Capítulo 13

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Lucifer ON

Passo não sei nem quanto tempo dirigindo sem rumo para tentar esfriar minha cabeça, pois não sei como mas meu irmão mais velho sempre consegue me tirar do sério e me fazer duvidar das coisas, mas dessa vez não irei deixar ele me manipular. Clara é a primeira coisa boa que me acontece em séculos e não irei fasta-la de mim só por ser uma criação do meu pai.

Apesar de Uriel ter jogado que a pequena humana é uma criação do nosso pai, não irei cair no papo dele, afinal o mesmo só disse isso para que eu me afaste dela e volte para o inferno, mas como cansei de fazer parte do teatrinho celestial de papai, irei seguir minha vida como quero e de quebre provocar o todo poderoso. Sei que meu pai não ira gostar nada do meu namoro com Clara, afinal ele enxerga a terra os humanos como um experimento bem sucedido, tanto é que prefere eles do que aos seu próprio os filhos.

Desde que papai criou a terra e a humanidade, ele passou a dedicar todo seu tempo ao seu novo projeto que se esqueceu dos seus próprios filho, o amor que ele passou a sentir pela humanidade é tão grande que aos poucos mamãe foi pegando raiva da terra e descidiu acabar com o brinquedinho do marido criando o tão famoso dilúvio. Mas papai descobriu seus planos e avisou Noé que criou a arca salvando a humanidade, desde então meus pais vivem em um pé de guerra, se você ouvirem um trovão ou uma tempestade de madrugada não se assuste pois é apenas mais umas das mulheres brigas celestiais dos meus pais.

Muitos dos meus irmãos não gostam muito dos humanos por ciúmes, afinal nosso pai prefere vocês do que nós, confesso que no início eu também desprezava a humanidade, então descidi armar uma rebelião de anjos e tomar o poder do meu pai, assim eu poderia destruir a terra. Mas como todos sabem meu plano deu completamente errado e fui expulso de casa e mandado para o inferno, durante o tempo que fiquei lá aprontei algumas coisas que meio que estragaram os planos do meu querido pai, mas aos poucos percebi que os humanos não tem culpa do papai preferir a eles, então descidi não destrui-los.

Bom a conversa com vocês ou sei lá se estou falando está boa, mas vamos voltar ao roteiro afinal já esta quase na hora de buscar minha pequena humana na escola e eu ainda estou aqui dirigindo sem rumo. Faço todo meu caminho de volta para casa e assim que entro novamente na cidade vou direto para escola de Clara, minutos depois chego e estaciono meu carro do outro lado da rua, em seguida saio do veículo e fico encostado no mesmo esperando minha pequea humana.

Depois de alguns minutos escuto o barulho irritante do sinal e logo vários adolescentes começam a sair do prédio, então percebo muitas garotas humanas me olhando com interesse mais não dou a mínima para elas, afinal nenhuma delas são a minha garota e nenhuma delas possui a beleza que minha Clara tem. Depois de alguns minutos vejo a pequena humana vindo até mim junto com uma outra garota que presumo ser sua amiga.

Clara: oi Luci - fala sorrindo para mim

Lucifer: olá minha pequena humana - falo lascando um selinho em seus lábios e ela cora me fazendo sorrir

Clara: é Luci essa é a Monique minha melhor amiga - fala indicando a gorota - e amiga esse é meu namorado Lucifer

Lucifer: olá humana Monique - falo olhando sério para ela

Monique: aí oi Lucifer, esse é mesmo o seu nome? Você costuma a agir como o Lucifer da série? Espera você se inspira na série para agir dessa maneira? - fala tudo de uma vez

Lucifer: a sua amiga é maluca? - falo olhando para minha namorada que sorri - acho que meu pai esqueceu de colocar neuroneos nela

Clara: também acho, ele é doidinha - fala rindo - mais tudo bem se ela for com a gente, os pais dela saíram da cidade levando as chaves e a deixaram do lado de fora da casa 

Lucifer: tudo bem, vamos lá - falo abrindo a porta do carro para minha garota que sorri entrando no veículo - vamos lá humana maluca

Monique: está falando comigo? - pergunta me olhando

Lucifer: você esta vendo outra maluca aqui? - pergunto sorrindo e ela me mostra a língua

Assim que a amiga da minha pequena humana entra no carro faço o mesmo, então começo a dirigir até minha casa. Minutos depois chegamos e assim que entramos escutamos meus demônios discutindo enquanto colocavam a mesa para o almoço.

Fomos até eles e acabei com a discussão dos dois mostrando disfarçadamente meus olhos vermelhos para eles que ficaram calados no mesmo segundo, em seguida eles comprimentaram Clara que apresentou sua amiga doida para eles. Minutos depois estávamos todos sentados comendo e minha pequena se surpreendeu com o tempero de Kai, afinal foi ele quem preparou nosso almoço.

Enquanto comíamos conversamos sobre nossa boate, e todos adoram o nome que Clara escolheu para a mesma, quando terminamos de comer deixei Monique na sala com os demônios e levei minha Clara até meu quarto pois nescecito ficar um tempo a sos com ela. Assim que entramos no quarto a prensei contra a porta e tomei sua boca em um beijo intensos, que paramos minutos depois para que ela possa respirar, mais por mim eu teria continuado beijando ela.

Clara: está tudo bem? Estou te achando um pouco estranho hoje - fala levando suas mãos até meu rosto

Lucifer: depois conversamos, agora eu só preciso de você - falo a beijando novamente

Sem quebrar o beijo, a pego no colo e a levo até minha cama, então coloco Clara deitada sobre a mesmos e intensifico mais o beijo. Logo tivemos que nos separar novamente, então fui descendo beijos por todo seu corpo enquanto tirava suas roupas lentamente e por incrível que pareça minha pequena não disse nada, só me deixou continuar a despi-la.

O anjo caídoOnde histórias criam vida. Descubra agora