu perguntei.
- Sim, fomos dupla de laboratório durante o primeiro ano. - ele não parava de sorrir.
- Dupla só no laboratório? - eu precisava saber.
- Sim. - ele pareceu se envergonhar. - ele estava na do Saulo.
- Grande erro. - Eu disse.
- Tenho que concordar com você. - após dita essas palavras, ele se aproximou e me beijou. No início foi um beijo calmo, como se ele estivesse sondando toda a minha boca, depois foi se intensificando e cada vez mais eu o tinha perto de mim.

Ivan tirou sua blusa e sem nenhum aviso puxou meu moleton e depois a blusa que eu tinha por baixo. Seu beijo era quente, intenso era suas carícias.

Ele agora beijava meu pescoço e o chupava como um vampiro, aquilo tava me deixando louco, pude sentir em meio as minhas pernas um volume se formar. Tão grande era o meu prazer que agora eu soltava leves gemidos, a língua daquele garoto passeava pelo meu corpo e brincava com os meus mamilos.

Minha mente estava em outro lugar, tamanha era a viagem que não o vi abrir o fecho de minha bermuda e aos poucos descer o zíper. Com as duas mãos puxou minha bermuda até me ter apenas de cueca em sua frente. Ele massageava meu pênis e com delicadeza me pôs de bruços no sofá.

Eu havia ficado gelado, não tinha idéia do que ele ia fazer. Acho que ele percebeu o meu nervoso, pois beijou o meu ombro e disse:

- Se você não quiser a gente pode tentar uma outra coisa.
- O que você tem em mente? - estava curioso.

Ivan foi beijando cada canto de minha costa até chegar ao meu cofrinho, empinei a bunda e logo depois de tirar minha cueca ele chupou com vontade o meu cu. OMG! O que era aquilo? Eu estava no céu. Que sensação era aquela? Se antes eu estava excitado agora eu atingia um novo nível de êxtase. Agora sua língua fazia movimentos de vai e vem, ao olhar para trás vi que ele se masturbava e ao mesmo me chupava como nunca, achei que ter alguém me sugando daquele jeito seria estranho, mas agora estava mais que confortável, estava adorando.

Achei que era hora d'eu tomar alguma atitude e tentar retribuir todo o prazer que Ivan me proporcionara.

Me pus de pé e o puxei para se sentar. Com calma pousei em seu colo e o beijei. Seus braços fortes me envolviam e seu pau roçava em minha bunda. Eu não estava pronto para tê-lo dentro de mim, mas sabia que podia fazer mais uma coisa por ele.

Me agachei diante dele e com a mão direita peguei em seu pau. Devagar eu o punhetava e sem pensar direito pus seu pau em minha boca. Eu tinha uma leve lembrança de como fazer aquilo, devia tudo a horas assistindo pornô. Ele gemia alto e tudo indicava que ele gozaria. Voltei a sentar em seu colo e com a mão esquerda eu me punhetava.

Ivan havia me erguido com força e me posto deitado no sofá e não demorou a se juntar a mim. Me beijou com calma e como um espasmo nós gozamos juntos.

Ficamos ali deitados, sem roupa e nos acariciando. Ivan era um garoto complemente fofo, me contou sobre a família, esportes que praticava e o quanto era fissurado em reality shows. Eu partilhei com ele algumas memórias de minha infância, minhas vitórias em campeonatos de patinação e as peripécias que já havia feito para ser expulso de tantas escolas.

Alguma coisa me perturbava, notei que era o sol dando sinais de vida. Pera, sol? Eu só podia ter caído no sono. Catei as minhas roupas que estavam espalhadas e as vesti. Sem exitar, eu fugi.

Espero que curtam esse capítulo e não esqueçam de comentar.

Trilha do capítulo: Beyoncé - Drunk in Love (Popeska Remix)

Academia Quentin (EM CONSTRUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora